sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Brasil está na rota dos espanhóis

Mercado Imobiliário

São Paulo, 26 de Fevereiro de 2009 - A Veremonte Participações, holding liderada pelo investidor espanhol Enrique Bañuelos, comunicou, na última quinta-feira, a aquisição de 62,13% do controle da incorporadora imobiliária Abyara. "A Veremonte não é um fundo. Não pretende captar recursos aqui no País, nem vender cotas. A ideia é canalizar investimentos estrangeiros para o Brasil, principalmente de Londres, Espanha e do Oriente Médio, entre eles, Dubai", afirma Marcelo Paracchini, presidente da Veremonte. Ele acrescenta que a empresa não pretende participar do dia-a-dia das companhias em que tem participação. "Por exemplo, na compra da participação na Agra [eles têm 6,6%], nós participamos da aquisição, mas hoje a gente não está no management nem no conselho dela", explica.

O aporte, a ser feito, chega a R$ 100 milhões. Sob a nova gestão, o nível de endividamento da Abyara passa de 124% para 52% em relação ao seu patrimônio líquido. Hoje a companhia possui uma carteira de recebíveis de R$ 1,2 bilhão.

O primeiro alvo da Veremonte foi o mercado imobiliário brasileiro, porque é o setor em que Enrique Bañuelos tem a maior expertise. Segundo Paracchini, Bañuelos possui uma série de investimentos em diversos países, como Estados Unidos, Espanha e conhece bastante a Rússia, e por isso mesmo tem muito conhecimento para investir no Brasil. O presidente da Veremonte revela que está de olho em oportunidades em infraestrutura, energia, alimentos e bens de consumo no País. "São setores que dependem apenas do mercado doméstico", explica.

"Não houve subprime no Brasil, o que houve foi uma certa bolha de IPOs de empresas no mercado doméstico", afirma. Portanto, o País pode sair bem da crise. "Nos Estados Unidos, as pessoas têm tudo - carro, casa e todos os tipos de bens de consumo - e em tempos de crise, elas não consomem. No Brasil, por necessidade e pela cultura aspiracional, as pessoas querem comprar. É um mercado enorme, de 200 milhões de habitantes, com crescimento demográfico e de renda."

Costa do Sauípe

O primeiro investimento no Brasil poderia ter sido outro: na Costa do Sauípe. "Disseram que a gente tinha desistido de comprar a Costa do Sauípe no dia da assinatura dos papéis. Na verdade, podia ter acontecido isso, não tem problema algum. Mas não foi assim." Paracchini conta que a Veremonte desistiu três semanas antes do negócio. Um escritório de advocacia fez uma "due diligence" - análise legal dos papéis - e a partir disso viram que não dava para fechar negócio naquele momento.

"Continuamos interessados e espero que os pontos que foram levantados durante a due diligence sejam trabalhados e que a gente consiga fechar o negócio em breve." Mas ele adianta que não estão em negociação no momento. Na época, o valor da operação girava em torno de R$ 170 milhões, preço que deve ser reajustado para baixo, uma vez que todos os ativos, segundo ele, sofreram depreciação. Confira abaixo os principais trechos da entrevista.

Gazeta Mercantil - Por que decidiram pela compra da Abyara e não de outra empresa?

Da metade do ano para o fim de 2008, nós procuramos vários players e decidimos fazer investimentos na Agra - hoje temos participação de 6,6%. Essa participação gerou uma aproximação com o management da empresa. Nós gostamos muito do modelo de negócios e da seriedade. Quando eles nos apresentaram o caso da Abyara, nos sentimos muito confortáveis em comprá-la, porque sabíamos que eles conheciam muito bem a companhia. A Abyara é uma empresa que estava com problemas de liquidez seriíssimos e os bancos ajudaram bastante. A gente conseguiu restruturar a dívida e por isso temos agora uma nova companhia. A companhia que nos foi vendida não é a mesma que existe agora. Gastos de pessoal, por exemplo, foram reduzidos enormemente: passaram de 450 funcionários - porque a empresa esperava um crescimento que não ocorreu - para 150. O endividamento bancário, de curto prazo, até 2009/2010, era de R$ 430 milhões, deste total, R$ 300 milhões já estavam vencendo. A Abyara, como uma empresa do setor imobiliário, é uma das melhores do mercado. Por ela ter tido DNA de brooker e ter trabalhado para diversos incorporadores, aprendeu o que é certo e é capaz de antecipar tendências. O problema dela era financeiro. A empresa se alavancou muito esperando um crescimento que não aconteceu. Fez um IPO de R$ 200 milhões e comprou quase R$ 1 bilhão em terrenos. Além disso, a Abyara achou que os mercados de crédito e de capitais ficariam abertos para sempre, e eles se fecharam.

Gazeta Mercantil - Qual foi a solução financeira encontrada?

Sentamos com os bancos e negociamos a dívida. Uma parte foi feita em ações de terrenos, outra em projetos e também houve alongamento da dívida. Então a enorme necessidade de caixa que a gente tinha para este ano foi postergada por três anos. A partir daí, faremos pagamentos semestrais por três anos. Isso deu folga de caixa para a companhia, que vai deixá-la numa situação muito confortável.

Gazeta Mercantil - Qual é a posição do Brasil frente a outros mercados durante a crise?

Antes da crise, o Brasil competia com todos os outros mercados. Hoje não há tanta competição. Para o investidor ocidental, principalmente europeu e americano, a comparação com os outros países do grupo Bric - Brasil, Rússia, Índia e China -, o País sai na frente, por causa da cultura ocidentalizada, solidez no sistema financeiro e no marco regulatório, além de um sistema político estável. Antes já existia o segmento em que a gente trabalha hoje? Sim, até porque tinha mais dinheiro para investir. Hoje há menos competição. Mesmo com a crise, ainda há muitos empresários capitalizados que estão procurando onde investir.

Gazeta Mercantil - Com a compra, como fica a participação dos minoritários?

A ideia do tag along é que, quando houver compra do controle, o minoritário não seja prejudicado e que receba o mesmo tratamento dos controladores. Até hoje não houve nenhum desembolso para os controladores, porque o nosso acordo foi pagar R$ 1,20 por ação e temos cinco anos para pagar. Hoje [ontem] a ação está valendo R$ 2,04. Mas é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) que vai decidir o que a gente deve fazer, se faz uma OPA (Oferta Pública de Aquisição) ou não. Outra coisa, a gente não vai desembolsar agora se podemos fazer isso só daqui a cinco anos. Até lá, as ações para os minoritários saem por R$ 0,80, por causa dos 15% de reajuste, sendo que hoje está R$ 2,04. Mas aí é que está. O minoritário ficou na empresa até agora deve continuar. A gente calcula que a rentabilidade de um empresa de real estate seja 0,8% do valor da ação. Hoje ela vale R$ 6 e a gente espera que elas cheguem a R$ 4,80.

Gazeta Mercantil - E o que significa a cláusula de desistência?

É um mecanismo legal, mas que a gente acha que não vai utilizar. Até porque ela perde a validade se fizermos distribuição de dividendos, o que eu espero que vá ocorrer dentro de cinco anos.

(Gazeta Mercantil/Relatorio - Pág. 1)(Natália Flach)
Atividade da construção cai 1,1% em janeiro na Argentina

da Efe, em Buenos Aires 27/02/2009 - 17h29

A atividade do setor da construção na Argentina registrou em janeiro uma queda anualizada de 1,1%, acumulando três meses consecutivos em baixa, informou hoje o Indec (Instituto Nacional de Estatística e Censos). No entanto, o Indec disse em comunicado que a construção registrou em janeiro uma alta de 6,7% em comparação com o mês anterior.

A superfície dedicada à construção, medida pelos pedidos de permissões para edificar, experimentou uma queda anualizada de 31,5%, e de 17,2% em comparação com dezembro. No ano passado, a atividade da construção acumulou uma alta de 5% em relação a 2007, embora tenha sofrido uma baixa anualizada de 38,2% na superfície de edificação.
Gafisa e Odebrecht encerram parceria voltada a imóvel para baixa renda
Valor Online
27/02/2009 19:33

RIO - A Gafisa e a Odebrecht Empreendimentos Imobiliários (OEI) encerraram a parceria para prospecção, desenvolvimento, construção, incorporação, gestão financeira e imobiliária e comercialização de empreendimentos imobiliários em todo o país. De acordo com fato relevante enviado pela Gafisa ao mercado, a união tinha como foco imóveis residenciais com mais de mil unidades, para o segmento de baixa renda. As duas empresas encerraram, com isso, a sociedade na Bairro Novo Empreendimentos Imobiliários, que teve o acordo de acionistas rescindido.

"Os empreendimentos imobiliários que vinham sendo conduzidos em conjunto entre as partes passam a sê-lo separadamente, cabendo à Gafisa o desenvolvimento do Empreendimento Imobiliário Bairro Novo Cotia e à OEI os demais empreendimentos da extinta parceria, além da operação da Bairro Novo", diz o texto.

(Valor Online)

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

La Fundación Astroc cesará su actividad a partir de abril/08
EL PAÍS - Valencia - 01/03/2008

La Fundación Astroc, creada por el empresario Enrique Bañuelos, cerrará sus puertas en abril, según desveló ayer el periódico Cinco Días. El propio empresario, impulsor de la inmobiliaria Astroc, estaba financiando la fundación después de que en la salida a bolsa de la empresa en 2006 la Comisón Nacional del Mercado de Valores mostrara su oposición a que parte de los beneficios de la compañía se destinaran a esa institución de carácter cultural.

Los edificios en los que se asentaba la fundación, que tenía sedes en Valencia, Madrid y Mallorca, fueron comprados a Astroc por Bañuelos a través de la empresa CV Capital, en unas operaciones que fueron presentadas como parte del negocio declarado en 2006, lo que enmascaró la situación económica real de la compañía, cuyos resultados eran inferiores.

Tras conocerse estas operaciones, las acciones de la compañía se precipitaron de 70 a 10 euros por título, provocando el cambio en la gestión de la empresa, ahora dominada por los grupos Rayet y Nozar con el nombre de AFIRMA.

La Fundación Astroc patrocinó varias exposiciones y equipos deportivos. En ese sentido tuvo una estrecha relación con el Instituto Valenciano de Arte Moderno (IVAM) a través de su directora, Consuelo Ciscar, que coincidió en el tiempo con que su marido, Rafael Blasco, como consejero de Territorio y Vivienda del Gobierno valenciano, impulsó las políticas de recalificaciones de suelo en las que participó Astroc. La fundación llegó a organizar una paella en Nueva York para 20.000 personas como acto de presentación.
El fiscal imputa por usar información privilegiada a Bañuelos
LL. P. - Barcelona - 25/02/2009
ELPAIS.com Edición impresa Economía

La Fiscalía Anticorrupción ha imputado al fundador de la inmobiliaria valenciana Astroc, Enrique Bañuelos, por un presunto uso de información privilegiada en la oferta pública de adquisición (OPA) de Martinsa sobre Fadesa en septiembre de 2006. Según la querella, admitida a trámite por el Juzgado número 22 de Barcelona, Bañuelos no se benefició directamente de la información. La fiscalía señala que fue la vicepresidenta de Abertis y antigua consejera de Astroc, Carmen Godia, quien obtuvo unas plusvalías de 3,5 millones de euros por la operación.

El fiscal relata que Bañuelos se reunió con representantes de Morgan Stanley y el ex presidente de Fadesa, Manuel Jove, a lo largo de septiembre de 2006 para la compra de la inmobiliaria gallega, por la que también pujaba Fernando Martín. Según informó ayer El Mundo, el 27 de septiembre Manuel Jove comunicó por teléfono a Bañuelos que no le vendía la empresa.

Entre los días 26 y 27 de septiembre, la sociedad BCN Godia realizó dos contratos con BBVA de equity swaps (opciones) sobre acciones de Fadesa. La OPA se comunicó a la Comisión Nacional del Mercado de Valores el 28 de octubre, y la sociedad, controlada por su hermana Liliana Godia, obtuvo 3,54 millones.

El fiscal considera que Bañuelos adquirió "información privilegiada" y "penalmente relevante" sobre la OPA a lo largo de la puja, que luego derivó "a un tercero". La querella recuerda que la empresaria catalana accedió al Consejo de Administración de Astroc el día siguiente de la primera reunión entre Jove y Bañuelos. Y por último, considera que entre la sociedad de Godia, G3T, y la de su hermana, BCN Godia, hay vínculos y relaciones que indican "su devenir financiero común".

La empresaria negó cualquier relación con el presunto uso de información privilegiada en la OPA de Martinsa sobre Fadesa, informa Europa Press. Su abogado aseguró en un comunicado que Godia no tiene vínculos con BCN Godia.
POR UN 'PELOTAZO' DE 3,5 MILLONES CON ACCIONES DE FADESA
ANTICORRUPCIÓN ACUSA A BAÑUELOS POR USAR INFORMACIÓN PRIVILEGIADA
El juez admite una querella contra el fundador de Astroc

Actualizado martes 24/02/2009 08:43

EL MUNDO
Cristina Caballero

Madrid.- De la gloria de Forbes a los tribunales de Justicia. El fundador de Astroc, Enrique Bañuelos, que hace dos años aparecía en la lista de los multimillonarios elaborada por la revista estadounidense, está siendo investigado por un presunto uso de información privilegiada, tipificado como delito en el artículo 285 del Código Penal.

En la querella, a la que ha tenido acceso EL MUNDO de fuentes jurídicas, está interpuesta por la Fiscalía Anticorrupción. En ella, también está acusada Carmen Godia, vicepresidenta de Abertis y ex socia de Bañuelos en Astroc.

La Fiscalía acusa a los querellados de haber obtenido un beneficio ilícito de 3,5 millones de euros al comprar acciones de Fadesa justo un día antes de que Martinsa lanzara una Oferta Pública de Adquisición (OPA) de acciones sobre ella. Bañuelos se habría valido de la información privilegiada que obtuvo de primera mano para enriquecerse ilegalmente. El juez ha citado a declarar a Godia y Bañuelos el 18 de marzo.

Los hechos investigados datan de septiembre de 2006, cuando dos días antes de la presentación de la OPA de Martinsa sobre Fadesa, Carmen Godia, a través de una sociedad llamada BCN Godia, contrató con BBVA dos operaciones financieras a futuro denominadas equity swap sobre acciones de Fadesa. El beneficio neto derivado de la revalorización de las acciones en esos contratos ascendió a 3,5 millones de euros.
Hoy comienzan a cotizar las nuevas acciones de AFIRMA procedentes de su ampliación de capital

MADRID, 26 Feb. (EUROPA PRESS) -

Las nuevas acciones de AFIRMA emitidas en una reciente ampliación de capital comenzarán hoy jueves a cotizar en las bolsas de Madrid, Barcelona, Bilbao y Valencia.

La Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV) verificó ayer la admisión a contratación efectiva de las 978,66 millones de nuevas acciones del grupo inmobiliario.

Asimismo, en la jornada de ayer se levantó la pignoración de 48,91 millones de acciones que determinados accionistas de la empresa, fundamentalmente el grupo Rayet, tenían otorgadas frente a las entidades financieras que otorgaron el préstamo sindicado. Los títulos dejan de figurar como garantía una vez que se han cumplido los permisos de otorgamiento de garantías que tenía asumidos la sociedad frente a dichas entidades.

Tras esta ampliación de capital, el accionariado de AFIRMA quedó controlado por Rayet, que tendrá un 55% del capital. El resto de socios de referencia serán Vicente Cotino Escribá, con un 25%; Caixa Galicia (4%), Pontegadea (Amancio Ortega) 3%; EL FUNDADOR DE LA EXTINTA ASTROC, ENRIQUE BAÑUELOS (3%) y Nozar (2%).

El capital social de AFIRMA tras la ampliación quedará fijado en 256,02 millones euros, representado en 1.280,14 millones de acciones. Según la empresa, la ampliación ha permitido fortalecer su situación patrimonial.
UBS pone al frente de la entidad al ex consejero delegado de Credit Suisse tras la dimisión de Rohner

ZURICH, 26 Feb. (EUROPA PRESS) -

El consejo de administración de UBS, una de las mayores víctimas europeas de la crisis financiera y que ha necesitado respaldo del Gobierno para afrontar las turbulencias, ha designado al ex consejero delegado de su rival, Credit Suisse, Oswald J. Grübel, como nuevo máximo ejecutivo de la entidad en sustitución del dimitido Marcel Rohner.

Grübel, que abandonó el mismo puesto en Credit Suisse hace año y medio, tomará las riendas de UBS de manera inmediata y se convierte en el tercer consejero delegado de la entidad helvética en apenas dos años.

UBS registró en 2008 las mayores pérdidas de la historia por parte de una compañía suiza al sufrir 'números rojos' de 19.697 millones de francos suizos (casi 13.090 millones de euros), lo que supone más del triple que en 2007.

Asimismo, la entidad helvética se encuentra envuelta en un proceso judicial en EEUU relativo a su presunta colaboración con la evasión fiscal de ciudadanos estadounidenses y en el que se ha puesto nuevamente en tela de juicio el secreto bancario suizo.
El 100% de los catálogos de viajes son "fraudulentos"

MADRID, 26 Feb. (EUROPA PRESS) -

Un estudio elaborado por la Organización de Consumidores y Usuarios (OCU) revela que la práctica totalidad de los catálogos de las agencias de viajes tradicionales analizados por la asociación son "fraudulentos", fundamentalmente por admitir, en viajes combinados, gastos de cancelación del 100% del billete de avión.

En un comunicado, la OCU destaca que algunas agencias de viajes cobran gastos de cancelación mayores a los estipulados en la legislación, algo que califica de "ilegalidad evidente y denunciable".

Asimismo, muchos de los catálogos analizados por la OCU omiten información básica en el documento de reserva como no desglosar los gastos de gestión o no detallar los servicios contratados en el momento de la compra o los derechos del consumidor, incumplimientos que la organización ha denunciado ante la Comunidad de Madrid.

El objetivo del estudio era averiguar si existían diferencias significativas entre las agencias de viajes tradicionales y las 'online' para un mismo destino y comprobar la calidad del servicio y si se aplican correctamente las comisiones por cancelación.

Según ha podido comprobar la organización, para un mismo destino la diferencia de precio ofertado puede ascender a 710 euros en el caso de un viaje combinado entre dos agencias de Barcelona, mientras que en Madrid la diferencia puede suponer 372 euros. De igual forma, un viaje entre dos ciudades en Valencia puede alcanzar una diferencia de 543 euros, frente a los 68 euros de diferencia de diferentes ofertas para viajar en Sevilla.

Una de las principales conclusiones del estudio es que las agencias de viajes tradicionales tienen una oferta más amplia y flexible, mientras que las de Internet no suelen ser tan adaptables, aunque tiendan a ser un poco más baratas.

"La flexibilidad de las ofertas de Internet para los viajes combinados suele estar restringida, de hecho en algún caso no se puede elegir las fechas de las vacaciones, su duración, el vuelo o el número de personas", señalan desde la OCU.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

INVESTIGADO POR ANTICORRUPCIÓN
Bañuelos niega que tuviera información privilegiada de la OPA de Martinsa sobre Fadesa

Actualizado miércoles 25/02/2009 17:05 Europa Press

Madrid.- Enrique Bañuelos, fundador de la inmobiliaria Astroc, actual Afirma, ha negado la acusación de la Fiscalía Anticorrupción de que utilizara información privilegiada para obtener un beneficio ilícito de la exitosa OPA que Martinsa lanzó sobre Fadesa.

"No disponía de información privilegiada que pudiera transmitir a terceros", argumenta un comunicado público de Bañuelos en el que el empresario defiende su inocencia.

Bañuelos hace una serie de puntualizaciones sobre la querella presentada por la Fiscalía de Barcelona, dependiente del Tribunal Superior de Justicia de Cataluña, que le llama a declarar como imputado junto con otras tres personas que presuntamente obtuvieron un beneficio de 3,5 millones de euros.

El empresario critica haber tenido conocimiento de esta querella por los medios de comunicación, "lo que supone una clara situación de indefensión jurídica" y un "atentado" a su imagen y honorabilidad, y deja claro que la querella excluye su participación en cualquier acto de enriquecimiento ilícito propio.

Además, afirma que de todos los contactos y reuniones mantenidos dio "puntual información" a la Comisión Nacional del Mercado de Valores (CNMV), y asegura que no conoce ni ha visto nunca a Liliana Godia Bull, ni a Xabier Amat ni a Jorge Gracia, "los dos abogados querellados por la supuesta información privilegiada en la que se me implica".

Todos ellos declararán el próximo 18 de marzo ante el juez Juan Emilio Vilá. Los otros tres imputados son Carmen Godia, por su condición de administradora de la sociedad G3T, que posee el 5% de las acciones de Astroc y pertenece al grupo BCN Godia; el director financiero de BCN Godia, Jorge Gracia Silvestre, y el abogado y apoderado del Grupo Javier Amat Badrinas, del bufete barcelonés Amat i Vidal-Quadras, según el auto.

Carmen Godia también ha negado cualquier relación con la presunta utilización de información privilegiada. En un comunicado, el representante legal de la actual vicepresidenta de Abertis, Pablo de Ferrater, aseguró que su defendida "no ha adquirido acciones de Fadesa que le hubieran proporcionado una revalorización o beneficio de 3,5 millones de euros", tal y como figura en la querella.

Además, De Ferrater afirmó que "Godia Bull no es, ni ha sido, accionista, administradora ni tiene vínculo alguno con la mercantil BCN GODIA, sociedad de su hermana Liliana Godia Guardiola".

Fadesa vendió sus acciones a Matinsa tras desestimar la oferta de Astroc y la OPA "supuso una revalorización, con un beneficio de 3,5 millones de euros" para las acciones de Fadesa de la que se beneficiaron supuestamente los imputados.

La querella considera que los hechos fueron constitutivos de un delito de uso de información privilegiada tipificado en el artículo 283 del Código Penal castigado con penas de cárcel de entre uno y cuatro años y multas que podrían triplicar el valor del beneficio obtenido en la operación.
El fiscal imputa por usar información privilegiada a Bañuelos
ELPAIS.com > Economía LL. P. - Barcelona - 25/02/2009


La Fiscalía Anticorrupción ha imputado al fundador de la inmobiliaria valenciana Astroc, Enrique Bañuelos, por un presunto uso de información privilegiada en la oferta pública de adquisición (OPA) de Martinsa sobre Fadesa en septiembre de 2006. Según la querella, admitida a trámite por el Juzgado número 22 de Barcelona, Bañuelos no se benefició directamente de la información. La fiscalía señala que fue la vicepresidenta de Abertis y antigua consejera de Astroc, Carmen Godia, quien obtuvo unas plusvalías de 3,5 millones de euros por la operación.


El informe del auditor alerta de los riesgos de Metrovacesa

El fiscal relata que Bañuelos se reunió con representantes de Morgan Stanley y el ex presidente de Fadesa, Manuel Jove, a lo largo de septiembre de 2006 para la compra de la inmobiliaria gallega, por la que también pujaba Fernando Martín. Según informó ayer El Mundo, el 27 de septiembre Manuel Jove comunicó por teléfono a Bañuelos que no le vendía la empresa.

Entre los días 26 y 27 de septiembre, la sociedad BCN Godia realizó dos contratos con BBVA de equity swaps (opciones) sobre acciones de Fadesa. La OPA se comunicó a la Comisión Nacional del Mercado de Valores el 28 de octubre, y la sociedad, controlada por su hermana Liliana Godia, obtuvo 3,54 millones.

El fiscal considera que Bañuelos adquirió "información privilegiada" y "penalmente relevante" sobre la OPA a lo largo de la puja, que luego derivó "a un tercero". La querella recuerda que la empresaria catalana accedió al Consejo de Administración de Astroc el día siguiente de la primera reunión entre Jove y Bañuelos. Y por último, considera que entre la sociedad de Godia, G3T, y la de su hermana, BCN Godia, hay vínculos y relaciones que indican "su devenir financiero común".

La empresaria negó cualquier relación con el presunto uso de información privilegiada en la OPA de Martinsa sobre Fadesa, informa Europa Press. Su abogado aseguró en un comunicado que Godia no tiene vínculos con BCN Godia.
Investidores esperam poeira baixar

Mercado Imobiliário - 19/02 - 01:11

São Paulo, 19 de Fevereiro de 2009 - A entrada de investimentos estrangeiros no mercado imobiliário brasileiro era pontual até três anos atrás, quando o País provou que sua economia era estável, a inflação se mostrou controlada, os juros começaram a cair e o financiamento se tornou um grande aliado da população. "O Brasil viveu uma volatilidade muito grande durante 25 anos. Nesse período, os investidores pediam hedge cambial [operação que permite que uma empresa proteja seu balanço de flutuações resultantes da variação na taxa do dólar], e as contas não fechavam por causa da variação", conta Fábio Nogueira, consultor de investimentos da Brazilian Finance & Real Estate S.A. (BFRE).

Em setembro do ano passado, a crise desembarcou no País e o cenário de prosperidade infinita caiu por terra. Alguns fundos de private equity recolheram seus investimentos e os fundos de pensão colocaram o pé no freio. "Todos estão reavaliando os projetos. O Brasil oferece bons retornos, porque os preços dos imóveis são estáveis. Pode chegar a render 12% em empreendimentos prontos, e até 20% naqueles ainda em construção ", diz Nogueira. Ele acrescenta que nos Estados Unidos, onde as pessoas têm costume de "queimar ativos" quando não têm bom rendimento, o retorno pode chegar a 25%, mesmo durante a crise.

Segundo o consultor, investidores estrangeiros têm monitorado o País, para quando a maré baixar, voltarem a apostar nos projetos brasileiros. Isso significa que o dinheiro ainda não voltou. "Mas temos todos os indícios que ele deve voltar no segundo semestre, porque temos défict habitacional e faltam empreendimentos comerciais. A vacância na cidade de São Paulo é quase nula." Ele diz que o único fundo que está ativo é o VC Fund 1, que opera R$ 800 milhões. "O fundo tinha se comprometido a comprar empreendimentos comerciais antes da crise financeira estourar, e é por isso que ainda está ativo."

O consultor diz que os empreendimentos mais procurados são os residenciais e comerciais nos grandes centros, como Rio de Janeiro e São Paulo, e shoppings. Segundo Nogueira, os investidores procuram locais onde haja capacidade de gerar renda. "É claro que há empresas especializadas em resorts e hotéis que procuram o Nordeste brasileiro. Mas muitos deles não estão dando o retorno esperado."

É por isso que Frances Reynalds, presidente da Reynalds Ventures, com sede na Espanha, aconselha investidores, principalmente espanhóis, a procurar projetos no polo econômico brasileiro. "No Nordeste, o retorno é flutuante, por causa das temporadas do verão. Já em São Paulo e no Rio de Janeiro, a flutuação é menor."

"O mercado internacional está assustado, aquele que tem liquidez está cauteloso nos investimentos", diz Frances. Ela pondera que apesar dos tempos difíceis ainda há oportunidades. "O Brasil vai crescer este ano, seja 1% ou 2,5%, isso significa que a máquina ainda está funcionando." Na Espanha, por sua vez, o panorama é outro. Ela conta que não tem havido circulação de crédito no país, porque os bancos estão inseguros de emprestar e ao mesmo tempo cuidam da própria liquidez. "Há retração do mercado imobiliário, por isso grupos de investidores têm procurado outros destinos."

Em Düsseldorf, na Alemanha, por sua vez, há projetos muito favoráveis de logística, residências e escritórios. A rentabilidade é de 9% e o financiamento dos empreendimentos podem chegar a 70% do valor deles. Já nos Emirados Árabes, principalmente em Dubai, cujo retorno é calculado em 8% a 9%, o mercado imobiliário está parado. "Aconselho aos investidores a entrarem apenas em empreendimentos que estiverem em construção ou prontos, nesse momento de turbulência", diz Frances.

"A crise econômica é terrível para qualquer um. Ninguém sabe ao certo quais as consequências", afirma Stuart Graber, diretor de desenvolvimento de negócios da Reynalds, em Londres. "O problema é que o mercado imobiliário inflou tanto os seus pneus que eles acabaram explodindo", brinca. Para ele, os espertos vão conseguir tirar proveito da turbulência. "Os investidores têm procurado países que vão ter aumento no Produto Interno Bruto." Então, se há alguns anos a menina dos olhos era o Leste Europeu, agora entram na conversa o Brasil, Argentina, Uruguai e Chile", diz.

Segundo Graber, o Reino Unido está um verdadeiro canteiro de obras por causa da Olimpíada de 2012. "São investimentos do governo e da iniciativa privada. Enquanto isso, os preços das hipotecas caiu 20%, mas os preços dos imóveis não caíram." Nos Estados Unidos, a entrada de um novo presidente, que soube montar uma equipe, revigorou os ânimos dos americanos. Para ele, é questão de tempo para os bancos voltarem a emprestar e até lá o solo yankee continua como uma grande oportunidade. "O resultado da crise vai ser a regulamentação do sistema de financiamento. Nada substitui os imóveis, por isso aconselho a não se desfazer deles neste momento", afirma Graber. Talvez em 18 meses a questão financeira mundial já esteja resolvida, mas 2009 não vai ser fácil. Já 2010 vai ter "mais dinheiro e financiamentos".

João Francisco Regos, sócio do escritório Trench, Rossi e Watanabe, também está otimista com o Brasil. "Se você analisar a América Latina, o México já foi muito explorado pelos Estados Unidos. Sobram o Brasil e a Colômbia, que possui um mercado bem parecido com o brasileiro." Ele diz que seus clientes preferem não apostar na Argentina, por não acreditarem que a economia esteja realmente estabilizada. Outro país interessante é o Chile, o problema é a posição geográfica dele. No Brasil, o entrave fica com a questão legal, que ainda atrasa a assinatura de contratos. "Mas já melhorou muito", conclui Regos. (Gazeta Mercantil/Relatorio - Pág. 1)(Natália Flach)
Ações da Agra despencam 81,5% após Cyrela desistir da compra
Fracasso da aquisição terá impacto menor para a Cyrela, afirmam analistas

Portal Exame 06.10.2008 | 15h39

A incorporadora e construtora Agra vive uma verdadeira hecatombe nesta segunda-feira (6/10) na Bolsa de Valores de São Paulo. Suas ações ordinárias (AGIN3, com direito a voto) simplesmente derreteram após a Cyrela anunciar, nesta manhã, que desistiu de comprar a concorrente. Os papéis da Agra fecharam cotados a 1,07 real, uma queda de 81,55%. No dia, o Ibovespa, principal indicador do pregão paulista, caiu 5,43% enquanto as ações ordinárias da Cyrela (CYRE3) avançaram 2,35%, para 17,40 reais.

Em vez de levar adiante o plano de aquisição, avaliado em 1,54 bilhão de reais, a Cyrela vai comprar apenas alguns ativos da Agra. A empresa afirma que a operação foi cancelada “devido à impossibilidade de compatibilização dos compromissos assumidos pelas companhias perante seus respectivos parceiros, no que tange à exclusividade de atuação conjunta com tais parceiros em certas regiões do país”.

Para os analistas, a Agra sofrerá o maior impacto do fracasso do negócio. A corretora Itaú, por exemplo, mudou sua recomendação para os papéis de “compra” para “venda”.

Para a Cyrela, apesar de a aquisição reduzir os prováveis investimentos nos próximos meses, seu banco de terrenos é muito concentrado no Rio de Janeiro, e a aquisição da Agra permitiria desconcentrá-lo. Além disso, para entregar o guidance (estimativas financeiras e de desempenho divulgado pela própria empresa), a Cyrela teria de comprar muito mais terrenos a partir de agora.

No acumulado de 12 meses até a sexta-feira (3/10), a Agra já havia perdido 59% de seu valor na Bovespa, e a Cyrela, 28%. No mesmo intervalo, o Ibovespa acumula baixa de 26%.
Brasil será o país que menos sentirá a crise na AL, diz Banco Mundial

Madri, 24 fev (EFE).- O Brasil, ao lado do Chile, é o país da América Latina que menos sentirá as consequências da atual crise econômica, "a pior" dos últimos 80 anos, segundo a vice-presidente do Banco Mundial (BM) para a América Latina e o Caribe, Pamela Cox.

No entanto, o crescimento da economia latino-americana cairá bruscamente em 2009, para 0,3%, disse Cox. O prognóstico de crescimento para a região foi anunciado pela funcionária em Madri, durante sua participação no fórum da Tribuna Ibero-Americana, organizado pela Casa da América e a Agência Efe.

A vice-presidente regional do BM ressaltou que as previsões do órgão para a América Latina caíram de tal modo que "em setembro" havia sido calculado que a região cresceria 2,7% este ano.

Em janeiro último, porém, a expansão prevista já tinha despencado para 1%, e agora em fevereiro caiu ainda mais, para 0,3%.

Cox chegou a prever que países como o México podem entrar em recessão. No entanto, esclareceu, a repercussão da crise financeira "não será a mesma" em cada um dos países da América Latina, que até 2008 registrou dados macroeconômicos muito bons.

A funcionária do BM afirmou ainda que "os impactos serão mais duros" em países com economias vinculadas aos Estados Unidos ou dependentes das exportações.

No primeiro caso, citou como exemplo México, América Central e Caribe. Já no segundo, apontou Venezuela e Equador, que exportam petróleo aos EUA.

Cox lembrou ainda que, segundo as previsões do BM, em 2009 a economia mundial crescerá cerca de 1%.
HOLDING ABYARA-VEREM0NTE

Vide, abaixo, extrato de matéria trazida em 31/12/08 aqui, neste blog da ADMIRA.

Como se vê de outra matéria também há pouco trazida aqui ao blog, publicada na imprensa espanhola, o empresário valenciano que acaba de comprar a Abyara, Enrique Bañuelos, é de fato o fundador da Astroc, mas a vendeu ao empresário de nome Nozar, o qual é também seu sócio, com 2,20% de participação, na nova empresa AFIRMA Grupo Inmobiliario.

O próprio Bañuelos detém apenas 3,45% do capital dessa imobiliária AFIRMA, cujos demais sócios são o majoritário, Rayet, com 55,06%, Martibalsa, que é do grupo valenciano Sedesa (25,32%), a Caixa Galícia (4,08%) e Amancio Ortega (2,72%).

A AFIRMA acaba de conseguir no mercado 38,6 milhões de euros, que destinará a reduzir parte de sua dívida atual, bem como a obter novos recursos para seu projeto de desenvolvimento no Brasil e na Romênia (em Bucareste), e a participar das oportunidades que surjam no mercado.


“HOLDING ABYARA-VEREMONTE.
docbr - 22/Dez/2008 16:07
Gráfico Intraday

Ele já foi chamado de Donald Trump espanhol e "senhor dos tijolos", como são conhecidos na Espanha os magnatas da construção.

Dono de uma trajetória nada invejável de ascensão e queda - uma fortuna de mais de US$ 7 bilhões quase evaporou depois de denúncias de operações que inflaram os papéis da sua empresa imobiliária (Astroc) na Espanha - o valenciano Enrique Bañuelos é o homem que está arquitetando, nos bastidores, a tacada mais ousada do mercado imobiliário brasileiro.

O polêmico empresário está em contato com pelo menos seis companhias do setor - e estaria em conversas mais avançadas com Agra e Abyara - para montar uma holding, que já ganhou até um nome: Veremonte.

A grande dúvida do mercado é se a proposta é factível e se Bañuelos, que já desistiu de outros negócios aqui, conseguiria levá-la adiante. Empresário valenciano, (ex) dono da Astroc, desistiu da compra do Complexo Costa do Sauípe no dia da assinatura do contrato.

Além de Agra e Abyara, o (jornal)Valor Econômico apurou que Bañuelos já sondou a Inpar, Even, Klabin Segall, Tecnisa e Rossi. A bordo de seu jato particular, avaliado em mais de US$ 8 milhões - que usa para levar os empresários brasileiros para visitar terrenos e empreendimentos no Nordeste em uma única tarde - Enrique tem mostrado uma habilidade invejável para discorrer sobre seu plano de negócios. E, em função da complicada situação não só do mercado, como de várias empresas, tem encontrado ressonância nas empresas. "Ele tem pouca credibilidade, mas é sedutor e muitas companhias, que estão praticamente sem saída, viram nessa holding uma promessa de salvação", diz uma fonte do setor.

O Valor teve acesso ao plano de negócios da holding, que se vende como a plataforma líder de "real estate" no país. A apresentação impressiona pela complexidade e pela ambição.

Para reduzir os custos operacionais e conseguir economia de escala, a idéia é criar uma empresa única centralizada, com uma sede e uma única estrutura financeira, administrativa, de marketing, construção e vendas. Uma companhia saudável, não contaminada pelas dívidas das companhias abertas, que fica com parte dos ativos das empresas, e que a médio prazo abriria capital lá fora: 40% nas bolsas de Londres e Nova York (sendo 20% de oferta secundária e 80% de oferta primária). "Os recursos da oferta primária serão destinados preferencialmente para o pagamento dos ativos adquiridos das S.A listadas e para eliminar as dívidas corporativas das companhias", discorre o plano.”

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Música pode retardar Alzheimer, diz estudo

24/02/2009 - 19h15

Estudos feitos nos Estados Unidos indicam que pacientes com Mal de Alzheimer talvez possam retardar o desenvolvimento da condição por meio de musicoterapia.

O pesquisador Petr Janata, da Universidade da Califórnia, monitorou a atividade cerebral de um grupo de voluntários enquanto ouviam música e concluiu que a região do cérebro associada à música também está associada às memórias mais vívidas de uma pessoa. A área do cérebro parece servir de centro que liga música conhecida, memórias e emoções. Seu estudo foi publicado na edição online da revista científica Cerebral Cortex e será incluído na edição impressa da revista, ainda neste ano.

Segundo Janata, a revelação pode ajudar a explicar por que música pode despertar reações fortes em pessoas com o Mal de Alzheimer.

A região ativada durante o experimento, o córtex pré-frontal (logo atrás da testa), é uma das últimas áreas do cérebro a se atrofiar à medida em que a doença progride.

"O que parece acontecer é que uma música conhecida serve de trilha sonora para um filme mental que começa a tocar em nossa cabeça", disse o especialista.

"Ela traz de volta as lembranças de uma pessoa ou um lugar, e você pode de repente ver o rosto daquela pessoa na sua mente".

"Agora podemos ver a associação entre essas duas coisas - música e memória".

Trabalhos anteriores de Janata já haviam indicado que música serve como um potente estimulante no resgate da memória.

De forma a aprender mais sobre o mecanismo por trás desse fenômeno, ele reuniu 13 voluntários (estudantes da Universidade da Califórnia) para um novo estudo.

Enquanto os voluntários ouviam trechos de 30 canções diferentes em fones de ouvido, Janata monitorou a atividade em seus cérebros com um exame de ressonância magnética (fMRI).

Para aumentar as chances de que os estudantes associassem ao menos algumas das canções com lembranças do passado, o pesquisador selecionou músicas que foram sucesso no período em que cada voluntário tinha entre oito e 18 anos de idade.

Depois de ouvir cada trecho, os participantes responderam perguntas sobre a canção, entre elas, se a música era conhecida, se era boa e se estava associada a algum acontecimento, incidente ou lembrança.

Logo após o exame de ressonância magnética, os voluntários completaram um questionário sobre o conteúdo e a vividez das lembranças que cada canção familiar havia despertado.

Os questionários revelaram que, em média, cada participante reconheceu entre 17 e 30 trechos. Desses, cerca de 13 eram moderadamente ou fortemente associados com uma lembrança autobiográfica.

Músicas que estavam associadas a lembranças mais importantes foram as que provocaram as respostas mais emotivas.

Mais tarde, comparando os questionários com as imagens registradas pelo exame de ressonância magnética, Janata descobriu que o grau de importância da lembrança era proporcional à quantidade de atividade no córtex pré-frontal do estudante.

O experimento confirmou a hipótese de Janata de que esta região do cérebro associa música e memória. Segundo Janata, lembranças de canções importantes do ponto de vista autobiográfico parecem ser poupadas em pessoas com o Mal de Alzheimer.

Tendo isso em vista, um dos objetivos do especialista é usar suas pesquisas para desenvolver terapia baseada em música para pessoas que sofrem da condição.

"Equipar pacientes com tocadores de MP3 e listas personalizadas de canções", ele especula, "pode talvez ser uma estratégia efetiva e econômica para melhorar sua qualidade de vida".

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Morgan Stanley actuó de 'mala fe' en Martinsa Fadesa, según la administración concursal

Efe - Madrid - 17/02/2009

Los administradores judiciales de Martinsa Fadesa han solicitado al Juzgado de lo Mercantil número 1 de A Coruña que coloque a la cola del cobro a varias entidades financieras que se han negado a renunciar a las garantías que tomaron cuando refinanciaron la deuda del grupo en mayo de 2008.

Así figura en la demanda presentada ayer y en la que los administradores solicitan que se anulen las garantías que tomaron los cerca de 50 bancos, cajas y fondos de inversión que intervinieron en la refinanciación de 3.742 millones de deuda de Martinsa Fadesa, con el objetivo de asegurarse el cobro de los créditos concedidos.

La mayoría había renunciado a esas garantías, pero el hecho de que un puñado se negara a ello ha obligado a los administradores a presentar la demanda. Para ese grupo (en el que figuran Morgan Stanley y el Shinsei Bank, dos de los principales acreedores extranjeros, con 299,95 millones y 144,33 millones de euros, respectivamente) han solicitado que se subordinen sus créditos por haber actuado con 'mala fe'.

Los tres administradores concursales -Antonia Magdaleno, Antonio Moreno y Ángel Martín Torres- destacan que la deuda de Martinsa Fadesa se vio 'gravada con una importante comisión de novación' por cambiar las condiciones del acuerdo de financiación de 2007, que ascendió a 75 millones de euros, y cuya devolución reclaman ahora a Morgan Stanley. El banco estadounidense es una de las entidades contra las que más arremeten los administradores, que se quejan de que 'se ha encontrado con una actividad totalmente dilatoria y poco colaboradora de determinadas entidades'.

Respecto a Morgan Stanley afirman que fue la sociedad que intelectualmente creó la estructura de financiación, además de ser la que propuso a Martinsa la posibilidad de adquirir Fadesa y la beneficiaria de la comisión de novación de 75 millones.

No evitaron la quiebra

La administración concursal de Martinsa Fadesa considera que la refinanciación de la deuda 'no sirvió para evitar su insolvencia', ya que 'se trata, en sustancia, de un acuerdo de aplazamiento de deuda pendiente, sin inyección de liquidez (...)'.
Afirma busca inversores institucionales extranjeros para su ampliación de capital

Coyuntura inmobiliaria
Joaquim Clemente - Valencia - 27/11/2008

La junta de accionistas de Afirma Grupo Inmobiliario dará el visto bueno hoy a los cambios de la ampliación de capital de 842 millones de euros aprobados por el consejo de administración y que suponen rebajar a 0,48 euros el precio de los nuevos títulos. Es el tercer cambio en el precio de la emisión desde que se propusiera inicialmente a cinco euros y posteriormente se rebajase a 2,07, acompañando de esta forma la caída de cotización que ha sufrido la compañía. Afirma cerró ayer a 0,46 euros.

La ampliación permitirá a los accionistas Rayet y a Martibalsa (del grupo valenciano Sedesa) capitalizar los créditos que tienen concedidos a la empresa y que ascienden a 431 millones. El resto, que supone desembolso dinerario, se destinará inicialmente a los actuales accionistas. Sin embargo, según confirmó ayer el director de relaciones con inversores, Jaime Amoribieta, Afirma 'mantiene conversaciones con inversiones institucionales, en concreto fondos de inversión fundamentalmente extranjeros, interesados en acudir a la ampliación'.

En la empresa que preside Félix Abánades contemplan el escenario de que varios de los actuales accionistas - ENTRE LOS QUE SE ENCUENTRAN EL EX PRESIDENTE ENRIQUE BAÑUELOS,Nozar, Caixa Galicia o la patrimonial de Amancio Ortega- no acudan a la misma.

'Tras la junta reuniremos al consejo y esperemos que entonces algunos comuniquen si entrarán en la operación, pero en todo caso nuestro plan de desarrollo no precisa de la aportación dineraria que supone la ampliación', precisó Amoribieta.

Afirma mantiene en la actualidad en marcha varias promociones en España, aunque su intención es reforzar su actividad en el exterior. AL MARGEN DEL YA CONOCIDO PROYECTO EN BRASIL, QUE SE PREVÉ A LARGO PLAZO,la inmobiliaria ha comprado 27 hectáreas de suelo en la zona norte de Bucarest (Rumanía) y mantiene negociaciones con socios locales para ampliarlo y promover viviendas y terciario.
Rayet supera el 50% de Afirma (antigua ASTROC)tras la ampliación de capital del grupo inmobiliario
4/02

Rayet se ha convertido en socio mayoritario del grupo Afirma al elevar desde el 40,3%hasta el 55,06% su participación en la empresa como consecuencia de la ampliación de capital realizada en la misma, informó Afirma.

Sedesa será el segundo máximo accionista de la compañía, con un 25,32% del capital, por delante de Caixa Galicia (4,08%), EL FUNDADOR DE ASTROC ENRIQUE BAÑUELOS(3,45%), Amancio Ortega (2,72%) y Nozar (2,20%).

Afirma ha logrado una suscripción total del 55,76% de la ampliación de capital de 842,18 millones de euros que puso en marcha en enero. La operación contó con dos tramos, uno no dinerario de 431 millones de euros destinado a capitalizar préstamos de Rayet (primer socio de la empresa con un 40,3%) y Martibalsa (Sedesa), y un segundo tramo dinerario por importe de 411 millones.


Afirma culmina ampliación capital con suscripción 470 mln eur
4/02
De este modo, la compañía ha drenado del mercado 38,6 millones de euros en aportaciones dinerarias, y destinará los fondos a reducir parte de la deuda actual, a obtener nuevos recursos para desarrollar su proyecto y a participar en las oportunidades que surjan en el mercado.


Afirma sólo recaudó 36,48 millones en la primera ronda de su ampliación de capital
3/02
La inmobiliaria ha obtenido un importe de 36,48 millones en la primera parte de la ampliación de capital dineraria de 411 millones de euros que actualmente tiene en marcha, según comunicado a la CNMV. Afirma asegura que ya ha recibido solicitudes de acciones correspondientes a la segunda parte de la ampliación, que se desarrolla entre las jornadas de ayer lunes y hoy martes, por un total de 11,81 millones.
NOZAR ULTIMA LA COMPRA DEL 15% DE ASTROC A MENOS DE 13 EUROS LA ACCIÓN
Astroc cumple un año de infarto en Bolsa
La inmobiliaria gana un 149% desde la OPV pese al reciente desplome y a la crisis que desató en el sector

Pablo Martín - Madrid - 23/05/2007

Mañana, 24 de mayo, se cumplirán 365 días desde que Astroc debutó en el parqué. Un año que se ha saldado con una evolución bursátil similar a la de una montaña rusa. Escaló hasta lo más alto para después desplomarse con una fuerza nunca vista en el mercado español. Con todo, se anota una revalorización del 148,75% desde los 6,4 euros por acción fijados de referencia en su oferta pública de venta (OPV).

Fue aquella una colocación ejemplar, en la que Enrique Bañuelos, dueño y señor de la promotora valenciana, decidió compartir el éxito de su creación con el resto de los inversores. Desde entonces, Astroc ha sufrido muchas turbulencias y varios de sus proyectos, como la ampliación de capital de entre 700 y 800 millones de euros anunciada en febrero, están en revisión. 'Es lógico que el nuevo consejero delegado, Juan Antonio Alcaraz, nombrado el 16 de mayo, quiera ver cuál es la situación antes de tomar decisiones', según fuertes cercanas a la firma.

En cualquier caso, los analistas coinciden en señalar que los ahorradores invertían en Astroc atraídos exclusivamente por los inversores famosos que llegaban a su capital, como la familia Godia, o el propio Amancio Ortega. 'La empresa mantenía una política de opacidad informativa con el resto del mercado, lo que no evitó que llegara a marcar un máximo histórico de 72,6 euros', señala Pablo Gaya, gestor de Capital at Work.

Los males de Astroc comenzaron tras conocerse que su informe de gestión revelaba que una buena parte de su resultado del año pasado se debía a operaciones con el propio Enrique Bañuelos. El mercado perdió la confianza en la firma en cuestión de horas, y la situación no se quedó ahí, puesto que el recelo se extendió al resto de las compañías relacionadas con el ladrillo. Precisamente, también mañana se cumplirá un mes desde el comienzo del pinchazo bursátil del sector. Todas las empresas estrictamente inmobiliarias cotizan por debajo de los precios anteriores al 24 de abril, a diferencia de las constructoras que se han repuesto mejor del mal trago. Los descensos oscilan entre el 27,5% de Inbesòs y el mínimo 0,1% de Riofisa.

Los expertos son bastante reticentes respecto al futuro de Astroc y de sus colegas. 'Entrar en la firma valenciana es como jugar a la ruleta rusa', advierte Daniel Mateos, director de Asesoramiento de Barclays. 'No tenemos absolutamente nada del sector en cartera ni pensamos tenerlo', señala Manuel Montesinos, director de Asset Management de Riva y García. Por su parte, Antonio Guinea, director de Corporate Finance de Aguirre Newman, explica que 'todo apunta que no recuperarán los precios anteriores a la crisis'.
Adquisición

Bañuelos compra la mayoría del capital de la inmobiliaria brasileña Abyara
Enrique Bañuelos, a través de la sociedad Veremonte, ha adquirido el 62,13% de la inmobiliaria brasileña Abyara Plnejamento, cotizada. La operación la ha realizado conjuntamente con la compañía brasileña Agra Empreendimentos Imobiliários (Agra).


Un portavoz de Abyara confirmó a este diario la operación, pero no pudo detallar que tras Veremonte se encuentre el empresario español. Un portavoz de Bañuelos confirmó la operación, que se explicará hoy en una conferencia de prensa que se celebrará en Brasil.

No obstante, a través de la web de Abyara es posible consultar la nota de prensa publicada ayer por la compañía en la que hay un enlace al hecho relevante enviado al organismo regulador del mercado brasileño. En él la compañía explica que ha decidido vender el 62,13% a IPU Participacioes, en la que participan en un 70% la compañía Kove y en un 30% Agra. Kove está controlada por la sociedad Veremonte, que a su vez "tiene como beneficiario final al señor Enrique Bañuelos de Castro".

Se trata de la primera operación que Enrique Bañuelos realiza tras su polémica salida de Astroc (hoy Afirma). Bañuelos sacó a Bolsa Astroc en mayo de 2006 a un precio inferior a los 7 euros por acción y en febrero de 2007 superaba los 70 euros por título. Pocos meses después la cotización de la empresa se desplomó y Bañuelos decidió abandonar la presidencia de la compañía que había fundado. Recientemente ha reducido su participación en la ahora Afirma a menos del 5%.

El precio de la operación asciende a 37,9 millones de reales brasileños. Los compradores asumen una deuda de Abyara de 430 millones de reales brasileños de la que, según el comunicado enviado al regulador brasileño, 300 millones vencen este año.
Adquisición - Bañuelos participa en la compra de una cotizada brasileña

A. O. - Madrid - 20/02/2009

Enrique Bañuelos, a través de la sociedad Veremonte, ha participado en la adquisición de una inmobiliaria brasileña cotizada con graves problemas financieros. El fundador de Astroc ha tomado el 62,13% del capital de Abyara Planejamento Imobiliário, que cuenta con una deuda de 430 millones de reales brasileños (146,3 millones de euros), de los que 300 millones de reales (100,1 millones de euros) vencen este año. La compra la ha realizado el consorcio IPU Participaçoes, que tiene como accionistas a la sociedad Kove, con el 70%, y a Agra Empreendimentos Imobiliários, con el 30%.

Según el comunicado enviado por Abyara al regulador del mercado, 'Kove es una compañía controlada por Veremonte Participaçoes cuyo propietario es Enrique Bañuelos de Castro'. Un portavoz del empresario confirmó ayer la información, aunque no pudo ampliarla, y comentó que estaba prevista la celebración, ayer, de una rueda de prensa en Brasil para explicar la operación. Según la nota de Abyara, el precio de la operación asciende a cerca de 13 millones de euros.

Motivación financiera
La inmobiliaria Abyara explica en su comunicado que la venta se produce en un 'proceso de reestructuración de las obligaciones financieras de la compañía'. La empresa tiene una deuda de 430 millones de reales de los que vencen este año 300 millones.
AGRA (AGIN3). Corretores da Bovespa. Bate-papo.

1615 de 1616 - Bartholomeu - 05/Fev/2009 13:23

Ambulante,

A construtora Agra está se oferecendo para Deus e o mundo. Um banco de investimentos
tentou colocá-lano colo de Armínio Fraga, mas as negociações não passaram do primeiro andar.

A Gafisa também foi procurada, porém as conversas não avançaram. Houve recentemente até mesmo uma tentativa de reaproximação com a Cyrela, que esteve prestes a comprar a Agra em outubro do ano passado, mas desistiu da operação.

Enquanto isso, as ações não param de cair: desde o rompimento do acordo com a Cyrela, o papel veio de R$ 7 para R$ 1,74.
Brazil: Party On...For Now

PARTY TIME: Crisis or no crisis, the Rio Carnival must go on.

After Carnival is over and Lent kicks in, pessimism will take hold as Brazil is forced to face the sobering reality of the crisis and its effect.

BY WALTER T. MOLANO

The staccato pulse of Carnaval always lifts the Brazilian spirit, no matter what the circumstances. This time, it is no different. The strains of the global financial system, the collapse of commodity prices and the rapid deceleration of economic activity cannot dent the country's optimism.

Indeed, "optimism" should be Brazil's principal export. It would help reverse the gloom that permeates the rest of the planet. Nevertheless, cracks are appearing on the Brazilian veneer, and it is evident that it will soon suffer from the global catastrophe.

FDI FALLS

Last week's economic data was disheartening. Foreign direct investment (FDI) plunged 60 percent y/y in January to $1.9 billion, and the pace is expected to continue in February. Last January, FDI inflows were $4.8 billion. The preliminary data for this month shows that FDI will range between $1.5 and $1.8 billion. Monthly FDI flows peaked at the end of last year at $8.1 billion, but companies across the board are cancelling projects. A few weeks ago, Petrobras chopped its investment plans by a third.

Last week, CVRD made a similar announcement. CEO Roger Agnelli said it would be difficult for the company to reach $11 billion in new investments. The original plans called for $14 billion in outlays. The plunge in capital inflows, along with the deterioration of the trade accounts, paints an ugly picture for the Brazilian Real. The currency is already losing ground. Fortunately, central bank intervention is making it an orderly process. However, recent experience from the other emerging market countries shows that an orderly devaluation can turn into a rout if there is an unexpected loss of confidence.

Unfortunately, Brazil is in for some very disappointing macroeconomic numbers. Banks are slashing credit facilities, despite the strength of the overall financial system. Bank loans for new automobiles and white goods are disappearing. This is having dire implications for manufacturers and retailers. As a result, many companies are slashing jobs. IBGE reported that the unemployment rate in the six largest metropolitan areas rose 20.6 percent m/m to 8.2 percent. In other words, the unemployment rolls in these cities rose by 323,000 in a single month. This was the largest monthly increase in the unemployment rate since IBGE started the series. Sao Paulo suffered the worst, witnessing a 32 percent m/m increase in the unemployment rate--to 9.4 percent.

FILLING THE GAPS

Many companies continue to announce furloughs. Embraer, the state-owned aircraft manufacturer, was the most recent-idling 4,200 workers. The Brazilian government is becoming increasingly aware of the tightening credit conditions, and Lula is deploying the state-owned banks to fill in some of the gaps. BNDES is becoming a major source of company funding, and the president is promising that Banco do Brasil will expand its consumer lending facilities. The tightening conditions are also inducing many multinational firms to trim the repatriation of dividends, using their earnings to finance ongoing operations.

The deterioration of Brazil's economic conditions is coinciding with a new wave of political scandals. The most disturbing revelation was a Veja interview with PMDB Senator Jarbas Vasconcelos, a founder of the party and with 43 years of public service. Jarbas said that most of the members of his party were interested in personal self gain and corruption. His attack on
the PMDB, the largest political force in Brazil, came after the party cadre led a campaign to re-elect Jose Sarney, a highly controversial and tainted figure, as President of the Senate instead of Tiao Viana, who was much more interested in restoring the public's faith in the legislature.

WASTED OPPORTUNITY

The senator also raged on Lula, arguing that many of his social assistance programs were just mechanisms to buy votes. As has been said of Lula by many people, Jarbas indicated that the Brazilian president did little or nothing to take advantage of the commodity boom. The probable nomination of Minister Dilma Rousseff as the PT's choice to replace Lula suggests a continuation of the same. However, it is not certain that the electorate will be as receptive as in the past. The unraveling of the Brazilian economy is going to show the government's failure to prepare for the debacle, and Brazil could soon find itself politically rudderless.

But, what's there to worry about? The samba beat is drumming, and the blocos are meandering their way down the various streets of Brazil. The pessimism will take hold once Lent kicks in, and the country is forced to face the sobering reality of what is going on.

Monday, February 23, 2009

Walter Molano is head of research at BCP Securities.
How Much Will Housing Fall In Brazil?

Just weeks ago, Brazil's housing market was one of the world's most dynamic. But now, the global credit crisis has set up housekeeping, and government efforts to stimulate buying are being trumped by consumers' fears for the future. January-September sales of new houses and condos were up 25% from the same period in 2007, ignited by a rising economy, decades of pent-up demand, job growth, an increase in affordable mortgage loans and legal changes that improved banks' powers to repossess property. Sales slowdown, which isn't reflected yet in official statistics, has hit with sudden force. The nation's largest home builder, Cyrela Brazil Realty, laid off 300 workers last month and lowered its sales estimate for the year by 25% (LA Times)
Builders were encouraged by assessments such as that of Standard & Poor’s analyst Eduardo Chehab, who estimated Brazil had an 8-million-unit housing deficit. That made it appear to be a huge, under-exploited market for construction companies (China Post)

The housing boom was an integral part of Brazil's economic success story that had Lula touting the nation's imminent entrance into the First World. In the first nine months of this year the total value of mortgage loans made rose 89% from the year-earlier period (LA Times)

Even though house prices have doubled in the past five years. The mortgage market has only just begun it did not exist in 1997) and mortgages are being provided by big retail banks who retain an ownership stake in them, rather than securitise them as in America. Interest rates have fallen from around 16% three or four years ago; loan periods have grown from 12 to 30 years; and salaries have soared (Maxcap via Economist)

From 2005 to 2007 the number of houses bought using financing from Caixa Economica Federal (Brazil's state-run savings bank) doubled from 400K to 800K. Amount lent in USD also nearly double from close to $5b to roughly $9b (NY Times)

According to Robusti (president of the Sao Paulo Real Estate Association) total outstanding mortgage loans in Brazil are equal to only 2% of gross domestic product. By comparison, in the U.S the ratio is 69% of GDP and in Mexico 11%. But the broadly bullish view of the industry is shared by another important industry, Brazil's banks who are the ones, after all, that will provide the money if and when Brazil's mortgage market really takes off (WSJ Sep-2007)

Sep. 2007: Caixa Economica Federal savings bank announced a new credit line, expanding the maturity of its mortgage loans to 30 years from 20 years

The property market in Brazil has changed dramatically since 1997, when Mr Paim de Andrade led the first initial public offering of a Brazilian housebuilder (Rossi Residencial). Today, he notes that there are 31 real-estate companies listed on the Brazilian market. Brazilian homebuilders have a combined market capitalisation of around $20 billion, the same as that of publicly traded American homebuilders, a statistic that says a great deal about the shifting balance of economic power from the developed to developing world (Economist)
Feb 17, 2009
O homem que sabia demais
A incrível história de John Paulson, o gestor de um fundo que embolsou US$ 3,7 bilhões apostando no pesadelo americano.

PAULSON, O BILIONÁRIO: transformou em lucro o pessimismo com os ativos imobiliários de alto risco e ações de bancos.

O QUE DIFERENCIA UM simples gestor de fundos de um gênio das finanças? Muitos conseguem enxergar longe e ver o que os outros ignoram - mas nem todos ficam bilionários com isso. Um financista genial vai além da antecipação dos fatos. Aposta pesado em suas crenças, mesmo que esteja nadando sozinho contra a corrente, e ganha dinheiro por várias gerações. Warren Buffett tornou-se o homem mais rico do mundo de forma conservadora, comprando ações baratas e acreditando no crescimento das empresas. George Soros fez fortuna com apostas ousadas contra países inteiros, como a Inglaterra em 1992 e a Malásia em 1997. Os dois são os maiores ícones do mercado financeiro do final do século XX. Pois o terceiro milênio mal começou e o novo gênio de Wall Street já apareceu: é John Paulson, um nova-iorquino do Queens. Aos 53 anos, ele fez história ao ganhar pessoalmente US$ 3,7 bilhões na crise do subprime.

Enquanto milhões de americanos perdiam suas casas, bancos iam à falência, empresas demitiam e o governo dos EUA procurava uma saída para a crise dos empréstimos imobiliários de alto risco (o chamado subprime), Paulson contabilizava os lucros astronômicos de seus fundos de hedge. Um deles, o Credit Fund, ganhou 590% em 2007. O outro, 353%. Suas apostas no pior cenário possível renderam US$ 15 bilhões e ele embolsou 25% desse lucro. Nem George Soros, que tinha faturado US$ 1 bilhão apostando contra a libra esterlina, tinha ido tão longe. Odiado por alguns ativistas americanos, que consideraram seus ganhos imorais, Paulson passou a ser admirado e amado por investidores do mundo todo e, no ano passado, sua empresa de fundos alcançou o patrimônio de US$ 36 bilhões sob gestão, um dos maiores do setor. Nada mal para quem deixou um emprego de banqueiro de investimentos no Bear Stearns, com US$ 2 milhões no bolso, e montou seu próprio fundo, 15 anos atrás. De junho de 1994 a setembro de 2008, US$ 100 investidos na carteira de Paulson viraram US$ 946, duas vezes e meia o desempenho do índice de hedge funds e quase três vezes a valorização do índice S&P 500.

Paulson não foi o único a prever a falência do mercado financeiro americano, catástrofe anunciada e trombeteada aos quatro cantos por gente como o economista Nouriel Roubini. Mas ele foi o que mais acreditou em suas profecias apocalípticas e tirou o maior proveito delas. Como? Ele anteviu os efeitos devastadores do subprime em 2005 e teve coragem e paciência para apostar continuamente na baixa das ações dos bancos mais ativos nesse mercado. Enquanto as multidões acreditavam nos lucros insustentáveis de nomes como Merrill Lynch, Citigroup e UBS, comprando suas ações para vender na alta, Paulson operava pesado na direção contrária. Vendia ações a descoberto, ou seja, alugava esses papéis e os revendia no mercado a vista, por preços elevados. Se estivesse certo, pagaria menos na hora de recomprá-los para devolver aos donos. Foi o que aconteceu, em escalas inimagináveis pelos mortais, no final do ano passado.

Antes do estouro da bolha, em outubro de 2008, ele focava suas estratégias nas instituições mais alavancadas nesse mercado de alto risco, como Lehman Brothers, Bear Stearns, Wachovia e Washington Mutual. Todos tombaram. A ação do Bear Stearns, por exemplo, despencou de US$ 80 para US$ 2. Além de vender a descoberto, Paulson também fez operações com derivativos de crédito. Em uma delas, sempre apostando nos calotes, investiu US$ 22 milhões em credit default swaps e recebeu de volta pouco mais de US$ 1 bilhão. De fala mansa, o gênio ganha dinheiro desde a infância. Incentivado pelo avô, o banqueiro Arthur Boklan, ele comprava doces no supermercado para revender aos colegas do Queens. Hoje, o bilionário prevê que dias piores virão. "Ainda teremos um longo caminho pela frente até atingirmos o fundo do poço", afirmou este mês à revista Portfolio, em rara entrevista. Alguém duvida?

IstoÉ Dinheiro
O CONSTRUTOR ESPANHOL
O investidor Enrique Bañuelos marca sua entrada no mercado imobiliário brasileiro com a compra da paulista Abyara.

ISTOÉ DINHEIRO - ROSENILDO GOMES FERREIRA

POVÃO NA MIRA: Bañuelos espera se beneficiar da política de incentivo federal às habitações populares.

O MOMENTO DELICADO vivido pelo setor imobiliário brasileiro, ao que parece, ainda não foi suficiente para afugentar os investidores estrangeiros. Na quarta-feira,18, o espanhol Enrique Bañuelos, por meio da holding Veremonte, assinou o contrato de compra de 62,13% das ações da construtora e imobiliária paulista Abyara.

A transação está orçada em R$ 37,9 milhões e o montante será pago em até cinco anos. O negócio foi feito em parceria com a brasileira Agra, na qual Bañuelos detém uma parcela de 6,6%. A venda foi a forma encontrada pela direção da Abyara para salvar uma empresa que vivia uma situação difícil. O esfriamento da demanda pegou-a em um momento de forte endividamento, com um passivo na marca de R$ 430 milhões, equivalente a 124% de seu patrimônio líquido.

Para assumir o negócio ele cobrou um prêmio elevado. Impôs aos bancos credores (Bradesco, Unibanco, UBS Pactual e Votorantim) a redução do débito para R$ 180 milhões. A quitação será feita em três anos, com carência de igual período. O restante foi pago em terrenos.

Os controladores da Abyara receberão R$ 1,20 por ação ou 59% do valor da última cotação registrada na Bolsa de Valores de São Paulo. Em compensação, Bañuelos garante um aporte de R$ 100 milhões para melhorar a liquidez da construtora. "A empresa é sólida e tem grande potencial de crescimento. Faltava-lhe apenas liquidez", destaca Marcelo Paracchini, diretor-presidente da Veremonte.

Mesmo antes de tomar posse da companhia, o espanhol já mostrou a que veio. Nomeou Astério Safatle, sócio da Agra, como novo gestor da Abyara. Também redefiniu o modelo de atuação, focado excessivamente nas fatias média e alta da pirâmide de consumo. A partir de agora a prioridade serão as classes C e D, alvos dos pacotes de incentivo fiscal em estudo pelo governo. Nada menos que 70% da carteira de terrenos da Abyara, avaliada em R$ 2,5 bilhões, tem vocação para abrigar esses projetos.

A estreia de Bañuelos obedeceu à lógica que marcou sua ascensão no mercado espanhol, de abrir várias frentes de negócios tendo como alvo companhias endividadas. No comando da Astroc ele construiu, do zero, uma fortuna que chegou a bater em US$ 7,7 bilhões. Suficiente para transformá-lo no 95º homem mais rico do planeta.

Uma série de transações heterodoxas, contudo, lançou suspeitas sobre sua forma de atuação. Suficiente para derrubar de US$ 12 bilhões para US$ 2,2 bilhões o valor de mercado da companhia. No Brasil, sua primeira grande tacada foi a fracassada tentativa de compra, em 2008, do resort Costa do Sauípe, pertencente à Previ. Paracchini garante que o patrão ainda não desistiu dessa empreitada.

sábado, 21 de fevereiro de 2009

"VALOR"

"Expoentes do mercado imobiliário de Florianópolis não conseguem conter uma certa preocupação: estourou a bolha que fazia com que os imóveis na capital catarinense tivessem preços equivalentes ou acima dos praticados nos endereços mais nobres de Rio de Janeiro e São Paulo.

A verdade é que nunca houve tanta oferta quanto agora. E faltam compradores, porque não têm dinheiro; ou têm, mas receiam gastá-lo diante da crise."

Diário Catarinense - 21.02.09 - Cacau Menezes
São Paulo, 18 de fevereiro de 2009 -

A Abyara Planejamento Imobiliário S.A. (Bovespa: ABYA3), ("Companhia"), informa que seus acionistas controladores celebraram, nesta data, contrato de compra e venda de ações no qual alienaram sua participação, de 62,13% do capital social da Companhia, para a Agra Empreendimentos Imobiliários (“Agra”) e Veremonte Participações S.A. (“Veremonte”).

Nesta data, a Abyara possui um endividamento junto a instituições financeiras de aproximadamente R$430 milhões, dos quais aproximadamente R$300 milhões com vencimento em 2009.

Com a transferência do controle, o endividamento da Companhia junto a instituições financeiras será reduzido para menos de R$180 milhões (mediante dação de ativos da Abyara em pagamento e renegociação de saldos existentes), e o seu prazo médio alongado.

Tão logo concluída a reestruturação do endividamento, Agra e Veremonte aprovarão um aumento do capital social no valor de R$100 milhões – com o devido direito de preferência aos demais acionistas. O aumento de Capital será garantido em sua integralidade por Agra e Veremonte.

Atualmente, 50% dos projetos lançados pela Abyara são em conjunto com a Agra, o que confere a esta um profundo conhecimento de seu perfil e potencial de êxito. Com a aquisição de participação no controle da Companhia, a Agra pretende aportar na Companhia elementos do seu modelo de gestão e se beneficiar do potencial da Companhia.

A Veremonte, por sua vez, agregará à Companhia seu conhecimento do mercado internacional no setor de incorporação imobiliária e suas relações com parceiros internacionais para investimentos no setor imobiliário brasileiro.

No dia 3 de Março (10:00H Português; 12:00H Inglês), as Companhias realizarão CONFERÊNCIAS para detalhamento da transação. Os números de acesso dessas Conferências serão disponibilizados no decorrer do dia 2 de Março.
ABYARA PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO S.A.
COMPANHIA ABERTA CNPJ Nº. 07.794.351/0001-60 NIRE Nº35.300.328.337

EDITAL DE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

Ficam convocados os senhores acionistas da Abyara Planejamento Imobiliário S.A. (“Companhia”) a reunirem-se em Assembléia Geral Extraordinária a ser realizada na sede social da Companhia, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Ibirapuera, 2332 Torre Ibirapuera I – 12º andar, às 10:00 hs do dia 06 de março de 2009, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia:

1. Eleger novos membros para o Conselho de Administração da Companhia, em razão da renúncia de todos os seus membros, apresentada na Reunião do Conselho de Administração da Companhia realizada em 18 de fevereiro de 2009. Informações Gerais: Nos termos do parágrafo 1º do artigo 126 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das S.A.”), bem como do artigo 13, parágrafos 2º e 3º, do Estatuto Social da Companhia, os acionistas deverão exibir documento de identidade e comprovante de depósito das ações da Companhia, emitido pela instituição financeira depositária, e poderão ser representados por mandatários, observadas as restrições legais, devendo o instrumento de procuração e demais atos societários e documentos que comprovem a regularidade da representação ser entregues na sede da Companhia até 48 (quarenta e oito) horas antes da realização da Assembléia Geral. Nos termos da Instrução CVM nº 282 de 26 de junho de 1998, o percentual mínimo de participação no capital votante da Companhia necessário à requisição do voto múltiplo é de 5% (cinco por cento).

São Paulo, 18 de fevereiro de 2009.

Celso Minoru Tokuda
Presidente do Conselho de Administração
ABYARA PLANEJAMENTO IMOBILIÁRIO S.A.
CNPJ Nº. 07.794.351/0001-60 NIRE Nº35.300.328.337

Ata de Reunião de Conselho de Administração, realizada em 18 de fevereiro de 2009.

Data, Hora e Local: Aos 18 dias do mês de fevereiro de 2009, às 11:00 horas, na sede social da Abyara Planejamento Imobiliário S.A. (“Companhia”), na Avenida Ibirapuera, 2332 Torre Ibirapuera I – 12º andar, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo.

Presença: Presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração. Convocação: Dispensada, em vista do comparecimento unânime dos Conselheiros.

Ordem do Dia:

(i) apreciação da renúncia do Sr. Celso Minoru Tokuda, Diretor Presidente e Diretor Técnico da Companhia, arquivada, por meio de carta de renúncia, nesta data na sede social da Companhia;

(ii) deliberar, em razão de vacância do cargo de Diretor Presidente e de Diretor Técnico, sobre a nomeação de novo membro para o cargo de Diretor Presidente e para o cargo de Diretor Técnico da Companhia;

(iii) apreciação da renúncia dos Srs. Celso Minoru Tokuda, Emilio José de Almeida Westermann, Alfonso Munk, Arnaldo Curiati, Maílson Ferreira da Nóbrega e Jeffrey Hugh Macdowell, todos membros deste Conselho de Administração; e

(iv) convocar Assembléia Geral Extraordinária para eleição de novos membros para este Conselho de Administração, nos termos do artigo 150 da Lei nº 6.404/76.

Deliberações: Após a realização de apresentações, na forma do roteiro e com a distribuição de documentos, que ficam arquivados na sede da Companhia, exame e discussão da matéria constante da ordem do dia, os membros do Conselho de Administração deliberaram:

(a) aceitar a renúncia apresentada, nesta data, pelo Sr. Celso Minoru Tokuda, ao cargo de Diretor Presidente e ao cargo de Diretor Técnico da Companhia;

(b) em razão de vacância do cargo de Diretor Presidente e do cargo de Diretor Técnico, nomeou, para o cargo de Diretor Presidente da Companhia, Astério Vaz Safatle, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade RG nº 12.113.383-7 SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº 087.493.368-43, e nomeou para o cargo de Diretor Técnico a Sra. Maria Lucia Alves Machado, brasileira, solteira, corretora de imóveis, portadora da Cédula de Identidade RG nº 8.658.184-3 SSP/SP, inscrita no CPF/MF sob o nº 007.960.108-11 e inscrita no Conselho Regional de Corretores de Imóveis – CRECI n. 57.336/SP, ambos domiciliados na cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Avenida Ibirapuera, 2332 Torre Ibirapuera I – 12º andar, CEP 04028-900 e eleitos até a Assembléia Geral que aprovar as demonstrações financeiras da Companhia, referentes ao exercício de 2010, que comparece à presente Reunião de Conselho de Administração para assinar a presente ata, declarando sob as penas da lei, não estar impedido de exercer a administração da Sociedade, em virtude de lei especial ou condenação criminal que os inabilite, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, ou crime contra a economia popular ou a fé pública, nos termos do parágrafo primeiro do artigo 147 da Lei nº 6.404/76, sendo, dessa forma, autorizado a assinar o respectivo “Termo de Posse” no livro competente, bem como o Termo de Anuência dos Administradores, do Anexo B do Regulamento do Novo Mercado da BM&F Bovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (“Bovespa”);

(c) após a apresentação da renúncia ao cargo de membro deste Conselho de Administração pelos Srs. Celso Minoru Tokuda, Emilio José de Almeida Westermann, Alfonso Munk, Arnaldo Curiati, Maílson Ferreira da Nóbrega e Jeffrey Hugh Macdowell, os conselheiros deliberaram aceitar as renúncias apresentadas; e

(iv) em cumprimento ao disposto no artigo 150 da Lei nº 6.404/76, convocar Assembléia Geral Extraordinária para eleição dos novos Conselheiros.

Lavratura e Assinatura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata que em seguida foi por todos os presentes aprovada e assinada.

Local e Data: São Paulo, 18 de fevereiro de 2009.
Mesa: Celso Minoru Tokuda – Presidente do Conselho de Administração; e Natalia Maria Fernandes Pires, - Secretário. Conselheiros Presentes: Celso Minoru Tokuda, Emilio José de Almeida Westermann, Alfonso Munk, Arnaldo Curiati, Maílson Ferreira da Nóbrega e Jeffrey Hugh Macdowell. Certifico que a presente é cópia fiel do original lavrado no livro próprio.

Celso Minoru Tokuda Presidente do Conselho de Administração

Natalia Maria Fernandes Pires
Lopes fecha 2008 com prejuízo líquido de R$ 66,9 milhões
Valor Online
20/02/2009 17:07

SÃO PAULO - A imobiliária Lopes fechou o ano de 2008 com prejuízo líquido de R$ 66,9 milhões, ante lucro de R$ 52 milhões verificado em 2007. O resultado trimestral revela que, nos três últimos meses do ano passado, a empresa teve prejuízo líquido de R$ 98,1 milhões, uma inversão frente ao ganho de R$ 20 milhões apurado no mesmo trimestre do ano anterior.

Excluindo efeitos não recorrentes, a empresa, que atua no ramo de corretagem imobiliária, informa que registrou prejuízo de R$ 13,2 milhões no trimestre final de 2008 e lucro de R$ 32,2 milhões no ano todo de 2008, uma baixa de 39% em relação ao resultado completo de 2007. A margem líquida da empresa no período anual caiu de 37% para 14%.

Segundo a empresa, o lucro ajustado exclui impacto de perda de R$ 60,8 milhões com a baixa da Patrimóvel, um efeito negativo de R$ 10 milhões por conta das alterações das normas contábeis e o impacto da redução de custos de R$ 5,5 milhões. As despesas com remuneração por ações, que também passam a integrar a conta de resultados, geraram efeito negativo de R$ 6,3 milhões.

O resultado medido pelo Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou negativo em R$ 101, 5 milhões no quarto trimestre e em R$ 23,1 milhões no ano todo de 2008, ante resultados positivos de R$ 28,5 milhões e de R$ 72,2 milhões, respectivamente, no exercício anterior.

A receita líquida da empresa cresceu 62% em 2008, e somou R$ 231,9 milhões. Já na comparação trimestral, a receita da companhia somou R$ 35,5 milhões entre outubro e novembro de 2008, o que representa queda de 38% perante o mesmo intervalo de 2007.

O custo de serviços prestados ampliou-se de R$ 10,2 milhões para R$ 15,7 milhões no quarto trimestre de 2008. No ano, o custo subiu 83,2%, para R$ 46,8 milhões.

As despesas operacionais da empresa saltaram para R$ 125,1 milhões entre outubro e dezembro de 2008, bem acima dos R$ 18,8 milhões apurados no mesmo período do ano anterior. No balanço anual, as despesas subiram de R$ 48 milhões em 2007 para R$ 231,4 milhões no ano passado.

As vendas contratadas no mercado primário da companhia cresceram 92% no ano, para R$ 9,370 bilhões, mas recuaram 27% no quarto trimestre, para R$ 1,509 bilhão. Segundo a empresa, esse comportamento pode ser explicado pela piora do cenário econômico gerada pela crise internacional.

No setor secundário o movimento foi similar. Houve queda de 10% nas vendas contratadas no último trimestre de 2008, que somou R$ 91 milhões, e alta de 109% no ano, para um total de R$ 728 milhões.

Juntando os dois mercados, a venda contratada total de 2008 foi de R$ 10,1 bilhões, com aumento de 93%, e de R$ 1,6 bilhão no trimestre, uma baixa de 26%. A empresa estima que neste ano terá vendas contratadas da ordem de R$ 5,75 bilhões, mas lembra que é uma projeção conservadora.

(Valor Online)
Ações da Abyara têm pregão agitado após venda do controle por R$ 38 milhões

Por: Conrado Mazzoni Cruz
19/02/09 - 18h30
InfoMoney


SÃO PAULO - O desfecho das negociações de venda do controle da Abyara Planejamento Imobiliário (ABYA3) se resumiu em um pregão agitado às ações da empresa nesta quinta-feira (19) na BM&F Bovespa. Ao final do dia, os papéis fecharam com leve alta de 1,48%, cotados a R$ 2,05.

Em comunicado, a companhia informou que o grupo espanhol Veremonte Participações, de Enrique Bañuelos de Castro, e a Agra Empreendimentos (AGIN3) - com participação menor - compraram 62,13% da incorporadora por R$ 38 milhões. Na semana passada, a Abyara já havia confirmado conversas com os espanhóis.

A cartada se dá no âmbito de um processo de reestruturação do perfil das obrigações financeiras, com o comprador assumindo dívidas de R$ 430 milhões. As ações da Abyara chegaram a marcar perdas de 20% na abertura, depois se recuperaram, chegando em terreno positivo ao final da sessão, com pouco mais de 1,4 mil negócios.

Opinião
"A venda da Abyara saiu em um preço muito abaixo das expectativas, o que é ruim para o papel da empresa no curto prazo. Frente ao baixo valor da aquisição, estamos verificando a possibilidade de algum direito de dissidência dos [investidores] minoritários", argumentam os analistas da Link Investimentos, em relatório.

A equipe da corretora ressalta a trajetória de consolidação, visto que as empresas estão muito descontadas sob o cenário adverso para o setor imobiliário. No caso da Abyara, inclusive, especulava-se que uma transação como esta era necessária, diante de dívidas e dificuldade em tomar financiamentos.

O professor titular de Real Estate da Escola Politécnica da USP, João da Rocha Lima Jr., concorda que o negócio envolve pouco recurso: "É uma troca de posição, não é uma consolidação da empresa. Ela trocou de dono, foi vendida a um preço quase simbólico, a ser pago em cinco anos, não há nenhuma imagem de que será capitalizada", opina.

O comunicado também revela que a nova controladora pretende realizar um aumento de capital social no valor de R$ 100 milhões. Rocha Lima entende ser possível que alguns investidores esperassem uma operação diferente. Uma incluindo "talvez um grande developer, capitalizado ou expressivo no mercado brasileiro que absorvesse o portfólio da Abyara".

Agra
Já as ações da Agra, depois de operarem com elevação durante a maior parte do pregão, encerraram em queda de 1,16%. A construtora já realizava projetos em conjunto com a Abyara. "O fato da Agra ter comprado uma posição nesta transação me parece a busca de uma oportunidade, já que o portfólio de terrenos da Abyara incorporadora é expressivo", considera o professor da Politécnica.

Essa busca de oportunidade, contudo, não pode se concretizar sem a capacidade de internar recursos para poder desenvolvê-lo. No caso do grupo da Espanha, a impressão entre os especialistas é de um player em busca de expertise, com interesse em operar no País. "Tomou atitude prudente: se apoiou em um incorporadora brasileira, que tem marca e conhecimento do mercado local", avalia Rocha Lima.
citação: lbelecanPaulo, resuma sua visão...

Papel bom ou ruim.. CP, MP e LP?... com base no preço de fechamento(2,05)

Pergunto pois preciso de ajuda para entender melhor a situação e a visão de caras entendidos como sei que vc é!


Acho que vou passar nesta ... Não acho explicação para o japonês e a sua turma terem passado o controle da empresa sem praticamente nada nas mãos. Convenhamos, R$ 1,20 daqui a 5 anos é o mesmo que nada, não? Por outro lado, por que os compradores se deram o trabalho de colocarem a cláusula de desistência? Será que eles mesmo acham que pode dar xabu? Se as coisas não derem certo, a IPU vai avisar que quer cair fora. Aí, de duas, uma:

a) Se pelo menos um dos antigos controladores diz que aceita, então TODOS os antigos controladores deverão retormar o controle; ou

b) Se nenhum dos antigos controladores diz que aceita, então o controle continuará com a IPU mas ela estará isenta de pagar os 38 milhões.

Eu só posso concluir que a coisa está tão feia que a IPU não tem certeza de que vai conseguir tirar a Abyara do buraco. Primeiro, eles querem 5 anos de carência. Depois, querem poder, ou cair fora, ou deixar de pagar os 38 milhões.

Se tudo der certo, os antigos controladores vão embolsar os 38 milhões. Se tudo der errado, eles vão poder dizer o que preferem: ficar com o abacaxi, ou passar adiante o abacaxi sem receber um tostão.

Não foi o Waren Buffet quem disse algo como "não investir em negócios que vc não comprende"?

Eu acho que no mínimo há que se esperar o balanço anual. Quem sabe, este balanço não seja capaz de trazer alguma luz?

A empresa ainda possui 49% da corretora. Quanto vale, de fato, esta corretora? Parece que a venda de 51% da corretora se deu com um desconto de 50%. Qual terá sido o prejuízo do 4T08? Será que não foi substancial?

Se eu estivesse comprado até o "talo", eu provavelmente venderia a maior parte (pelo melhor preço possível) para depois evenftualmente recomprar com mais base. De outra forma, é pura loteria.
Al máximo exponente del pelotazo en la España reciente lo llaman en Brasil el Trump español
#Bañuelos renace en Brasil

MARTIN MUCHA

El palacete refugio de Enrique Bañuelos [calle La Paz 24, Valencia] tiene las luces encendidas. Desde la planta uno dirige y planea su próxima resurrección. Cuando regresa de sus continuos viajes a Brasil, se parapeta allí. Su nuevo equipo lo conforman no más de 10 personas. La empresa que reconstruirá su imperio se llama CV Capital. El logotipo no figura por ningún lado. Pedimos una entrevista con él por distintas vías [la oficial, por amigos íntimos e incluso a través de sus antiguos compañeros de Astroc] y se niega. Los que lo conocen dicen que espera volver con un gran anuncio. De esos grandilocuentes. De esos que reafirmen la frase que refleja su espíritu. «Déjenme desnudo en Central Park y saldré en una limusina». Su secretaria, María S., nos cuenta que está fuera del país. Que aún evalúa reunirse con nosotros.

Mientras charlo con ella, un todoterreno Audi Q7 de cristales tintados se mete en la única plaza de garaje del palacete, en el espacio que debería ocupar un local. La entrada es como la del batimóvil en la cueva. Dentro, tres personas: un guardaespaldas, un chofer y alguien más. ¿Es Enrique Bañuelos de Castro? La secretaria niega esa posibilidad.

Bañuelos [Sagunto, 1966], el otrora tercer hombre más rico de España, puesto 95 de la lista Forbes 2007, habitué -en su momento- de reuniones con la realeza, es un fantasma que quiere volver a la vida empresarial con un milagro. El hombre que representa el inicio del fin de la bonanza económica [o el comienzo de la crisis económica más importante en medio siglo en España] vuelve a hacer negocios. ¿Nos sorprenderá?

La clave para su resurrección es Brasil. Desde octubre, viaja en su jet privado constantemente a SÆo Paulo y Río de Janeiro.Quiere formar un holding de entre seis y 10 empresas brasileñas para construir allí. Negociará con terrenos y edificios. Vuelve a sus fueros en uno de los países con mayor futuro urbanístico del planeta. Los medios brasileiros ya lo han bautizado: el Donald Trump español o el Señor de los Ladrillos. «Es la jugada más osada del mercado inmobiliario brasileño», describe el prestigioso diario económico Valor. ¿De dónde saca el dinero? ¿No estaba en la ruina?

No [a secas]. Es menos rico que en la etapa feliz de Astroc, cuando su fortuna en 2006 se estimaba en más de 4.500 millones de euros [todo basado en la capitalización bursátil de Astroc, un bluff]. Un año después sus acciones valían 2.182 millones.Hoy, su participación accionarial -exagerando- vale en el mercado poco más de 10 millones. ¿De dónde saca el dinero entonces? La mayoría creía que la debacle bursátil, que hundió sus acciones de 75 euros a la nada, le finiquitó como magnate [el boom fue espectacular, inédito, su cotización cuando salió a bolsa fue de 6 euros, subiendo por encima del 1.000% en un año].

La clave de la historia sería el patrimonio paralelo que acumuló a través de diversos movimientos financieros entre Astroc, su empresa matriz, y CV Capital [una sociedad paralela a la gallina de los huevos de oro]. Esto evitó que cayera en la bancarrota.¿Es millonario aún? Sí, pero su fortuna no llega ni al 5% de su etapa Forbes.

Se acerca al fotógrafo un guardaespaldas vestido de civil. Sin amenazar y con buenos modales pregunta por los retratos que se toman al edificio de CV Capital [otrora sede de la paralizada Fundación Astroc]. «¿Está allí?», preguntamos. En tono burlón responde: «No te lo puedo decir». Se va. Las cortinas bajan.

En el aeropuerto de Manises, nadie se pone de acuerdo acerca del número de aviones suyos que aterrizan allí. «Son tres», dice uno. «Son dos». «Es sólo uno». El descenso se acaba en ese número.Un aeroplano lo tendría alquilado a una empresa de vuelos privados.Otro estaría listo para transportar a su madre [la persona más importante de su vida, en homenaje suyo bautizó a su antigua empresa: es una variante de su apellido materno, Castro].

AVION ANTIMISILES. El único jet acerca del que hay consenso es para su uso exclusivo. Es el Falcon 900. Mejor que el de Bill Gates o el Rey. «Tiene detector de misiles», presumía. Actualmente, lo usa en sus paseos con los más importantes empresarios de Brasil.En el aire, les explica in situ sus proyectos.

Su método con ellos es el mismo que empleó cuando pretendía ocupar un lugar privilegiado en EEUU. Deslumbrar. En Nueva York pagó para estar en las más importantes citas sociales. Fue parte del grupo de selectas personalidades que acompañaron al Príncipe de Asturias a la Casa Blanca. Invitó a una paella a 20.000 personas en Manhattan.

En el país de la samba, frecuenta los mejores salones de Río de Janeiro y SÆo Paulo. En Brasil no hay monarquía pero sí potentados que mueven los hilos de una alta sociedad cerrada y de difícil acceso. Su cicerone es Israel Klabin [octogenario patriarca de una de las más aristocráticas y adineradas familias brasileñas, viejo político y fundador de un reino industrial del papel].Bañuelos mantiene cenas y reuniones íntimas con Klabin y su entorno.

SU UNICO VICIO. Nada lo distrae. Ni los agazajos de los nuevos amigos. Ni las bellas y esculturales morenas que le acosan [su fidelidad a su esposa no tiene dudas]. Nada consigue desviar a Enrique de su único vicio: ganar montañas de dinero. Está comprando acciones de empresas inmobiliarias para formar el mayor grupo del país y, de consolidarse, uno de los primeros de América Latina.Las características de ellas son: están en crisis y tienen muchas tierras entre sus activos. Quiere formar un nuevo Astroc allí [recordemos que en Valencia poseía 20 millones de metros cuadrados].

En este mundo globalizado su fracaso empresarial previo comenzó a ser un obstáculo tras ser citado en los medios cariocas y paulistas.

Pero ha sabido superar los comentarios negativos con sus maniobras en la alta sociedad. En sus reuniones vende la idea que un sólo holding -casi monopólico- de inmobiliarias brasileñas sería la solución para no caer arrastrados por la crisis global. El nombre de su nuevo sueño: Veremonte Participaciones, S.A. Su cargo: consejero delegado. Es una condición sine qua non para seguir en el proyecto.

Sus primeras escaramuzas no le salieron bien. Tuvo que salir del negocio de compra del Complejo turístico Costa de Sauípe, en Bahía, cuando ya sólo faltaba poner su firma en el contrato y 70 millones de euros encima de la mesa.

Al comentar recientemente ésta y otras andanzas de Bañuelos por Brasil, un periodista económico local escribe en su columna: «Tiene poca credibilidad, pero es seductor y muchas compañías que están prácticamente sin salida ven en su idea una promesa de salvación»...

3.666 MILLONES DE EUROS. Tal es el caso, por ejemplo, de la megaempresa Agra, la que ya estaría a punto de ser dominada por el valenciano [en términos de MBA, sería su partner en Veremonte]. Su control es capital para el desarrollo de su proyecto porque los terrenos que posee Agra valen 11.000 millones de reales [3.666 millones de euros aproximadamente]. ¿Cuánto ha invertido para formar parte de su aventura empresarial? No más de 30 millones de euros [por un paquete de 15.895.184 de acciones, el 6,6% de Agra]. ¿Una jugada magistral?

El efecto Bañuelos se sintió en la bolsa de SÆo Paulo. El 17 de diciembre de 2008, sus acciones aumentaron su valor hasta un 30% ante la filtración de que el Trump español iba a comprar.Sólo para recalcar la importancia de esta empresa, debemos señalar que el Grupo Santander ha firmado un acuerdo con ella para financiar 8.355 viviendas [por unos 733 millones de euros]. El valenciano se ha aprovechado de que está casi quebrada. Intenta que otras compañías [Abyara, Tecnisa, Rossi, Klabin Segall y Even] caigan en sus redes cuanto antes. Cabe mencionar que consolidar su apuesta no es nada fácil. En un país tan complejo -con terratenientes, autoridades corruptas y enemigos que se hacen con la facilidad de una mirada-, un paso en falso puede ser letal.

Recordemos que con Astroc apenas construyó nada. Su estrategia de negocio fue especular con terrenos [comprar barato, vender caro]. Utilizando información privilegiada, adquirió millones de metros cuadrados de suelo rústico que se recalificaban [Marina D'Or, por ejemplo, se edificó en terrenos que eran suyos].

Bañuelos vende su idea así: «Será la plataforma líder de real estate en el país». Su presentación causa impacto por su complejidad y sus ambiciones [aspira a construir ciudades enteras]. Promete alianzas internacionales mediante la apertura de oficinas en Nueva York, Londres Madrid, Moscú y Dubai.

Pretende vivir en el ostracismo mediático más absoluto. Por eso da informaciones contradictorias sobre su paradero. Sin embargo, los propietarios de los negocios cercanos a su palacete cuentan que lo han visto paseando por La Paz o por Poeta Querol, probablemente las dos calles más caras de Valencia [junto a la sede de CV Capital, proliferan tiendas de gran lujo como Hugo Boss, Loewe, Carolina Herrera]. Suele ir con su mujer [inspectora de Hacienda, con ella tiene dos hijas]. Si un fan se detiene a saludarle no teme responderle. A uno de ellos le contó que «su mercado está fuera».

Probablemente, desde hace un año se sepa más de él por un par de blogs que lo tienen como referente. En ellos se cuentan sus hazañas. Los autores no quieren revelar su identidad. Una de ellas se presenta como ejecutiva de negocios y otro como dueño de varias empresas de inversión [paisano suyo de Sagunto]. En sus webs se ven imágenes de los locales donde comenzó, su evolución patrimonial a lo largo de los años... Lo comparan con Gordon Gekko [el personaje de Michael Douglas en Wall Street]. Eso sí, en Facebook sus aliados son menores [apenas acumula tres fans en su lista de adhesiones, je] .

Especial atención le brinda Bañuelos a su madre. Quizás porque es su único referente paterno. Perdió a su padre cuando ni siquiera había llegado a la adolescencia. De allí el rumor de que tiene reservado un avión exclusivamente para ella. «Por si se pone mala llevarla al mejor hospital, en cualquier parte de España o del mundo», comenta el blogger. ¿Mito o verdad?

En la historia del pelotazo, si Bañuelos es Trump, Manuel Jové es Warren Buffett. Jové vendió Fadesa a Fernando Martín, el ex presidente del Real Madrid. Lo hizo por 2.800 millones de euros.Hoy con el dinero ganado adquiere empresas sin parar. Es el primer accionista del BBVA [4,9%], controla Caramelo [92,5%], Blusens [47,5%, una de las empresas de tecnología punteras de España], la petrolera latinoamericana Vetra [40%], el 55% de bodegas Alvaro Domeq y un largo etcétera. Es, probablemente, el empresario más activo del momento.

En cambio, los millonarios de antaño han caído en desgracia.Martín es un cadáver ahogado por la deuda adquirida. Luis Portillo [de Colonial] sigue sus pasos. La supervivencia de Luis del Rivero [Sacyr-Vallehermoso] depende de la venta de sus acciones de Repsol.El último en caer es Luis Nozaleda [de Nazar] que se enfrenta al concurso de acreedores...

Bañuelos se esconde. Los bulos persisten ante su silencio. Dicen que, ocasionalmente, vive en el ático del palacete de la calle La Paz... Que también compra terrenos en Tahití, Cuba y República Dominicana. No descartaría Dubai, Singapur, Filipinas, Londres y Sudáfrica... Nadie lo confirma. Rumorología barata.

Tiene a la venta su castillo [el de Bendinat en Calviá, Mallorca] por más de 20 millones de euros. Le vendió el año pasado la sede madrileña de la Fundación Astroc a Los Albertos [una mansión con 17 plazas de garaje] por 25 millones... Va haciendo caja por todos lados. Suma más de 80 millones de euros en propiedades...¿Le serán suficiente para reflotar su nombre y su imperio?

En el ámbito judicial, se enfrenta aún a cargos por «administración desleal y maquinación para alterar el precio de las acciones» de Astroc. El juez Fernando Grande-Marlaska en septiembre rechazó su solicitud de sobreseimiento del caso.

Siempre que tiene tiempo, Bañuelos visita a su madre. Cuando su equipo de seguridad lo permite, camina sin problemas por las calles de su Valencia. Dicen que lo ven risueño y conversador [no ha cambiado nada]. Tiene sólo 43 años, no lo olvidemos. ¿Volverá a ofrecer una paella para 20.000 personas? ¿Dejará de ser una sombra?

Con información de Emilio Lacave (Brasil)