sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dinheiro, surfe e futebol| 22/01/2009
Como dois empreendedores de Santa Catarina se transformaram em parceiros da Visa, a maior empresa de cartões de crédito do mundo, em um projeto de venda de ingressos para jogos de futebol.

Por Denise Carvalho

O paranaense Robson Carlo Mello de Oliveira cresceu vendo seu pai, Rubens Sampaio, jogar como meio-campista em vários times de futebol. Rubens era considerado um jogador habilidoso, defendeu nos gramados as cores do Internacional de Porto Alegre e chegou a desenvolver carreira internacional no Canadá. Seu filho, não. Oliveira primeiro virou surfista, depois começou a lutar jiu-jítsu. Por último, resolveu se aventurar na área de desenvolvimento de sistemas e tecnologia para a internet, na qual fez carreira anônima em Santa Catarina e sofreu na pele as consequências do estouro da bolha, no início dos anos 2000. "Até que, numa madrugada de 2003, acordei com a ideia que mudaria minha vida", diz Oliveira. "Um sistema que permitisse aos torcedores ir ao estádio sem enfrentar filas monumentais, cambistas e confusão." A ideia foi o ponto de partida para um negócio desenvolvido com seu sócio, o catarinense Rodrigo Koerich Calomeno - e que depois ganharia a parceria da Visa, a maior empresa de cartões de crédito do mundo. O PassFirst, como foi batizado o sistema, gira em torno do cartão de crédito. Por meio dele, o usuário compra os ingressos pela internet e entra no estádio - o cartão é passado em uma catraca especial e libera o acesso.

Desde que foi criado, há cerca de um ano, o PassFirst atraiu 128 000 usuários e está disponível em oito estádios brasileiros, com uma oferta de aproximadamente 71 000 lugares. Uma das principais vitrines do programa é o Parque Antarctica, estádio do Palmeiras, em São Paulo. Lá a Visa mantém uma área reservada de 5 000 lugares com entrada independente, lounge e banheiros que lembram os de shopping centers paulistanos. Recentemente, o PassFirst chegou ao estádio do Morumbi, onde já estão reservados 20 000 lugares com estrutura de apoio semelhante. Em maio, o programa abre mais 15 000. Há três meses, a revista americana de negócios Forbes apontou o sistema como uma das maiores inovações da Visa do Brasil. Em julho de 2008, o sistema já havia chamado a atenção da matriz ao ser exposto em uma reunião, destinada a discutir inovações, realizada na sede da empresa, na cidade de São Francisco, na Califórnia. "Depois da experiência aqui, esse produto pode ser levado a qualquer lugar do mundo", afirma Rubén Osta, diretor-geral da Visa do Brasil. Atualmente, a empresa negocia com a Fifa os primeiros testes do programa em disputas internacionais, como o campeonato sub-20 de futebol feminino no Egito e o Mundial de Interclubes nos Emirados Árabes, que acontecem no segundo semestre deste ano.

Para que o PassFirst chegasse a esse ponto, Oliveira e Calomeno precisaram de cinco anos de trabalho e obstinação. A primeira dificuldade foi transformar uma ideia em produto - e encontrar um parceiro com cacife suficiente para financiar a empreitada. Os dois empreendedores bateram então à porta de quatro bancos - Itaú, Unibanco, Bradesco e HSBC. Não conseguiram nada além da recomendação de criar um projeto piloto, de preferência com um time de futebol. Procuraram então o Figueirense de Florianópolis e, junto com o clube, montaram um sistema de cartões de fidelidade, com chip embutido no plástico e catracas especiais de acesso. Mas a escala necessária ao sucesso do projeto só viria, perceberam Oliveira e Calomeno, com a associação com uma empresa de cartões de crédito. A primeira companhia procurada, a Mastercard, não se interessou pelo projeto. "Enviamos também um e-mail para o diretor de produtos da Visa, explicando a ideia. A reunião foi agendada para uma semana depois", diz Oliveira. A Visa decidiu, então, participar do desenvolvimento do sistema de vendas online de ingressos e da tecnologia que permitisse a utilização do cartão de crédito nas catracas dos estádios. "A grande preocupação da empresa era a segurança das informações do cartão", diz Calomeno. Em setembro de 2007, três anos depois do primeiro encontro com os executivos da Visa, o PassFirst finalmente foi inaugurado, no Parque Antarctica.
CADA VEZ MAIS, CADA UM FAZ O QUE QUER | 22.01.2009
Seja na criação do fundo soberano, seja na decisão de dar asilo a um criminoso, prevalece a lógica deste governo: tudo o que não incomode a popularidade do presidente está permitido

Revista EXAME
Há certas coisas na vida que só os governos podem fazer - ou, talvez, que só o governo brasileiro faça. Nenhum cidadão normal, por exemplo, pede dinheiro emprestado para abrir uma caderneta de poupança ou colocar num fundo DI. Com o governo do Brasil, a história já é outra. Temos aí, criado no fim de 2008 por medida provisória, o fundo soberano do governo federal - um caso possivelmente único, em todo o mundo, de poupança feita com dívida. Mais ainda, o propósito desse fundo não é economizar para o futuro, e sim gastar no presente. É o contrário, exatamente, dos demais fundos soberanos montados por outros países. Em todos eles, os recursos vêm de dólares que sobraram no caixa dos governos - das receitas de petróleo, nos casos de Arábia, Noruega ou Emirados Árabes, ou das exportações, como acontece com a China ou com Singapura; a finalidade desse dinheiro é formar uma reserva para encarar necessidades futuras. Pode haver algumas nuances aqui ou ali, mas basicamente é isso.

Todos se lembram de como essa conversa de fundo soberano começou por aqui, no segundo semestre do ano passado. O governo federal sonhava, então, com os bilhões de dólares que as reservas de petróleo recém-confirmadas em alto-mar iriam trazer para o Brasil. Diversos planos apareceram, na época, para aproveitar esse dinheiro todo - e um deles era formar um fundo de investimento a ser abastecido pelos lucros da exploração dos novos poços e pelos rendimentos que sua aplicação iria trazer. Mudou o mundo de lá para cá, mas o governo não mudou de ideia. Como o dinheiro do pré-sal é uma conversa que saiu do ar, resolveu montar o fundo emitindo títulos do Tesouro - ou seja, tomando empréstimos no mercado e contraindo mais dívidas. O objetivo disso não tem mais nada a ver com a formação de uma reserva; é colocar em "obras de infraestrutura", que não se sabe exatamente quais são e muito menos quando ficariam prontas.

Não se pode esperar nada de bom de um fundo montado sem fundos, como diz o ex-ministro Mailson da Nóbrega, mas o problema vai além disso. Tão ruim ou pior que a incoerência do fundo soberano é a postura de descaso diante das regras que o governo federal mais uma vez insiste em exibir quando algum interesse seu é contrariado - no caso, como não podia aumentar os recursos do orçamento com uma medida provisória, tratou de fazer esse aumento emitindo papéis. Por que não? A ligeireza com que se tratam as leis neste governo tornou-se hoje um procedimento-padrão. Pelo entendimento comum da legislação em vigor no país, por exemplo, uma empresa estatal como a Petrobras teria a obrigação de produzir a cada ano os melhores resultados possíveis para seus acionistas majoritários, ou seja, para o conjunto dos cidadãos brasileiros. Mas o governo não pensa assim. Acha que tem o direito de usar a Petrobras para atender aos interesses da Bolívia, como acaba de fazer ao obrigá-la a comprar dos bolivianos gás de que não precisa - pois prestar favores a governos sul-americanos de esquerda combina com as ideias políticas dos ministros que mandam na diplomacia brasileira de hoje.

Na mesma toada vai o ministro Tarso Genro, que acaba de dar a proteção do Brasil a um criminoso condenado à prisão perpétua na Itália por ter participado de quatro homicídios, sob o extraordinário argumento de que ele sofreu uma "condenação política" e teve o seu direito de defesa cerceado pelo Poder Judiciário italiano. Alegar motivos "políticos" para matar alguém não é desculpa nas leis da Itália nem nas do Brasil - mas e daí? O ministro, em sua decisão, ignorou as posições do Conselho Nacional de Refugiados, do procurador-geral da República, do Itamaraty, da Corte Europeia de Direitos Humanos e da própria Justiça da Itália, que tomou sua decisão sem ferir uma única vírgula da lei. (Genro acha que os direitos do cidadão são mais respeitados em Cuba, a quem devolveu dois atletas que tinham se refugiado no Rio de Janeiro após o Pan de 2007.) O estranho, na verdade, seria o ministro obedecer à lógica dos fatos e atender ao pedido de extradição legítimo feito pelo governo democrático da Itália. Genro, como ministro da Justiça, não é um funcionário imparcial; é um militante político que age em favor de seu grupo. Como tantos outros de seus colegas, segue a regra número 1 do governo: contanto que não incomode a popularidade do presidente, cada um pode fazer o que quiser.

Enquanto for assim, vamos ter cada vez mais do mesmo.

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Investidores que perderam com Madoff processam Santander
Valor Online
27/01/2009 18:26

SÃO PAULO - Clientes do banco espanhol Santander entraram com ações judiciais coletivas contra o banco por conta de perdas que tiveram com investimentos em fundos geridos pela instituição, mas que aplicavam parte dos recursos na empresa de Bernard Madoff, acusado de ter montado um esquema fraudulento de pirâmide financeira que teria causado prejuízos de US$ 50 bilhões pelo mundo.
As ações foram registradas em um tribunal do estado norte-americano da Flórida pelos escritórios de advocacia Cremades & Calvo-Sotelo e Labaton Sucharow.

Segundo agências internacionais, entre os clientes que subscreveram a ação estão a empresa chilena Mar Octava Limitada e o investidor argentino Marcelo Guillermo Testa.

No processo, eles alegam que o Santander prestou "falsas declarações sobre sua diligência e supervisão" das aplicações. Eles argumentam que os valores pagos em taxas de administração deveriam cobrir o serviço de fiscalização sobre onde o dinheiro era investido.

Além do banco espanhol, são citados na ação também as empresas Optimal Investment Services (braço de hedge fund do banco), PriceWaterhouseCoopers, responsável pela auditoria do fundo, e duas unidades do HSBC, que atuavam como custodiantes e administradores do veículo de investimento oferecido pelo Santander a seus clientes.

O banco admitiu que investidores que aplicavam no fundo Optimal tiveram perdas de 2,33 bilhões de euros em suas aplicações.

(Valor Online, com agências internacionais)
Santander decide bancar parte de perdas de clientes com Madoff
Valor Online
27/01/2009 20:12

SÃO PAULO - O banco espanhol Santander anunciou hoje que encontrou uma "solução" para as perdas apuradas por seus clientes de private banking com investimentos no fundo Optimal Strategic US Equity, que foi afetado pela liquidação da empresa de Bernard Madoff, acusado de ter montado um esquema fraudulento de pirâmide financeira que teria causado prejuízos de US$ 50 bilhões pelo mundo.

O banco pretende reembolsar o principal aplicado por seus clientes de private banking, no montante equivalente a 1,38 bilhão de euros. Em dezembro, o banco havia dito que a exposição total, incluindo rendimentos e as aplicações de investidores institucionais, seria estimada em 2,33 bilhões de euros.

O reembolso será feito por uma troca de ativos. Os investidores substituirão as cotas que possuem no Optimal Strategic por ações preferenciais que serão emitidas pelo Grupo Santander. Esses papéis pagarão rendimento de 2% ao ano e terão uma opção de compra, a ser exercida pelo banco, no décimo ano.

De acordo com a instituição, essa decisão deve gerar um impacto negativo de 500 milhões de euros para o resultado do Santander, valor que já foi provisionado no balanço do quarto trimestre de 2008.

A proposta de assunção de parte das perdas foi anunciada no mesmo dia em que se teve conhecimento de que alguns clientes entraram com ações judiciais coletivas contra o banco espanhol, alegando falta de diligência na supervisão dos investimentos. As ações foram registradas em um tribunal do estado norte-americano da Flórida pelos escritórios de advocacia Cremades & Calvo-Sotelo e Labaton Sucharow.

Apesar de se dispor a devolver o principal aplicado pelos clientes, o banco espanhol ressalta que a decisão foi tomada devido às "circunstâncias excepcionais do caso" e por "razões exclusivamente comerciais, pelo interesse que tem em manter sua relação de negócio com seus clientes". Ou seja, nega qualquer responsabilidade no caso.

Sobre as ações judiciais, o banco disse que elas estão sendo avaliadas.

(Valor Online)
Fed vai mudar hipotecas para ajudar mutuários nos EUA
Valor Online
27/01/2009 19:34

SÃO PAULO - O Federal Reserve (Fed), banco central norte-americano, vai começar um programa para beneficiar os mutuários que estão inadimplentes com suas hipotecas. A decisão, que foi noticiada por agências internacionais, ocorre após forte pressão dos parlamentares dos EUA, que criticam o uso do pacote de US$ 700 bilhões, aprovado ainda no governo Bush, apenas para salvar os bancos e não os compradores das casas.

De acordo com a medida, os benefícios valerão para as hipotecas cujos direitos sobre os recebíveis estejam na carteira de empresas como Fannie Mae e Freddie Mac ou ainda dentro do balanço do Fed de Nova York, que tem comprado títulos lastreados em hipotecas no mercado.

Ao modificar as condições dos empréstimos, o governo pretende evitar novas ações de despejo, mantendo as pessoas nas suas casas.

O plano do Federal Reserve de NY é comprar cerca de US$ 500 bilhões em papéis ligados a hipotecas no mercado até meados deste ano. Desde o início do programa, já foram comprados cerca de US$ 24,6 bilhões em dividas.

(Valor Online, com agências internacionais)
21/1/2009 - CONSTRUÇÃO CIVIL PODE TER IMPOSTO ZERO
Fonte: O Globo

Uma das propostas em estudo no governo para estimular o setor da construção civil prevê zerar os tributos federais para a construção de imóveis para a população de baixa renda. Segundo o presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Paulo Safady, a medida ajudaria a baratear a compra da casa própria para pessoas que ganham entre dois e cinco salários mínimos.

O mecanismo em estudo prevê que as construtoras tenham direito a crédito de tributos como Imposto de Renda (IR), PIS/Cofins e Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) por meio de um regime especial de tributação voltado para a habitação de interesse social. Segundo Safady, essa seria uma forma de subsidiar a compra da casa própria para quem mais precisa.

O conjunto de medidas voltadas para a construção civil deve ser anunciado no próximo dia 28 de janeiro. A ideia do governo é zerar, até 2023, o déficit habitacional brasileiro, estimado em 7,2 milhões de moradias.

Conforme fontes do governo e do setor privado, atualmente são construídas, por ano, 1,5 milhão de habitações. A ideia é elevar em, no mínimo, 350 mil moradias, via subsídios nos financiamentos habitacionais e desonerações tributárias, sendo 500 mil somente este ano.

A medida faz parte do Plano Nacional de Habitação (PlanHab), criado em 2007 e que será lançado até o fim deste mês.

Com foco na baixa renda, o plano é baseado em quatro eixos: financiamento, cadeia produtiva da construção civil, política urbana e arranjos institucionais.

Uma das novidades é a criação de um fundo garantidor, no qual o Tesouro Nacional aportaria R$ 500 milhões. Sua finalidade é fomentar o crédito a um público considerado de alto risco pelas instituições financeiras.

O fundo poderá cobrir até três prestações, quando o mutuário deixar de honrar os compromissos por perda de emprego ou qualquer outro motivo.
ABYA3. BOVESPA. ANÁLISE.
2590 de 2599 – rmpjf – 21/01/2009 – 23:40h

A todos do fórum,

Analisando a ABYA3 graficamente (gráfico 120 minutos), vejo tendência fraca de compra.
A tendência é fraca, mas é de compra.

A base fundamentalista se mostra boa. A companhia tomou medidas severas para se organizar frente ao novo cenário de crédito, com medidas de reforço de caixa de diversas formas (venda da área de corretagem, venda de empreendimentos em sociedade com outras construtoras, venda de terrenos etc).

É uma análise muito individualizada. Para alguns, ela está no sufoco e desesperada e, para outros, mostrou austeridade e seriedade para ter um 2009 mais seguro, sem se preocupar com os rumores de mercado.

Ainda temos as especulações com a fusão de várias empresas brasileiras do ramo com o grupo espanhol, e o novo pacote de estímulo ao setor do governo federal.

Mais uma opinião: em tempos de crise internacional e possível depreciação de commodities, empresas que dependem 100% do mercado interno são, sem dúvida, uma boa opção.
Eu estou comprado e vou comprar mais.

Essa é a minha opinião, para contribuição ao fórum.
ABYARA. E O LUCRO (CONTÁBIL) DE R$120 milhões?
23/Jan/2009 03:45

Então: existiu uma receita extraordinária referente à venda da corretagem à Brazil Brokers, num valor de mais ou menos R$ 120 milhões. Esse valor entrou como receita, e no final gerou um lucro, no 3º trimestre de 2008, de R$120 milhões, ou seja, o resultado da empresa, sem essa receita, foi quase zero.

Contabilmente, o resultado é apresentado no balanço em lucros acumulados, que é uma conta que faz parte do patrimônio, que quando vc calcula o VPA está incluso. O que eu quero dizer com isso é que, se a Abyara não distribuir os dividendos, ficará em lucros acumulados, o que eleva o vpa da casa dos R$ 3,xx para R$ 6,xx.

A questão toda é: o que ela fará com esse dinheiro? Se ela resolver quitar a dívida e não distribuir nada, vai ficar assim: R$ 0 de dividendos e VPA na casa dos R$ 3,xx.

Adicionalmente, informo que a Abyara vem perdendo margem desde 2007, que caiu de 60% para quase 30% no ultimo trimestre (TR) de 2008.

Essa é a questão Abyara: estatisticamente falando, se ela continuar nessa queda, em 2011 ela não gerará lucro, visto que, como o seu faturamento está aumentando cada vez mais, a necessidade de capital de giro aumenta, colocando-a em grandes dificuldades.

Fiquem bem atentos a esse quesito "margem" no 4º trimestre de 2008; se piorar mais ainda, podem estar certos de que a ação sofrerá!
REDUÇÃO DE IPI É AGUARDA COM ANSIEDADE POR CONSTRUÇÃO CIVIL
Por: Gladys Ferraz Magalhães
27/01/09 - 15h32 InfoMoney

SÃO PAULO - Entre as providências que o governo deve tomar para alavancar o setor de Contrução Civil, uma das mais aguardadas é a redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para a cesta de produtos que compõem o segmento.

"Há dois anos o governo reduziu o IPI dos materiais de construção e o resultado foi extraordinário", lembra, conforme publicado pela Agência Brasil, o presidente da Anamaco (Associação Nacional dos Comerciantes de Materiais de Construção), Cláudio Conz.

Empregos
Aguardadas com grande expectativa, as medidas têm como um dos objetivos incentivar a compra de materiais de construção pela população de média e baixa renda.

Para Conz, a geração de empregos é o maior incentivo para que o governo adote o quanto antes as medidas, previstas para entrar em vigor no mês de fevereiro, porém ainda sem data definida.
"Tudo aquilo que envolve a indústria de material de construção civil necessita de mão-de-obra", declarou.

Por outro lado, avalia ele, para que o setor se mantenha, os estados devem diminuir a cobrança do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços), que, na percepção do especialista, é o imposto mais oneroso.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009



The news and information that matters to real estate, small business and alternative investors.
Tuesday, December 9, 2008
BRAZIL'S ECONOMY REMARKABLY STRONG, BUT FOR HOW MUCH LONGER?
Posted by: Eric Ames @ 11:30 AM

In the midst of worldwide reports of falling economies, Brazil’s economy has been remarkably strong. According to Bloomberg, Brazil’s GDP grew 6.8 percent in the third quarter of this year compared to last, up from 6.2 percent growth in the previous quarter year over year.

Considering the state of the worldwide economy those numbers are staggering—so staggering that they beat the estimates of all 31 economists polled by Bloomberg. Compared to the constant underperforming of estimates in the U.S., this must be truly exciting for Brazil. On the downside, though, economists are predicting a slowdown for Brazil’s economy, and Morgan Stanley is even predicting a recession for Brazil, according to Bloomberg.

While the talk of recession is probably a bit premature, Brazil will likely see a substantial slowdown in their growth. Economists quoted in the Bloomberg article gave 2009 GDP growth ranges anywhere from 2 to 4 percent. The article also mentioned that certain industries in Brazil were starting to lay off employees, which is never a good sign. However, the layoffs that they mention are nowhere near the level that we are experiencing here in the U.S. We also should remember that 31 of 31 economists underestimated Brazil last time around, so who is to say they won’t do it again?

Brazil is an amazing country with investment potential that has interested me for quite some time. The country has almost every imaginable natural resource and is making great strides towards becoming a world power. I certainly think that we will begin to see a slowdown in their economy as external pressures take their toll on Brazil along with the rest of the world, but I don’t foresee a recession. I think Brazil will continue to grow, albeit at a slower pace than before. Once the global economy begins to turn around I see Brazil taking off once again.

We hear a lot about the BRIC economies (Brazil, Russia, India and China), but of those four Brazil seems to be the least discussed. India and China have their huge populations and incredible growth numbers, and Russia has its huge oil reserves. Brazil always trailed them in growth and in investment hype. To me, though, I think Brazil has as much potential as the others, if not more. India and China have huge populations, but they also are facing some huge problems, such as water shortages. They also are almost entirely dependent on other countries for their energy needs. Russia has abundant water and energy, but their government is repressive. Brazil has tons of fresh water, is energy independent, and though their government is not perfect by any stretch of the imagination, it continues to improve and seems to be headed in the right direction. In addition, the fact that Brazil has not had the same type of investment hype as the other countries is a good thing for investors. Over the long term I think we might see Brazil moving to the head of the BRIC class, and it might happen sooner than we think.

domingo, 25 de janeiro de 2009

CVM OBRIGA ABYARA, INPAR E OUTRAS COMPANHIAS A REAPRESENTAR BALANÇOS

Decisão da CVM obriga onze companhias a reapresentar nota explicativa que trata de derivativos nos balanços do terceiro trimestre
Graziella Valenti e Silvia Fregoni, de São Paulo23/01/2009

Por decisão da Comissão de Valores Mobiliários, onze companhias terão de apresentar novamente os balanços do terceiro trimestre, mais especificamente a nota explicativa que trata de derivativos e dos riscos que esses contratos representam. Esse é o resultado de uma análise de 148 companhias feita pela CVM, que também encaminhou a 88 empresas sugestões de melhoria no tratamento do tema nos próximos balanços.

Tanto o frigorífico Marfrig quanto a Abyara, do setor de construção, já reapresentaram os balanços e informaram que tiveram perdas com operações de derivativos. Também estão na lista de empresas que precisam republicar o balanço Cesp, CSN, Inpar, Klabin Segall, Lojas Americanas, São Martinho, São Paulo Alpargatas, Vigor e VCP.

Também por determinação da CVM, a Perdigão terá de refazer e republicar os balanços trimestrais de 2008 para reverter a amortização integral do ágio de aquisição da Eleva, feita no balanço de junho. A Perdigão recorrerá dessa decisão.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Business.view
BRAZIL NUTS
Sep 9th 2008From Economist.com
A HOUSING BOOM HAS INVESTORS SWOONING

INTERNATIONAL investors have grown less excited recently about emerging markets. But despite all the talk about the “decoupling” them from America’s economy, it turns out that when America has a cold, the rest of the world still sneezes—even if, thanks to the emergence of new sources of demand outside America, it does not get quite as sick as it did. As economic growth has slowed, share prices have tumbled in each of the BRIC (Brazil, Russia, India, China) stockmarkets, though they are all well up on what they were in late 2001, when Goldman Sachs invented the acronym.

Of those four, investors are most bullish on Brazil—despite its economy’s history of tanking at the very moment that international investors regain their confidence in it (which, on past form, would be just about now). Brazilian shares may be down by 16% this year in local-currency terms (and 10% in dollars), but they are still worth four times what they were five years ago.
Reuters

Arjun Divecha, an emerging-markets guru at GMO, an investment firm, thinks the inflation hawks who run Brazil’s economic policy make it especially attractive, despite its reliance on oil and other commodities, which are slipping from their recent highs. This has helped make the real one of the world’s strongest currencies, turning conventional economic wisdom on its head. “Real interest rates have been very high, and will start to come down, which will stimulate a lot of domestic consumption,” Mr Divecha says.

And domestic growth is becoming the important emerging-market story: hundreds of millions of people are earning enough to let them rapidly accumulate higher-value consumer goods, from cars to computers. There may be no clearer example of this than the Brazilian residential property market.

José Paim de Andrade, who founded a Brazilian real-estate investment firm called Maxcap in 2002, could hardly have been more bullish when he visited The Economist in New York last week. He reckons that the housing boom will continue for five to seven years, as the rapid increase in incomes leads to widespread residential upgrading.

The property market has changed dramatically since 1997, when Mr Paim de Andrade led the first initial public offering of a Brazilian housebuilder (Rossi Residencial). Today, he notes that there are 31 real-estate companies listed on the Brazilian market. Brazilian homebuilders have a combined market capitalisation of around $20 billion, the same as that of publicly traded American homebuilders, a statistic that says a great deal about the shifting balance of economic power from the developed to developing world.

So much foreign money has flooded the market that “capital has become a commodity in Brazilian real estate”, he says, and there has been a bubble in the shares that is now starting to burst. He expects consolidation, as some of the firms that went public during the bubble just because they could get taken over.

But a bubble in real-estate shares is not the same as a bubble in real estate, insists Mr Paim de Andrade, even though house prices have doubled in the past five years. The mortgage market has only just begun(it did not exist in 1997) and mortgages are being provided by big retail banks who retain an ownership stake in them, rather than securitise them as in America. Interest rates have fallen from around 16% three or four years ago; loan periods have grown from 12 to 30 years; and salaries have soared.

Around 70% of Brazilians own their own homes, but many of these (around 85%, Mr Paim de Andrade estimates) are self-built one room at a time, and are of low quality. Much of the boom is about people moving to new and better properties, which is why building is taking place all over the country. One of Maxcap’s recent investments involved the launch of a 500-apartment complex in a northern Brazilian city. The apartments are priced at $200,000 to $600,000, which is high-end there. Three-quarters of them in the first month.

As goes residential housing, so goes the rest of the higher-value consumer goods market, investors hope—after all, those new homes need to be decorated.
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Sam Zell, an American real estate billionaire, has invested heavily in Brazilian property, with stakes in four real-estate companies there. Gary Garrabrant, who runs his international-property business, Equity International, says that “Sam Zell and I have an agreement that we will stop promoting Brazil—but we love it in an expansive way.” In particular, he points to the institutionalisation of sound macroeconomic policy, the growth of lively and well-capitalised public- and private-equity markets, and an abundance of “local management talent in Brazil that is head and shoulders above every other emerging market.”

Mr Garrabrant says that after decades of struggling with a bad government, weak currency, high interest rates and the absence of intelligent debt, “Brazil has crossed over. It can’t go back.” We have heard this before. Fingers crossed that this time will be different.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Ações de construtoras caem forte apesar da queda dos juros
22.01.2009 12h26
Agência de classificação de risco Fitch reduz rating das principais empresas
Portal EXAME

A agência Fitch reduziu o rating (nota de risco) de quatro incorporadoras brasileiras: Cyrela, Even, Gafisa e Trisul. Além disso, a Fitch avisou que as notas continuam com perspectiva negativa - ou seja, podem voltar a cair nos próximos meses.

A decisão fez com que as ações das construtoras estivessem entre as maiores baixas do Ibovespa nesta manhã apesar de a taxa básica de juros (Selic) ter sido cortada pelo Banco Central em 1 ponto percentual nesta quarta-feira, para 12,75% ao ano. Às 11h57, as ações ordinárias da Cyrela (CYRE3) caíam 4,10%, as da Gafisa (GFSA3) perdiam 2,99% e os papéis da Rossi (RSID3) tinham perda de 4,73%.

A Fitch justificou os rebaixamentos com as alterações nos fundamentos do setor e a expectativa de que as construtoras brasileiras enfrentarão um ambiente operacional desafiador e pressões financeiras em 2009 e 2010. A Fitch espera uma desaceleração da economia, acesso limitado ao crédito imobiliário, custos mais altos de financiamento, enfraquecimento da demanda e da confiança dos consumidores, redução de renda e maiores taxas de desemprego.

As notas também poderão ser afetadas em caso de retração econômica prolongada, que inclui a escassez de fontes de financiamento de longo prazo necessárias ao financiamento desse rápido crescimento de negócios. A lucratividade e a geração de caixa operacional das construtoras poderão ser significativamente impactadas por fatores ligados aos negócios e macroeconômicos, desafiando a administração das finanças e da liquidez.

A Fitch espera novas reduções na liquidez do setor de construção habitacional brasileiro, na medida em que será necessário despender caixa para cobrir os custos de construção. A disponibilidade de crédito se reduziu nos mercados nacional e internacional, levando à considerável redução da exposição a risco de financiamento pelos bancos brasileiros, que buscam preservar o capital. Consequentemente, os custos de captação aumentaram e os prazos encurtaram.

A limitada disponibilidade de linhas de crédito no mercado local continuará pressionando a liquidez das construtoras e incorporadoras imobiliárias no Brasil, em especial aquelas com estrutura de capital menos robusta e escala menos representativa. A maioria das construtoras gerou fluxo de caixa livre negativo em 2007 e 2008, devido ao maior volume de projetos em andamento.

A expectativa da Fitch é de que elas continuarão reportando fluxos negativos em 2009. A expectativa da Fitch é de que a lucratividade permaneça pressionada em 2009. A expansão da oferta e a propensão à aquisição de novos imóveis, observadas nos últimos dois anos, sofreram queda recentemente. Devido aos menores volumes de lançamentos, a expectativa da Fitch é de decréscimo na geração de caixa e nas margens, assim como de aumento no nível de estoque.

Além disso, possíveis descontos nos preços de venda dos imóveis afetariam a rentabilidade. Com a significativa escassez de linhas de crédito, as empresas atualmente usam caixa para cobrir custos de construção, propaganda e operações. Com ofertas iniciais de ações desde 2006, as empresas do setor captaram 14 bilhões de reais, o que é suficiente para o suporte do financiamento dos projetos em curso. Além disso, algumas construtoras foram recentemente beneficiadas por novos financiamentos de médio prazo, novos aportes de capital ou alterações no controle acionário.

As construtoras também responderam adequadamente à atual situação reduzindo drasticamente os planos de crescimento, com o objetivo de preservar a liquidez. A maior parte adiou os lançamentos de projetos, reduziu as metas de novos projetos e postergou muitos outros até que haja uma definição clara sobre a disponibilidade de crédito e a demanda imobiliária. As metas de lançamentos de projetos das construtoras analisadas pela Fitch, anunciadas no início de 2008 e no último trimestre de 2008, declinaram 22%.

Além da redução nos lançamentos de projetos, as empresas têm adotado várias medidas para preservar a liquidez, como redução dos custos operacionais e do quadro de funcionários, e têm evitado usar caixa na compra de terrenos. A Fitch espera que elas continuem adotando medidas de proteção à liquidez, em virtude do ambiente sujeito a apertos de crédito e das altas necessidades de caixa, típicas do segmento.

A consolidação do setor imobiliário brasileiro é uma possibilidade real desde que a retração continue. Durante o segundo semestre de 2008, várias alterações de estrutura acionária ocorreram, incluindo a aquisição da Tenda pela Gafisa e a fusão entre a Company e a Brascan. A linha de crédito do BNDES anunciada no trimestre passado, totalizando 3 bilhões de reais, destina fundos para a aquisição de projetos de empresas em dificuldades e deve favorecer a consolidação do setor em benefício das maiores e mais bem estabelecidas construtoras brasileiras, o que é positivo para a indústria imobiliária.
Em ação generalizada, Fitch rebaixa ratings de Cyrela, Even, Gafisa e Trisul

Por: Gabriel Ignatti Casonato
21/01/09 - 21h20InfoMoney SÃO PAULO -

Em uma ação generalizada nesta quarta-feira (21), a agência de classificação de risco Fitch rebaixou os ratings em escala nacional das seguintes construtoras brasileiras: Cyrela (CYRE3), Even (EVEN3), Gafisa (GFSA3) e Trisul (TRIS3). Além da redução, todas as notas foram colocadas em perspectiva negativa.A expectativa da Fitch é de que a performance financeira dessas empresas permaneça pressionada em 2009.

"Devido aos menores volumes de lançamentos, a expectativa é de decréscimo na geração de Ebitda e nas margens, assim como de aumento no nível de estoque. Além disso, possíveis descontos nos preços de venda dos imóveis afetariam a rentabilidade, embora isto ainda não tenha sido verificado até o momento", avalia a agência.

Ela ainda prevê que a alavancagem continuará pressionada neste ano e ressalta que com a significativa escassez das linhas de crédito, as empresas atualmente usam caixa para cobrir custos operacionais, de construção e com propaganda, o que tem reduzido suas posições de liquidez no mercado.

Por outro lado, a instituição avalia que a consolidação do setor imobiliário brasileiro é uma possibilidade real desde que a retração continue, lembrando que a linha de crédito de R$ 3 bilhões disponibilizada pelo BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), que prevê fundos para a aquisição de projetos de empresas em dificuldades, pode contribuir neste sentido.

Company destoa das demais
Ao contrário das construtoras listadas acima, a Company (CPNY3) foi a única que não teve seu rating rebaixado pela Fitch, o qual permanece em observação positiva. A agência afirma que está analisando a fusão entre a companhia e a Brascan Residential, o que poderá beneficiar suas notas em um futuro próximo.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Petrobras é excluída do ISE - Culpa do diesel maligno?

Como já escrevi aqui, num outro post, pior do que nunca conseguir entrar num índice de sustentabilidade de uma bolsa de valores é pagar o mico de entrar e sair dele - ou seja, ser excluído.

Bem, a nova carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), foi divulgada esta manhã e aqui vai a lista das empresas que pagaram o mico: Aracruz, Copel, CCR Rodovias, Iochpe-Maxion, Weg e Petrobras.

Dentre essas, porém, a exclusão da Petrobras foi a que causou mais barulho e deu mais motivo para muita gente comemorar. Entendam: ninguém fica sabendo exatamente por que uma empresa é excluída do índice. Essas informações são confidenciais.

Há, porém, algumas hipóteses. Uma delas é a de que o desempenho das empresas melhora a cada ano e quem não evolui no mesmo ritmo perde o lugar na lista para outra companhia que fez melhor o dever de casa.

A outra é relacionar a exclusão a um fato, política ou comportamento específico da empresa que contradiz a sua suposta postura "sustentável". E é aqui que entra a Petrobras. Ou seja, a Bovespa não divulgou um comunicado oficial dizendo que a empresa foi excluída do ISE porque o seu diesel, com um teor altíssimo de enxofre, é um dos mais poluentes e nocivos à saúde humana do mundo. Mas quase ninguém duvida que tenha sido esse o motivo.

Além do quê, a despeito do fato de que as informações que pautam as exclusões das empresas devem ser confidenciais, nem tudo permaneceu assim. Numa carta divulgada hoje à imprensa, por exemplo, Oded Grajew - um dos fundadores do Instituto Ethos, hoje à frente do Movimento Nossa São Paulo - trouxe a público o seguinte:

"A decisão foi tomada pelo Conselho do ISE, composto por Bovespa, International Finance Corporation (IFC), Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (ABRAPP), Associação dos Analistas e Profissionais de Investimentos do Mercado de Capitais (APIMEC), Associação Nacional de Bancos de Investimentos (ANBID), Instituto Ethos de Empresas e Responsabilidade Social, Instituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC), Ministério do Meio Ambiente (MMA) e Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Instituto Brasil PNUMA). Visto que o Governo Federal é sócio majoritário da Petrobras, o MMA se absteve da votação. Todos os outros membros votaram pela exclusão da Petrobrás".

Oded é um cara bem informado e não fala bobagem. Se deveria ou não ter botado a informação que ele obteve sobre os bastidores da decisão do conselho no ventilador isso já é lá outra história. De qualquer maneira, em nota divulgada há pouco, a Petrobras informou ter pedido ao Conselho do ISE um esclarecimento sobre os motivos que levaram à sua exclusão. E que seus executivos só farão um pronunciamento oficial após obter uma resposta.

Por Ana Luiza Herzog
Publicado em 25/11/2008 - 23:53
O que os seus olhos dizem de você?

Dá para disfarçar quem você é de várias maneiras. Num corte de cabelo mais conservador para quem já apanhou demais por ser ousado (e desistiu da ousadia), nas roupas mais caras de quem está ganhando mais dinheiro na vida mas não se sofisticou e mentalmente continua um jeca, um ser do arrabalde; no tom de voz arrogante de quem na verdade morre de insegurança.

Mas tem um lugar em que não dá para disfarçar aquilo que você é lá dentro: seus olhos.

Ninguém consegue maquiar um olhar. (Com a exceção dos grandes atores, claro. E aqui não me refiro apenas àqueles que fazem carreira em Hollywood ou em Jacarepaguá. Há oscarizáveis no mundo corporativo também. E como.)

Mas de modo geral, a média das pessoas, gente como eu e você, se entrega pelos olhos. Tem caras com mais de 2 metros de altura que são, no fundo, meninos entocados num canto escuro da sua própria alma. E os olhos contam isso. Tem mulheres lindíssimas que se enxergam feíssimas no espelho. E os olhos contam isso. Tem guardadores de carros e vigias de obras com olhar imperial, carismático, dono do mundo.

É interessante demais ler o olhar das pessoas. Se você tiver a coragem de encará-las e manter o eye contact, é claro. Porque, afinal, elas estão olhando para dentro de você.

Por Adriano Silva
Publicado em 14/01/2009 - 10:00
O problema é seu

Só há um jeito de atender bem o seu cliente: tratar o problema dele como se fosse seu. Ou melhor: ser mais realista que o rei, e encarar o problema do seu cliente com mais sofreguidão do que ele próprio. Isto é atendimento. O cara que não esquece de você mesmo quando você mesmo já se esqueceu dele ou do problema em si. É sentir-se realmente relevante para quem lhe presta serviço, como se ele não fosse dormir pensando no seu caso enquanto você mesmo ronca sobre o travesseiro.

Atender bem o cliente, com padrão de excelência, é isso: antecipar tudo o que pode dar errado, agir na falha antes que ela aconteça. Isto custa os dentes, é claro. Mas é o grande ativo em qualquer relacionamento comercial duradouro. Quem paga, tem que sentir que é prioridade absoluta para quem presta o serviço ou entrega o produto - inclusive para continuar satisfeito e continuar pagando.

Ou então mais do que satisfeito: encantado. O cliente satisfeito, eu aprendi no meu MBA lá na gloriosa Kyoto University há quase 15 anos, é o cara que recebe tudo que encomendou. O cliente encantado é o que recebe além. Pouca gente faz isso. Porque é difícil, porque, sublinho, operar assim arranca pedaços. Melhor para quem faz.

Por Adriano Silva
Publicado em 15/01/2009 - 10:00
Executivos da AmBev não ganharão bônus este ano

Essa notícia é para quem ainda acha que a crise no Brasil não vai passar de marola.

Famosa pelos bônus generosos que paga aos seus executivos todos os anos (há quem chegue a ganhar 18 salários extras), a AmBev deve anunciar ao seu pessoal nos próximos dias que ninguém vai receber bônus pelo resultado de 2008.

A razão? Aumento do preço das commodities (que teve impacto direto na rentabilidade), crescimento da concorrente Petrópolis (que ganhou quase um ponto percentual de participação de mercado em cima da AmBev no ano passado) e um certo atraso na chegada do verão (o consumo de cerveja cresce no calor, mas só nas últimas semanas os termômetros subiram para valer).

A última vez em que a AmBev não distribuiu bônus aos executivos foi em 2003.
O pessoal de bancos de investimento já perdeu os bônus este ano. Agora a AmBev. Na empresa em que você trabalha os bônus também foram cortados?

Por Cristiane Correa
Publicado em 14/01/2009 - 16:22
Demissões na Gafisa

Nas empresas do setor imobiliário, um dos mais afetados pela crise, os cortes de custos continuam acelerados. Nos últimos dias, a incorporadora Gafisa demitiu 41 funcionários da Gafisa Vendas, subsidiária responsável pela comercialização de seus imóveis.

Oficialmente, a companhia diz que as demissões aconteceram não por causa da crise, mas porque está em busca de "profissionais com um perfil mais adequado". Segundo a Gafisa, essas vagas serão preenchidas ainda no primeiro trimestre.

A conferir... Por Cristiane Correa
Publicado em 16/01/2009 - 20:00

Projetos de compensação de carbono. Itaú seleciona ONGs.
04/10/2008 - São Paulo –

O Itaú acaba de lançar o Programa Ecomudança, que tem como objetivo fomentar projetos de redução de emissão de gases de efeito estufa, desenvolvidos por organizações sem fins lucrativos. Para isso, o Programa Ecomudança 2008 repassará, por meio de apoio financeiro, R$ 182.586,63 para até cinco projetos com foco em eficiência energética, energia renovável ou manejo de resíduos, valor correspondente a 30% da taxa de administração dos fundos Itaú DI Ecomudança e Itaú RF Ecomudança, apurada entre 31 de agosto de 2007 e 1º de setembro de 2008.

As inscrições para o Programa, gratuitas, estão abertas no período de 15 de setembro a 31 de outubro de 2008, por meio do site www.itau.com.br/ecomudanca.“As organizações não-governamentais são importantes parceiros da sociedade e do governo na busca por alternativas eficientes de consumo energético no País.

Ao criarmos o Programa Ecomudança, queremos contribuir com este debate, incentivando as boas práticas e colaborando para a multiplicação dos melhores modelos”, afirma Moacyr Castanho, diretor de Gestão de Produtos de Investimento do Itaú.

Para selecionar os projetos das ONGs participantes com o tema Eficiência Energética, o Programa Ecomudança avaliará qualquer intervenção realizada em uma condição pré-existente de uso de energia elétrica ou térmica, que tenha como objetivo promover a redução de seu consumo específico, garantindo a mesma ou maior capacidade de trabalho.

Já no tema Energia Renovável, serão avaliados projetos que promovam o uso de fontes de energia renovável, ou seja, que se renovam em períodos curtos de tempo, como a solar, eólica, hidroelétrica e da biomassa (etanol, biodiesel, etc). E no tema Manejo de Resíduos, será considerada a promoção do retorno de materiais utilizados dentro de seus ciclos produtivos, possibilitando seu reaproveitamento.

As inscrições estão abertas a organizações sem fins lucrativos constituídas no Brasil, com sede no território nacional, que sejam responsáveis diretas por um projeto ambiental no País relacionado aos temas citados. A análise dos projetos será realizada em parceria com o Instituto Ekos Brasil, e a divulgação dos vencedores será realizada em março de 2009.

Ecomudança - Lançado em agosto de 2007, o fundo Itaú RF Ecomudança trouxe um diferencial inédito ao mercado: permitir ao investidor aplicar recursos e, ao mesmo tempo, compensar as emissões de gases causadores do efeito estufa.

Neste ano foi lançada uma variação do fundo, com o mesmo objetivo, o Itaú DI Ecomudança. Os fundos foram criados com o objetivo de destinar 30% da sua taxa de administração para o apoio de ações ambientais de organizações não-governamentais que visam a redução da quantidade de CO2 (dióxido de carbono) no ar, principal fator responsável pelo aquecimento global.

Para auxiliar o investidor interessado em compensar suas emissões de carbono foi desenvolvido um simulador de emissões de CO2. Basta acessar o site do Itaú, www.itau.com.br, selecionar Investimentos e em seguida Fundos e responder a um breve questionário na página dos fundos Itaú DI Ecomudança ou Itaú RF Ecomudança, clicando sobre “Simule suas emissões de CO2”.

Sustentabilidade no Itaú - Ao longo de sua história, o Itaú procura combinar consistente desempenho financeiro com atitudes que privilegiam a ética, a transparência no relacionamento com clientes, colaboradores, acionistas e comunidade e a competência gerencial, colocando-se a serviço da sociedade na busca conjunta de soluções para os problemas sociais e ambientais.

Em linha com esses valores, o Itaú é a primeira empresa brasileira a se associar à AccountAbility, organização internacional criada em 1995 com o objetivo de promover inovações e a disseminação de práticas socialmente responsáveis.

Considerada hoje uma referência, entre as iniciativas da AccountAbility merece destaque a AA1000, um conjunto de diretrizes ligadas à ética e à responsabilidade social, cuja adoção é passível de auditoria externa.O Banco Itaú e o Itaú BBA reafirmaram seu compromisso aderindo à versão revisada dos Princípios do Equador em julho de 2006, por meio dos quais se comprometem a observar a política social e de meio ambiente da IFC (Internacional Finance Corporation), organismo do Banco Mundial, nas operações de financiamento de projetos.

Atual líder do comitê diretivo dos Princípios do Equador, o Itaú aplica critérios socioambientais a projetos com valor a partir de R$ 5 milhões - além do estabelecido pelo conjunto de diretrizes. A instituição também tem também investido em programas de ecoeficiência desde 2004, com o objetivo de reutilização de água e reciclagem de materiais diversos.

O Itaú é a única instituição financeira da América Latina a integrar o Dow Jones Sustainability World Indexes (DJSI) desde seu início, em 1999, e o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Foi avaliado, em 2007, pela terceira vez consecutiva, como o banco mais ético e mais sustentável entre os maiores bancos da América Latina, pela Latin Finance/Management & Excellence. Foi também o primeiro banco estrangeiro, com negociações na Bolsa de Valores de Nova York, a atender às exigências da Sarbanes-Oxley
CRÉDITOS DE CARBONO. FUNDOS.

Lançados em 2007 com a proposta de destinar 30% da taxa de administração a projetos de redução de emissões de carbono de organizações não-governamentais, os fundos Itaú RF e DI Ecomudança atingem hoje um patrimônio de 120 milhões de reais.

Com isso, serão repassados pouco mais de 180 000 reais a cinco iniciativas selecionadas em parceria com o Instituto Ekos Brasil.

O fundo Excelência Social, lançado em 2004 e que transfere a projetos sociais metade da taxa de administração, está em fase de aperfeiçoamento. Até o ano passado, cada um dos 25 projetos eleitos recebia uma verba de até 250 000 reais.

A partir de agora, além do dinheiro, eles receberão treinamento em gestão para que possam, por exemplo, aferir os resultados dos investimentos.

"O repasse de recursos é importante, mas deve ser acompanhado de capacitação, gestão e acompanhamento", diz Setubal. "Como somos um banco, consideramos não só natural como mandatório compartilharmos nosso conhecimento em gestão financeira com nossos parceiros e com a sociedade."

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Em busca do menor impacto
30/10/2008
Para a Energias do Brasil, investir em fontes renováveis é o melhor caminho para atender à demanda da sociedade sem abrir mão da sustentabilidade

Por Gustavo Magaldi

Rajadas de vento soam como música aos ouvidos dos executivos da Energias do Brasil, holding de empresas de geração, distribuição e comercialização de energia elétrica controlada pela Energias de Portugal (EDP), uma das maiores operadoras européias do setor.

Em junho deste ano, o grupo iniciou sua investida no mercado eólico brasileiro ao adquirir, por 51 milhões de reais, duas usinas no município de Água Doce, no norte de Santa Catarina. As imensas hélices dos parques geradores Horizonte e Água Doce, que transformam vento em eletricidade e têm capacidade atual para produzir 14 megawatts, simbolizam, de uma só vez, três prioridades da empresa: aumentar sua participação no mercado de geração, investir em fontes limpas e realizar projetos de baixo impacto.

"Uma empresa de energia só é sustentável se fizer esforços diários para controlar os impactos de suas operações", afirma António Pita de Abreu, engenheiro português que assumiu, no início deste ano, a presidência da Energias do Brasil. "Uma usina eólica tem pouquíssimos efeitos negativos no meio ambiente e na vida das pessoas, e o potencial para esse tipo de energia é enorme no Brasil."

Embora apresente grande potencial - estimado em 143 000 megawatts, o equivalente a dez Itaipus -, o mercado eólico nacional não passa, hoje, de uma leve brisa. Há apenas 17 usinas desse tipo em operação no país, que respondem por 0,3% da energia elétrica gerada no Brasil. Para ajudar a mudar esse quadro, a Energias do Brasil conta com a tecnologia de sua controladora, atualmente a quarta maior produtora de energia eólica do mundo. A meta da Energias do Brasil é ter, até 2012, capacidade de geração superior a 1 000 megawatts em energias renováveis, distribuídos por pequenas centrais hidrelétricas, usinas de biomassa e parques eólicos.

"Queremos atuar de forma estruturada e competitiva no campo das energias renováveis", diz Abreu.

Os investimentos em fontes limpas devem trazer ainda uma receita extra para o grupo. Até 2012, a companhia prevê levantar algo em torno de 30 milhões de reais com a venda de créditos de carbono - como os projetos de energia limpa da empresa vão reduzir suas emissões de gases de efeito estufa, a companhia receberá créditos que poderá vender a terceiros.

A Energias do Brasil promete destinar parte desses recursos a programas socioambientais nas comunidades do entorno das usinas. Os esforços em busca de uma operação de baixo impacto estão ancorados em políticas internas, grande parte delas desenvolvida recentemente.

Em 2007, a empresa formalizou uma política de sustentabilidade, aderiu ao Pacto Global (iniciativa da ONU, de caráter voluntário, que estabelece compromissos de responsabilidade corporativa) e lançou o Instituto Energias do Brasil, que desenvolve e coordena as ações ambientais e socioculturais do grupo.

A estrutura da área de sustentabilidade conta com uma vicepresidência específica, uma superintendência corporativa e o comitê de sustentabilidade, presidido por um membro externo à organização - o ex-ministro da Fazenda Pedro Malan.

O próximo desafio é disseminar a visão de sustentabilidade por todos os níveis hierárquicos das empresas do grupo. "Temos muito a fazer ainda para aprofundar a incorporação da sustentabilidade, incluindo a gestão da ética, a educação dos funcionários e o relacionamento transparente com nossos acionistas", afirma Abreu.
Citigroup pode vender CitiFinancial, seu braço de empréstimos
Publicado por Gandalf às 14/01/2009 07:00:00 AM

Depois de acertar nesta terça-feira (13) o acordo de fusão de sua corretora Smith Barney com a unidade de operações de corretagem do Morgan Stanley, rumores dão conta de que o Citigroup agora deve colocar à venda sua unidade de concessão de empréstimos, o CitiFinancial.

Segundo informações da agência de notícias Bloomberg, o CEO (Chief Executive Officer) do banco, Vikram Pandit, pode anunciar o plano de venda do CitiFinancial - que possui filiais em mais de 2 mil localidades nos Estados Unidos - já na próxima semana. Procurado pela Bloomberg, o porta-voz do Citigroup, Stephen Cohen, se recusou a comentar o caso.

As especulações vêem momentos após a confirmação da fusão entre as unidades de corretagem do Citigroup e do Morgan Stanley. A nova empresa recebeu o nome de Morgan Stanley Smith Barney e será controlada pelo Morgan Stanley, com 51% do capital. Já o Citi vai ficar com 49% da joint venture, além de receber US$ 2,7 bilhões pelo negócio.
Infomoney

Link: Após acordo com Morgan Stanley, Citi pode colocar o CitiFinancial à venda
Abyara quer novo sócio para manter ritmo de expansão
Gandalf Wizard Investidor Informado
09/11/2008 12:15:00 PM

Depois de assinar uma carta de intenções para a venda de sua divisão de corretagem imobiliária para BR Brokers, a Abyara busca agora um novo sócio ou investidor financeiro.

A companhia, que recusou recentemente uma oferta da Cyrela para vender sua área de incorporação, quer reforçar o caixa para conseguir construir os cerca de R$ 10 bilhões em novos imóveis que pretende lançar nos próximos três anos.

Os acionistas ainda não definiram que parcela da companhia estão dispostos a colocar à venda, mas a expectativa é de que entre 20% e 30% das ações devam ser negociadas.

Pelo valor de mercado das ações comercializadas ontem, a Abyara vale R$ 943,8 milhões...
Abyara encolhe para poder sobreviver
Publicado por Odair às 11/17/2008 02:00:00 PM

A Abyara radicalizou. Abandonou as metas e não irá fazer mais nenhum lançamento até o fim do ano. A decisão significa que a companhia vai encerrar 2008 três vezes menor do que previa. Começou o ano estimando lançar até R$ 3 bilhões. Corrigiu a estimativa duas vezes e ainda assim vai fechar o ano tendo lançado apenas R$ 1,1 bilhão - metade da última previsão. Resultado: teve que cortar 40% da folha de pagamento e está vendendo cerca de R$ 150 milhões em terrenos.

Com uma situação extremamente delicada - agravada pela soma de um alto endividamento com resultado operacional negativo - a Abyara precisou virar de ponta-cabeça. A empresa já vinha mal antes da crise financeira e sofreu um revés de dimensões ainda maiores depois do turbilhão global. O enxugamento dos lançamentos reflete em todas as áreas da companhia. A folha de pagamento encolheu 40%, o que significa redução de custos de R$ 1,5 bilhão. A empresa não revela quantas pessoas foram demitidas, mas fala-se no mercado que está na casa de 100 funcionários. Fechou as regionais do Rio e Nordeste e transferiu para São Paulo.

Outra medida foi vender projetos em parcerias com incorporadoras, conforme antecipou o Valor. Segundo Ana Granato, diretora de relações com investidores, a Abyara vendeu oito projetos que renderam à companhia R$ 40 milhões. O caixa da companhia em 30 de setembro era de R$ 57 milhões e parte disso - a empresa não diz quanto - veio da venda.

Mas a liquidação dos ativos deve continuar. "Temos interesse em vender mais projetos que nos rendam cerca de R$ 100 milhões", afirma Ana Granato. Por enquanto, segundo ela, só foram vendidos terrenos. "A princípio, não venderemos projetos em andamento." Além da necessidade de caixa, alguns parceiros resolveram comprar a participação da Abyara nos projetos conjuntos, pois a companhia não estava fazendo os aportes devidos. A Abyara já havia vendido a área de corretagem para a Brasil Brokers por R$ 250 milhões, dos quais já recebeu R$ 174 milhões.

Além de ser uma premissa para sobreviver no novo cenário, o redimensionamento da companhia é uma resposta aos investidores e, sobretudo, aos acionistas. O Morgan Stanley é o principal acionista da companhia, dono de 22,1% das ações. Em recente entrevista, Alfonso Munk, executivo responsável pela área imobiliária do Morgan Stanley no Brasil, disse que a Abyara precisa mudar de tamanho e rever o seu plano de negócios. O banco - que foi visto pelo mercado como potencial injetor de capital na companhia - não tem intenção de fazer um aumento de capital e ampliar sua participação.

A dívida líquida da Abyara diminuiu de R$ 454 milhões para R$ 380 milhões do segundo para o terceiro trimestre. Desse total, mais de 50% (R$ 250 milhões) vence em 2009. A empresa também tem um passivo de cerca de R$ 600 milhões com terrenos, mas 70% disso é permuta. A área de incorporação tem resultado operacional - lucro antes dos impostos, depreciação e amortização (lajida) - negativo em R$ 2,4 milhões, o que significa que as vendas não cobriram nem as despesas e custos da operação. Não sobra também para pagamento de dívidas ou remunera o acionista.

As vendas contratadas e os lançamentos, porém, subiram um pouco em relação ao segundo trimestre. As vendas somaram R$ 359 milhões, alta de 2,57% e os lançamentos, R$ 386 milhões. Segundo Ana, a empresa deve usar as linhas do governo para capital de giro e não descartaria uma associação com o governo, como prevê a MP 443.
Valor
Link: Abyara encolhe para poder sobreviver
Brasil Ecodiesel: Movimentações espantosas no valor de suas ações
Publicado por Gandalf 09/01/2009 às 10:25:00 AM
Gandalf Wizard Investidor Informado

A Brasil Ecodiesel (ECOD3) foi questionada a respeito da oscilação recente com seus papeis na BM&F Bovespa, e respondeu que desconhece quaisquer fatos que justifiquem oscilações, que chegam próximas a 100% desde o início de 2009.

O movimento foi iniciado com uma série de boatos sobre um possível comprador para a empresa, porém de concreto as informações sobre a empresa são as mesmas no últimos 6 meses, prejuízos e dificuldades operacionais.

O atual preço foi alcançado após especulações sobre as críticas condições financeiras na Brasil Ecodiesel, o que os resultados do último trimestre corroboram, assim como algumas ações da empresa como hipotecas sobre usinas e o próprio valor das ações avaliando a empresa à valores de liquidação, o que em contrapartida justifica altas na iminência de qualquer melhora.
Abyara comenta acusações da Polícia Federal
Publicado por Gandalf às 10/15/2008 06:54:00 AM

A incorporadora imobiliária Abyara, apontada pela Polícia Federal na operação Boi Barrica como suspeita de participar de um esquema de tráfico de influência, divulgou nota ontem para rebater as acusações da PF. A incorporadora diz que depósitos mencionados pela PF no relatório referem-se à compra de um terreno e que “a companhia sempre pautou seus relacionamentos pela ética e cumprimento das leis”.

De acordo com os policiais, o empresário Fernando Sarney, filho do senador José Sarney (PMDB-AP), fez uma intermediação entre a Abyara e o vice-presidente da Caixa Econômica Federal Fabio Lenza, indicado para o cargo pelo senador. Em troca, Fernando receberia patrocínio da incorporadora para eventos organizados pelo Grupo Marafolia, que seria de sua propriedade, segundo a PF.

Os policiais identificaram R$ 2,44 milhões transferidos pela Abyara para uma conta conjunta de Ana Clara e Teresa Sarney - filha e mulher de Fernando.

“Em agosto de 2007 [...], a companhia adquiriu o terreno objeto da matrícula n.º 51.087 do 1º Cartório de Registro de Imóveis de São Luís/MA [...] aos vendedores: (i) Pavi Imobiliária Ltda., e (ii) Fernando José Macieira Sarney e sua mulher, Teresa Cristina Murad Sarney, na proporção de 50% (cinqüenta por cento) cada qual”, afirma a nota.

De acordo com a Abyara, a escritura de venda e compra do imóvel foi lavrada em 15 de agosto de 2007, tendo sido contabilizados todos os pagamentos realizados pela companhia em favor dos vendedores, nos termos da escritura de venda e compra lavrada em cartório.

“Os depósitos realizados na conta de Teresa Cristina Murad Sarney, e citados na reportagem, se referem a esta aquisição. O imóvel em questão, adquirido a preços de mercado [...], serviu à incorporação do Empreendimento Jerônimo de Albuquerque-(VITE), comercializado na sua quase totalidade”, completou.

Pelas conversas captadas pela PF, o interesse da Abyara na CEF era um financiamento de grande valor. A Abyara confirmou a celebração de um protocolo de intenções com a CEF, mas afirmou que tudo foi feito dentro da lei.

“A CEF é a grande provedora de recursos do setor habitacional, razão pela qual as grandes incorporadoras do país mantêm relacionamento rotineiro e comercial com este agente”, afirmou a nota da Abyara.

Sobre patrocínios, a empresa disse que, em 21 de setembro de 2007 e 10 de março de 2008, foram celebrados contratos que possibilitaram à companhia atuar como patrocinadora dos eventos Marafolia e Circo da China, com o objetivo de divulgar sua marca em São Luís.

Em entrevista à Folha, Fernando Sarney disse que é empresário do setor privado e negou fazer tráfico de influência.
Folha
Link: Empresa diz que depósito se refere a terreno
Depois da Inpar, Paladin ainda pretende investir US$ 8OO milhões
Publicado por Gandalf às 1/14/2009 06:43:00 AM

James Worms administra um dos maiores fundos de investimento imobiliário do mundo. Em ativos são mais de US$ 88 bilhões, um valor que coloca hoje a sua Paladin Realty Partners no calcanhar do rival maior, o Morgan Stanley, duramente afetado pela crise financeira global de 2008.

Nos últimos tempos, Worms tem recebido em sua sede, na Califórnia, a visita de investidores afoitos por alternativas de ganho a curto prazo, após a coleção de perdas milionárias do ano passado. O que ele diz pouca gente sabe, mas nas últimas semanas, o discretíssimo Worms rompeu o silêncio.

"Muito do nosso dinheiro tem ido para o Brasil. Lá, a demanda ainda é superior a oferta", afirmou recentemente em entrevista.

No comando da Paladin Realty desde a sua criação, em 1995, Worms e sua equipe encaminharam alguns dados interessantes para um fundo de pensão da cidade de Los Angeles. As informações eram uma resposta da empresa às dúvidas do conselho de investidores locais. No documento, datado de outubro de 2008 e obtido pela DINHEIRO, a Paladin informa que tem como meta aplicar entre US$ 500 milhões a US$ 800 milhões (ou até R$ 1,8 bilhão) no Paladin III, fundo focado nos mercados brasileiro e mexicano. Com um detalhe: o País pode ganhar a preferência dos americanos. Desde dezembro, existe um vice-presidente da Paladin trabalhando no Brasil, o executivo Pablo Salas.


É uma questão de escolhas. O braço direito de Worms, Philip Fitzgerald, tem dito que o México já se tornou um mercado maduro demais e a Argentina está com uma oferta de negócios limitada. No Chile as margens de lucro são tão estreitas que poucos ativos despertam interesse.

Na falta de adversários de peso, e pelas condições locais, o Brasil saiu na frente. Essa clara inclinação cresceu depois da crise de liquidez que congelou investimentos. Há um movimento de ajuste das tabelas, com construtoras declinando da opção de compra de terrenos por causa da falta de recursos no mercado.

A Paladin quer aproveitar essa fase para ir às compras. Já adquiriu ações da InPar e Even Construtora. Com a InPar, deu uma tacada de mestre. Em dezembro, os americanos colocaram R$ 180 milhões na construtora, com vendas paradas e lançamentos adiados. Como parte do trato, o fundo se tornará controlador do grupo caso a família não exerça a opção de compra de um conjunto de ações emitidas em 2008. Sem recursos, a família não exercerá o direito e deve perder o comando.

Nas próximas semanas, o fundo deve anunciar o nome de Álvaro Luis Simões, ex-conselheiro da Rede Energia e homem de confiança dos estrangeiros, como o novo presidente da InPar, apurou a DINHEIRO. Nesse exato momento, Simões está na Califórnia tratando dos novos passos da Paladin dentro da InPar. Esse tipo de negócio é a cara dos americanos. Em todos os seus tratados recentes - foram mais de US$ 4 bilhões investidos em dez anos - a companhia tem um norte claro. Ela avança pelas bordas e tende a buscar o controle nas operações mais estratégicas. É o caminho ideal para ganhar musculatura rapidamente.
Isto é Dinheiro
Com vendas estagnadas, cervejarias já reveem planos
16 de Janeiro de 2009 10:53

Após quatro anos de crescimento significativo, as vendas de cerveja voltaram a estagnar no Brasil. A estimativa é que o mercado tenha fechado em 2008 com o mesmo patamar de 2007: 10,4 bilhões de litros. E as perspectivas para este ano não são muito melhores do que isso.

O setor já tinha vivido situação semelhante entre 2000 e 2003, quando as vendas estacionaram em 8,4 bilhões de litros. E essa parada de agora coloca mais pressão sobre as empresas, que vinham investindo muito em aumento de produção nos últimos anos. As fabricantes ainda não admitem abertamente a estagnação das vendas. Mas reconhecem que o ano passado não foi exatamente o que esperavam. “Se comparado aos últimos cinco anos, quando o setor apresentou crescimento médio na casa dos dois dígitos, houve uma clara desaceleração em 2008”, diz Paulo Macedo, diretor de relações externas do Mercosul da Femsa, dona das marcas Sol e Kaiser.

Os reflexos do resultado ruim, porém, já chegaram. Na AmBev, líder na venda de cervejas no País - com 67,4% do mercado -, por exemplo, os executivos não vão receber os bônus referentes a 2008, já que o resultado ficou aquém do esperado. O grupo também decidiu engavetar o plano de abrir uma nova fábrica no Nordeste - mas ainda mantém, pelo menos por enquanto, o projeto de uma nova unidade em Sete Lagoas (MG). “

Ainda não tenho notícias de cortes entre as empresas com que conversei nas últimas semanas, diz Enio Rodrigues, superintendente do Sindicato Nacional da Indústria de Cerveja (Sindicerv). Algumas dizem que vão persistir nos seus planos, como estratégia para ganhar mercado com uma política de preços baixos. No geral, todas aguardam os resultados de janeiro e fevereiro para tomar decisões mais efetivas.”

Na AmBev, porém, executivos dizem que se houver retração, a empresa será ágil em desativar o que for preciso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brascan vai captar R$ 200 milhões com emissão de ações
16.01.2009 12h38
Empresa oferece desconto no valor das ações para atrair atuais acionistas

Portal EXAME A incorporadora Brascan anunciou nesta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou a emissão de 100 milhões de novas ações ordinárias, pelo preço de 2 reais cada uma. Segundo a empresa, todos os acionistas poderão participar da operação.

A controladora da empresa, a Brookfield Asset Management, vai exercer seu direito de preferência para comprar 58,5% dos papéis e também garante a aquisição dos 200 milhões de reais em ações caso não haja interesse dos demais acionistas.

Segundo o diretor-presidente da Brascan, Nicholas Reade, a decisão pelo aumento de capital aconteceu devido à crise financeira internacional, que aumentou o custo dos financiamentos. “O mercado imobiliário continuará a oferecer oportunidades, mas o atual cenário de crise internacional encurtou os prazos de financiamento, o que não é compatível com a estratégia da companhia de ter financiamentos de longo prazo com vencimentos escalonados ao longo de todo o ciclo de negócio”, disse Reade, em comunicado da empresa.

No documento, a Brascan explicou que o preço da ação para a emissão foi fixado com base no valor de mercado. A empresa afirmou que considerando o valor médio negociado pelo papel (BISA3) nos últimos 30 pregões, o preço de 2 reais representa um deságio de 12% sobre a média. O objetivo do desconto é atrair o interesse dos atuais acionistas. Na manhã desta sexta-feira, a ação era negociada na BMF & Bovespa por 2,14 reais, em queda de 3,16%.

“Além de fortalecer a estrutura de capital da Brascan, essa operação vai nos permitir consolidar ainda mais o nosso posicionamento como líder de mercado. Essa operação também deverá contribuir para o aumento de liquidez da nossa ação”, disse o diretor-executivo de Relações Institucionais da incorporadora, Luiz Rogélio Tolosa.

De acordo com a empresa, as novas ações também terão direitos aos dividendos, juros sobre o capital próprio, bonificações e eventuais remunerações de capital que vierem a ser anunciadas após a homologação do aumento de capital pelo conselho de administração. Os atuais acionistas terão o direito de preferência para comprar os novos papéis a partir de hoje até o dia 16 de fevereiro.
NEOSSEXUAL, O MACHÃO SOFT.
Angela Klinke16/01/2009

O metrossexual está com os dias contados. Pelo menos na preferência feminina.

"As mulheres não querem os homens dividindo o espelho com elas", diz Elisabete Lemos, responsável pela marca Axe na Unilever.

A afirmação vem de uma pesquisa encomendada pela companhia para embasar o lançamento de Axe Instinct. Foram ouvidas 2,8 mil mulheres, de 18 a 35 anos, em 14 países e a maioria delineou um novo perfil de homem já batizado de neossexual.

"Elas querem recuperar os valores antigos da masculinidade e da virilidade, mas sem abrir mão da sensibilidade. É um machão, mas não um machista, ou seja, o homem perfeito."

Para 72% das mulheres entrevistadas o desejo é por "um homem forte e determinado, que sabe o que quer, vai atrás e consegue." 75% delas afirmaram não querer compartilhar nem o hidratante, nem o shampoo, e não gostam que eles façam o mesmo procedimento cirúrgico. Do total, 60% das pesquisadas se irritam quando eles demoram mais que elas para se arrumar. Mas ressaltam que querem os moços aprumados.

Elisabete diz que a principal preocupação do público masculino entre 15 e 25 anos - target da marca- é a conquista feminina, daí a importância da pesquisa. O Axe Instinct traz um ingrediente na fragrância que tem sido ressuscitado pela perfumaria tradicional, o couro. " Existe uma tendência de componentes naturais, rudimentares e o couro traduz o conceito do homem que queremos resgatar."

Outro dado revelado pela pesquisa foi o quanto a tecnologia atrapalha os romances. "90% das entrevistadas dizem que preferem receber uma ligação a um torpedo e que os novos recursos tecnológicos deixaram os homens mais frios e distantes. Elas querem ganhar flores." O Instinct terá, assim, que transmitir calor humano também.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

NORTEL REQUER FALÊNCIA
Fonte: Marketplace 14.01.09

A NORTEL NETWORKS, maior fabricante de equipamentos para telefonia dos Estados Unidos, requereu falência ontem, um dia antes do vencimento do prazo para pagamento de U$107 milhões de juros.
NEGÓCIOS - ENERGIA: Fórum Mundial discutirá eficiência em construções
Data:15/01/2009 @ 10:58 Fonte: InvestNews - Redação

SÃO PAULO, 15 de janeiro de 2009 -
Mais de 70 empresas envolvidas no ramo de construção civil e em obras públicas verdes se reunirão no Fórum Mundial de Energia do Futuro que ocorre de 19 a 21 de janeiro em Abu Dhabi, capital dos Emirados Árabes Unidos. "Precisamos pensar em uma abordagem para a eficiência energética, a construção de sistemas de gestão e de energias renováveis.", declara Pooran Desai, diretor e fundador do grupo inglês Quintain.

O Fórum irá fornecer às construtoras detalhes necessários para a adaptação ao Estidama (que significa sustentabilidade em árabe) - programa de sustentabilidade criado para os edifícios e comunidades dos Emirados Árabes Unidos - e a questão mostra-se importante à medida em que cresce a procura por edifícios verdes a longo prazo.

"As dificuldades financeiras em curto prazo estão afetando todo o desenvolvimento, não apenas o de edifícios verdes", explica o professor de arquitetura da Cardiff University Phillips Jones "A desaceleração da economia teve um impacto importante na indústria da construção. Isso pode trazer benefícios para o projeto. O abrandamento na construção pode permitir mais tempo para ser dado a assuntos relacionados à sustentabilidade. "

O Fórum Mundial de Energia do Futuro originou-se a partir da iniciativa da cidade de Abu Dhabi em lançar a plataforma Masdar, com o objetivo de procurar soluções para segurança energética, mudança climática e desenvolvimento humano sustentável. Masdar será a primeira cidade do mundo neutra em carbono e está sendo construída nos Emirados Árabes Unidos.

Para o evento, que começa dia 19, espera-se uma participação de mais de 15 mil pessoas, 300 empresas expositoras, além de 12 pavilhões de países. Outra novidade é a presença inédita do Brasil.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

ABYARA. VENDA. BOVESPA. CORRETORES. BATE-PAPO.

ABYARA SERÁ VENDIDA PARA GRUPO ESTRANGEIRO. ISSO É BOM? (BOV:ABYA3)

carlos9981 - 13/Jan/2009 14:23
Abyara será vendida para grupo estrangeiroInformações dão conta de que seria anunciada a venda do controle acionário da Abyara até o fim de janeiro ou 1a quinzena de fevereiro.A informação é muito confiável, a questão é:Vocês acham que isso faria as ações da Abyara subir? Estou na dúvida se compro ou não.Me ajudem, pode ser uma grande oportunidade!

1 de 19 - carlos9981 - 13/Jan/2009 14:29 - antes q alguém pergunte essa informação veio de um amigo q trabalha no jurídico da empresa. up neste tópico!!!


2 de 19 - panqueca - 13/Jan/2009 14:32 QUAL A FONTE?


3 de 19 - carlos9981 - 13/Jan/2009 14:33 - então foi um amigo q trabalha lá. Ele disse q tá certo.


4 de 19 - patinho - 13/Jan/2009 14:39 - claro q vai subir mico q nao bombou vou comprar 100k desta bosta e socar tudo nos 4,00

5 de 19 - panqueca - 13/Jan/2009 14:41 Se a informação é verdadeira, não tenha dúvida. Vai bombar

6 de 19 - carlos9981 - 13/Jan/2009 14:43 Era isso q eu queria saber. Eu não manjo de bolsa de valores mas tava querendo aproveitar essa oportunidade. Acho q vou colocar tudo q posso nisso.

7 de 19 - paulorizzi - 13/Jan/2009 14:54 O valor de mercado, da empresa, (supondo o valor corrente de R$ 1,84/ação) é de R$ 96,6 milhões. O lucro acumulado nos 3 primeiros trimestres de 2008 é de R$ 146 milhões. A lei brasileira obriga o pagamento de um mínimo de 25% do lucro em proventos, o que até o presente momento daria R$ 36,5 milhões. Isto é mais do que um terço do valor de mercado, ou seja, aproximadamente R$ 0,70 por ação.Como não sou do ramo, não sei qual o arsenal de "jogadas" contábeis à disposição da empresa para fazer "desaparecer" este alto lucro (decorrente quase todo da venda da corretora). Se, entretanto, a empresa não fizer alguma jogada, os dividendos deverão ser substancias. Pelo sim, pelo não (mas desconfiado) andei comprando algumas ações.Abs.

8 de 19 - carlos9981 - 13/Jan/2009 14:58 caracas! além da possível super valorização a gente ainda receberia dividendos?? Quando seria esse pagamento?? Obrigado!

9 de 19 - paulorizzi - 13/Jan/2009 15:13 entre 20 e 30 de abril.

10 de 19 - castor velvet - 13/Jan/2009 15:27 Olha, sem citação da fonte, pode-se supor que seja uma manipulação. Qualquer um pode dizer que, por exemplo, a Positivo será comprada e que veio de fontes seguras.Informações como essa fizeram que o papel variasse 100%, gerando enormes lucros a especuladores e enormes perdas a investidores inexperientes.Por gentileza, discrimine a fonte, a origem da informação, com o conteúdo na íntegra.Caso essa informação, realmente, seja verdadeira.E, bons negócios.

11 de 19 - carlos9981 - 13/Jan/2009 15:31 Cara,Desculpa mas não posso dar detalhes, mas como não entendo mto do mercado só queria a opniao se caso fosse verdadeira se seria um bom investimento ou não. Na verdade ninguém precisa acreditar.De qqer forma obrigado e abcs!

12 de 19 - fofoca - 13/Jan/2009 16:24 saiu no Relatório Reservado uns 3 dias atrás. O nome do fundo é Paladin, o mesmo q comprou a INPAR.

13 de 19 - adrimed - 13/Jan/2009 18:47 Se romper estes 2.00 dá uma bombada! Espanhois na parada!

14 de 19 - rpreti2 - 13/Jan/2009 21:36 sendo vendida ou não, deve subir pra 2,50 - 3,00 em poucos dias

15 de 19 - alexandrebraga - 13/Jan/2009 21:42 Colega, essas histórias sem fundamentos não pegam mais ninguém.Não adianta ficar criando nicks falsos, vou comprar, vou comprar, etc.Se você tivesse alguma informação boa duvido que iria divulgar para alguém.Caia na real, isso aqui é $, não caridade.

16 de 19 - Vilmair - 13/Jan/2009 22:01 Acho que qualquer um aqui é inteligente o sufiente para saber que informações como esta não são entregues de bandeja. A possibilidade de ser verdade até existe mas ninguém com o mínimo de sensatez compraria este ativo baseando-se apenas nesta informação!

17 de 19 - jparthur - 13/Jan/2009 23:12 Nao sei se vai ou não ser vendido aos espanhois. Realmente este tipo de informações não são divulgados desta forma.Olhando agora de perto, o VPA dela é 6,54 e o valor atual representa somente 30% do valor. Deve normalmente subir até talvez 2,50.So sei que com esta açao da fazer um joguinho legal. Compre a 1,70, revende a 1,90 e, poucos dias, da para ganhar um pouco sem riscos nenhum.

18 de 19 - SuperTuba - 14/Jan/2009 09:57
13/01) - ABYARA PLANEJAMENTO IMOBILIARIO S. 30/09/2008 LSResumo dos Dados Consolidados RecebidosR$ Mil Legislacao SocietariaDescricao Notas
Nome de Pregao ABYARA
( 1 )Periodo 9MData Encerramento 30/09/2008
Patrimonio Liquido 332.903
Receita Liquida 227.089
Resultado Bruto 84.530
Receita (Despesa) Financeira Liquida (27.423)
Resultado da Equivalencia Patrimonial
Resultado Operacional 4.221
Lucro (Prejuizo) Liquido 144.108
Numero de Acoes, Ex-Tesouraria ( Mil ) 50.852
Lucro (Prejuizo) por Acao - LPA 2,83387
Valor Patrimonial da Acao - VPA 6,54651
Notas(1) Reapresentacao.

19 de 19 - tomise - 14/Jan/2009 11:01 Análise Técnica
14/1/2009 - Investidores em imóveis vêem Brasil como 2º mercado mais atraente
Fonte: BBC Brasil Pesquisa indica predisposição maior por investimentos em 2009

Uma pesquisa feita entre membros de uma associação americana de investidores estrangeiros em imóveis indica o Brasil como o segundo destino mais atraente para seus investimentos em 2009. Segundo a pesquisa da Associação de Investidores Estrangeiros em Imóveis (Afire, na sigla em inglês), 16% dos seus membros consideram o Brasil como o país que oferece a melhor oportunidade para apreciação de capital. O Brasil subiu dez postos no ranking em relação à mesma pesquisa realizada no ano anterior, desbancando a China do segundo posto de mercado mais atraente para os investimentos em imóveis.

Com a crise de crédito que derrubou os preços dos imóveis, os Estados Unidos permanecem como o destino prioritário dos investimentos estrangeiros em imóveis, com 37% das preferências dos membros da Afire. A Grã-Bretanha, outro país cujo mercado imobiliário vem sofrendo com a crise econômica, pulou do nono para o quarto lugar na preferência dos investidores. A Índia, que no ano passado era o terceiro destino preferencial dos investimentos em imóveis, caiu para quinto neste ano.
Ações do Citi despencam mais de 20% com temor de investidores
Valor Online14/01/2009 17:01

SÃO PAULO - As ações do Citigroup despencam mais de 20% nesta tarde em Nova York, após o Wall Street Journal noticiar que a instituição deve se desfazer de boa parte de suas unidades, focando suas operações no mercado de varejo tradicional em alguns países selecionados e na área de atacado, atendendo grandes corporações.

A revelação, não confirmada oficialmente, vem em conjunto com o anúncio da formação de uma joint venture com o Morgan Stanley para o segmento de corretagem e gestão de recursos. A nova empresa se chamará Morgan Stanley Smith Barney.

Os agentes temem que tais decisões estejam sendo tomadas menos por motivos estratégicos e mais por necessidade de levantar capital para voltar a operar normalmente. O balanço referente ao quarto trimestre, que seria divulgado no dia 22, foi antecipado para amanhã, antes da abertura dos mercados em Nova York. A previsão é de forte prejuízo.

Com o temor dos investidores sobre a saúde financeira do gigante bancário, o spread do Credit-Default Swap (CDS) - uma espécie de seguro de crédito - do Citi saltou para 400 pontos base, o maior desde que o governo dos EUA lançou mão de um pacote para salvar o banco em novembro passado.
(Valor Online, com agências internacionais)
Citigroup e Morgan Stanley confirmam fusão

Após o fechamento dos pregões de ontem (13/01), rumores quanto à fusão das duas instituições financeiras Citigroup e Morgan Stanley foram confirmados. O processo faz parte de uma grande reestruturação do Citigroup, onde pretende separar suas atividades internas em duas principais partes: uma voltada para grandes clientes e outra para varejo, além de cortar várias linhas de serviços que o banco considera dispensáveis.

O primeiro passo será a criação de uma joint-venture chamada Morgan Stanley Smith Barney, resultado da fusão das atividades de corretagem dos dois bancos que terá conclusão durante o penúltimo trimestre deste ano. Isto criará a maior corretora dos Estados Unidos (ultrapassando o Bank of America, com atuais 16.000 corretores), contará com 20 mil assessores e US$ 1,7 trilhão de ativos em carteiras.

O acordo define que Morgan Stanley controlará 51% do capital da sociedade com o pagamento de US$ 2,7 bilhões ao Citigroup. Receio quanto aos números do balanço que serão divulgados pelo Citigroup dia 22 de janeiro ainda ronda os mercados. Estimativas relatam prejuízos de até US$ 10 bilhões no quarto trimestre de 2008, contra R$4 bilhões das primeiras previsões.
Governo estuda redução de juro para casa própria
Qua, 14 Jan, 08h29

O Ministério das Cidades sugeriu à equipe econômica que o pacote de estímulo à construção civil, a ser definido ainda este mês, contemple o corte dos juros nos financiamentos da casa própria para famílias com renda de até R$ 2 mil mensais. Hoje, o custo dessas linhas de financiamento é a variação da Taxa Referencial (TR) mais 5% ao ano. A proposta é reduzir a 4%.

Outra sugestão de medida de aplicação imediata é o aporte adicional de R$ 900 milhões em recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para subsídios nos empréstimos habitacionais a famílias com renda de até cinco salários mínimos. Atualmente, a previsão desses gastos em 2009 é R$ 1,6 bilhão.

Uma terceira proposta é a implantação imediata do fundo garantidor dos financiamentos habitacionais. Esse fundo, a ser formado inicialmente com um aporte de recursos do Tesouro, funcionará como uma espécie de avalista do mutuário com renda de R$ 600 a R$ 2 mil. Assim, os bancos podem cobrar juros mais baixos, pois o risco da operação fica menor.

Todas essas propostas fazem parte do Plano Nacional de Habitação (Planhab) elaborado pelo Ministério das Cidades. A secretária nacional de Habitação, Inês Magalhães, disse que parte das medidas do Planhab integrará o conjunto de medidas anticrise. Ela, porém, não informou quais. "Estamos analisando", disse Inês. "Há propostas que defendemos que sejam adotadas no curto prazo, mas essa ainda é uma questão em aberto."
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

CONSTRUÇÃO: Varejistas mantêm plano de expansão
13/01/2009 @ 08:44
InvestNews – Redação

SÃO PAULO, 13 de janeiro de 2009 - Embora os efeitos da crise financeira mundial tenham afetado principalmente a cadeia produtiva da construção, as grandes redes de varejo de material fazem um balanço positivo de 2008 e mantêm a previsão de crescimento em 2009.

"O panorama atual ainda é de incertezas. A grande pergunta sobre a atual crise é com que velocidade o esforço mundial conseguirá superá-la. No entanto, para que o impacto seja menor, é preciso que governo, empresários e a sociedade em geral se unam neste esforço e cada um faça a sua parte", acredita o direto-geral da Telhanorte, Fernando de Castro.

Para ele, é necessário que a indústria e o comércio mantenham o nível de emprego, assim os consumidores podem continuar comprando. Além disso, o governo, por sua vez, deve fazer uma boa gestão, seja no controle de gastos, na manutenção dos investimentos ou nas linhas de crédito. ´Se tudo isso ocorrer e for bem gerido por todos, o impacto da crise pode ser menor", disse.

No mesmo sentido, o presidente da Dicico, Dimitrios Markakis, conta que desde de o ínicio do agravamento da crise, em meados de setembro, a rede promoveu ações com ênfase em manter a confiança do consumidor, oferecendo crédito e negociando com a indústria para não repassar aumentos de preços aos clientes.

No entanto, a crise fez a Dicico traçar dois planos diferentes de expansão para 2009, que será executado conforme o desempenho do mercado. "A Dicico vai continuar investimento na expansão, entretanto, temos dois planos que serão executados conforme o desempenho do mercado. No plano mais moderado, planejamos abrir 10 novos home-centers no Estado de São Paulo. Já o projeto mais otimista, além dos 10 home-centers, contempla a abertura de outras 10 unidades no nosso formato de lojas menores", afirma Markakis.

Voltada para a classe A e B, a C&C Casa e Construção não revela os planos para 2009. Em 2008, investiu R$ 18 milhões na abertura de uma loja em Duque de Caxias (RJ). Um ano antes a companhia havia inaugurado uma unidade e reinaugurado outras duas, todas no Estado de São Paulo.
(Vanessa Stecanella - InvestNews)

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Cyrela Brazil Realty's Elie Horn: 'My Strategy Now Is to Stay Quiet
Published: December 18, 2008 in Knowledge@Wharton


Cyrela Brazil Realty is Brazil's largest developer of residential properties. It currently operates in 17 states and 55 cities in Brazil, and also in Argentina. Elie Horn is chairman of Cyrela's board of directors and chief executive officer. He has served in both capacities since the incorporation of Brazil Realty in 1994. Horn is also founding partner and has been president of Cyrela since 1978.

These are volatile times for Brazilian real estate, which mirrors the situation in most countries. But Horn explains that Brazil doesn't have the deep-rooted problems of the U.S. market. It's just a matter of lying low for some time until confidence returns, he suggests in an interview with Knowledge@Wharton.

An edited transcript of the interview appears below:

Knowledge@Wharton: What is your view of the world's financial crisis and its impact on Brazil?

Elie Horn: Brazil is not an island. In a globalized world, everybody pays the price, and Brazil is paying the price, too. The feeling is that, at a certain point, we are in a crazy world -- and the game changed too quickly. The truth becomes a lie, and the lie becomes a truth. If you do not adapt, you will either go mad or bankrupt.
It is a new game. The new game is exactly the opposite of what it was six months ago. We are trying to adapt because we have no choice. But it is a crazy world at the same time....

Knowledge@Wharton: What has been the effect on Brazilian real estate?

Horn: Well, real estate is something that people buy when they can, when they have some money to invest, when they are not nervous about tomorrow. With the global financial crisis, everybody is nervous about tomorrow, so it is not the best time for real estate. We hope and think that this nervousness will quiet itself very quickly. At a certain point, real estate is a harbor. It is not a speculative business. In Brazil, people buy apartments to live in, not speculate. So if everything else goes bad in the financial sector, at least the real estate will be theirs. It will not fly away. [But] 15 or 20 years ago, real estate was [made] the scapegoat of the financial crisis. It could happen like that again.

Knowledge@Wharton: In the U.S. it was real estate and subprime lending.

Horn: We do not have subprime [lending] in Brazil. No over-credit; real estate in Brazil is about 2% to 5% of GDP; in the U.S. it is 80% to 90%. We are far from subprime.

Knowledge@Wharton: Nonetheless, there are some liquidity issues in Brazil, especially in the banking sector. What effect will that have on real estate?

Horn: We work in a world where banks are important to the mainstream. Suddenly, the banks have not been working for some time, so it affects everyone's future plans. Then you become quiet and you stay quiet till things happen. This is what is happening here, happening in the whole world. You stay quiet, you wait. The best thing is to do nothing, if you can.

Knowledge@Wharton: So is your strategy for the time being to just wait it out?

Horn: My strategy now is to stay quiet, not to profit from the crisis, to wait and then decide in a calmer situation.

Knowledge@Wharton: Some people say when the market comes down so dramatically, it offers good buying opportunities.

Horn: My history is to make money when there is a boom, not when there is a crisis. When there is a crisis, stay quiet. We do not like to speculate. We would like to be safe. When there is a crisis, stay quiet. When there is boom, move quickly.

Knowledge@Wharton: Since you mentioned your history, could you tell us about your experience in real estate?

Horn: What is important in my history? Nothing is important.

Knowledge@Wharton: Well, the company's history, for example...

Horn: The company has existed for more than 40 years. It grew a lot when it went against the trend. The company did not securitize papers or receivables. It went according to its means. In 1994, when there was a credit crunch, instead of going to the banks, we prepaid the banks, and we worked with our own money. This allowed us to grow at a very quick pace. We have always worked with our own money. We finance clients and we work as far as we can with our own capital. We grew a lot because we did not pay any interest. We received interest while other companies paid interest, big interest. That was the difference. We do not like to follow trends. We like to think, scrutinize, and make our own trend, not be a slave to the situation.

Knowledge@Wharton: Within the real estate sector, which were the primary growth areas for your company?

Horn: Residential. We work in many residential markets. We have another company -- CCP -- [listed] on the stock market. That is for rental properties. It is a small company. In residential, we have been growing at maybe 80% to 90% a year for the past three or four years. In 2009, we will probably not have that growth. We may not have it henceforth. The growth was in low-income, middle-income and high-income. It was in the all sectors of Brazil. Of course, low-income is the category that is supposed to grow more because more people willing to buy such apartments.

Knowledge@Wharton: What about your activities in commercial real estate?

Horn: Until a few months ago, the rental business was very good. Of course, everything has slowed down so we do not know what is going to happen two months from now, especially with the banks that had problems. The banks were top tenants as they would pay the maximum price; they wanted the best locations. As after the technology bubble, things changed. I think the rental business will change. How? We do not know exactly. But again, we are used to crises. It will not be the first; it will not be the last. The important thing is to survive and then to grow again.

Knowledge@Wharton: Although you say that the market is slow, we heard that your company launched a building recently and all the space was sold in a single day.

Horn: Yes.

Knowledge@Wharton: Is that a true story?

Horn: It is a true story.

Knowledge@Wharton: How did you manage to achieve that?

Horn: I did not want to give long-term financing to the buyers. I did not want to go to the bank for a mortgage because the rates are very expensive. So I gave a proposal. We would launch the project if it could be self-financed. So we were able to sell a whole building in probably 48 hours -- average 30% cash, [the remaining] 70% in 36 months.
So the building is totally self-financed. We would like to go into this space in the future. We do not want to go any more with 10-12 years' self-financing, or go to the banks. We would like to be financed by the buyers if it is possible.
We are launching another building in the south. This one is for 10 years, not three years. The first day they sold 48% of the building. According to what I heard, [the full sale] will be finished in two-three days. But not everybody has the same story. I would like it to be this story every day.

Knowledge@Wharton: What will be your top priorities for the next two or three years?

Horn: Besides work, I do a lot for charity. So...

Knowledge@Wharton: I understand that you care very deeply for charitable projects in education. Could you tell us about that?

Horn: I am a believer in God, and I think a world without God is a poor world. So my goal is to bring God to the students. We had a lot of educational projects in a lot of universities that try to teach spiritual values. What is lacking in the world today is spiritual values. It's not only material, money, business matters... we need to go to spirituality. We try to focus on that goal. We try [harder] because we are succeeding. Other people are joining the group too. We are not alone. And this takes a lot of money. This is big charity.

Knowledge@Wharton: You have had a long career in business?

Horn: It has been more than 45 years.

Knowledge@Wharton: During your career, what is the toughest leadership challenge you have faced?

Horn: What do you mean by toughest leadership challenge?

Knowledge@Wharton: When your leadership was tested the most. How did you overcome the challenge?

Horn: My biggest challenge was to convince people that the world had changed. It is very difficult to convince people that the game has changed.

Knowledge@Wharton: Could you explain?

Horn: Yes. The position of a leader is to try and feel the situation and to try change the direction. People do not like this. You have a tough time with people changing direction; it is very difficult. People dream or they think that everything is easy, everything is stable. Things are not stable. Everything is not stable. Life changes and you need to change. Maybe the toughest thing is to make people change their way of thinking.

Knowledge@Wharton: You are absolutely right. Can you give a concrete example when you faced this situation?

Horn: A lot of times. Not just once. In this crisis it has been hard to talk to people about the situation. People do not want to see the truth. It is probably a world problem, a human problem. Truths change, business truths change, and people do not like to change their truth. That is the difficult task because you cannot change the situation and work, but you can change your way of thinking. But that is difficult.
The second point is to try to know where you are in order to know how you must behave. Besides the people, you must know where you are according to the environment and how your company should react. We have been spending four or five hours a day just to know where we are.

Knowledge@Wharton: How do you do that?

Horn: By speaking with economists, bankers, and analysts every day, and also by reading widely.

Knowledge@Wharton: One last question. How do you define success?

Horn: Success is when you make fewer mistakes than achievements.