domingo, 31 de maio de 2009

Mais perto do mercado chinês

Por Fabiane Stefano | 27/05/2009 - 23:59

A notícia saiu com mais de uma semana de atraso, mas saiu. A China divulgou a lista com 22 frigoríficos brasileiros autorizados a exportar frango para o mercado chinês, segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária. Empresas e entidades ligadas ao setor exportador davam como certa que a divulgação ocorreria durante a viagem oficial do presidente Lula à China. Várias reuniões ocorreram em Pequim, mas nenhum documento foi emitido. Em dezembro do ano passado, o governo chinês já havia anunciado a habilitação das empresas brasileiras, mas sem as licenças emitidas nada aconteceu. O Ministério da Agricultura estima o mercado chinês de importação de aves em cerca de 1 bilhão dólares por ano. Agora, com as licenças, o início dos embarques pode acontecer a qualquer momento. Mas será que agora vai?
GM define com Obama detalhes para pedir concordata na segunda-feira

Neil King Jr., John D. Stoll, Kevin Helliker e Sharon Terlep, The Wall Street Journal

A administração Obama está preparando a condução da General Motors (GM) para uma corte de falências na segunda-feira e assim conseguir a aprovação de um plano de reestruturação que vai custar aos contribuintes americanos bilhões de dólares mais que o anteriormente previsto, e transformar aquela que já foi uma das maiores e mais lucrativas companhias do mundo em um projeto de recuperação controlado pelo governo.
MRV quer até R$ 550 mi com oferta de ações

Valor Online - 29/05/2009 - 19:43

SÃO PAULO - A incorporadora imobiliária MRV Engenharia anunciou na noite desta sexta-feira que seu conselho de administração aprovou a realização de uma oferta pública primária e secundária de ações no valor de R$ 420 milhões a R$ 550 milhões.

A companhia revelou que o preço da ação a ser vendido dependerá da cotação dos papéis na Bovespa e também do processo de coleta de intenção de investimento (bookbuilding). Os coordenadores da oferta serão UBS Pactual e Credit Suisse.

Segundo a companhia, do total da operação, de R$ 350 milhões a R$ 450 milhões devem ser colocados na oferta primária, na qual o dinheiro vai para o caixa da empresa. Já um montante de R$ 70 milhões a R$ 100 milhões deve ser vendido na oferta secundária, dos atuais controladores.

Apesar de fazer a estimativa, a empresa alerta a que a operação pode ficar fora desta faixa, a depender das condições de mercado.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

"MINHA CASA, MINHA VIDA"

Quinta-feira, 28/5/2009 12:44:00

A CBIC apresentou este mês à Caixa Econômica Federal, como resultado da reunião do Conselho de Administração da entidade do último dia 13, algumas questões operacionais detectadas pelas empresas do setor da construção referentes ao Programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV).

Uma delas refere-se à interpretação de algumas Gidurs/Caixa quanto à liberação de empreendimentos próximos às obras do Programa de Arrendamento Residencial (PAR) já terminadas.

Alguns estados não estão aceitando empreendimentos do Programa. Há um receio de que a inadimplência aumente nesses locais, em razão da diferença do valor da prestação do imóvel.

Em contato ontem com a CBIC, a Caixa informou que a questão dos entraves referentes à construção de unidades habitacionais em áreas próximas às antigas obras do PAR será superada na versão do manual que será divulgado na próxima semana pela instituição, garantindo o andamento normal dos projetos.
AJUSTES E AVANÇOS DO "MINHA CASA, MINHA VIDA"

Sexta-feira, 29/5/2009 10:30:00

O presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção - CBIC, Paulo Safady Simão, participou nesta quinta-feira (28) do seminário "Minha Casa, Minha Vida: ajustes e avanços", organizado pelo Sinduscon do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. Além de Simão, participaram do evento a superintendente de Habitação da Caixa Econômica Federal, Bernadete Coury; o presidente do Sinduscon-RS, Carlos Alberto Aita, além diversos empresários do setor, deputados estaduais, vereadores e prefeitos da região metropolitana da capital gaúcha.

Em entrevista coletiva antes do seminário, Simão lembrou que o Minha Casa, Minha Vida é o primeiro programa habitacional do país voltado 100% para a iniciativa privada. "Agora, depende muito mais de nós tomarmos a iniciativa e fazer com que o projeto dê certo", afirmou.

Bernadete Coury atualizou os presentes com os números mais recentes de empreendimentos apresentados à Caixa para participação no MCMV. Já estão em análise, pelo banco, pouco mais de 73 mil unidades (de 405 projetos). "Já temos alguns projetos até mesmo assinados e aprovados", revelou a superintendente. Nessa situação mais adiantada, há 3,3 mil unidades. A previsão de entrega das primeiras casas é de dez a doze meses.

Paulo Simão elogiou a participação da Caixa nas reuniões feitas pela CBIC com associados em todo o país para explicar melhor o Minha Casa, Minha Vida - e também sanar problemas locais que por ventura possam surgir no âmbito do programa. "A interação da CBIC com a Caixa e o Ministério das Cidades é fundamental para vencermos os gargalos do programa. Estamos viajando o Brasil para isso, para resolver as pendências", afirmou Simão.

O presidente da CBIC apontou a greve de engenheiros da Caixa como um problema. "É uma questão grave que o governo precisa superar. Ainda não afetou diretamente o Minha Casa, Minha Vida porque o programa ainda está no início. Mas em breve pode ser um entrave", disse.
IMÓVEIS FACILITADOS

O Fluminense, 29/05/09

O financiamento ficou um pouco mais barato para as famílias de classe média que pretendem comprar imóvel de R$ 500 mil. É que a maioria dos bancos está baixando os juros cobrados no sitema financeiro da Habitação, que usa recursos da poupança. Ontem, o HSBC anunciou que, a partir de primeiro de junho, a taxa para financiamento pode imóveis acima de R$ 150 mil terá redução de um ponto percentual, passando de 12% para 11% ao ano. Na última segunda-feira, o Bradesco fez o mesmo: nos imóveis de R$ 120 mil, a taxa passou de 10% para 8,9% ao ano, mais a Taxa Referencial (TR). "Os bancos estão antecipando a tendência de queda da taxa Selic", comentou o economista Manuel Enriquez.
Companhias de capital aberto mostram boa perfomance

Gazeta Mercantil, Natália Flach, 28/mai/09

As empresas do mercado imobiliário tiveram, em geral, boa performance no primeiro trimestre do ano. "Uma parte relevante da crise foi atravessada com saúde", analisa Ricardo Almeida, professor de finanças do Instituto de Ensino e Pesquisa Agora (Insper). Ele acrescenta que as companhias estão sabendo trabalhar bem com o mercado de ações, e, que durante esse período, não correram risco de falir nem de cancelar a entrega de empreendimentos. Isso só foi possível porque as companhias adotaram a estratégia de postergar os seus lançamentos, para assim, assegurar um bom volume no caixa.

Segundo o professor da Insper, as empresas que melhor performaram foram aquelas que souberam ajustar a sua estrutura rapidamente. É o caso da EZTEC, por exemplo, que teve um resultado financeiro positivo devido às despesas operacionais, que foram 34% menores no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período de 2008. A Inpar, por sua vez, teve um aumento de 33% na comparação dos dois períodos. A empresa declarou, em seu balanço, que vai reduzir as despesas no segundo trimestre.

Segundo Patrick Correa, analista da Máxima, a Rossi lançou R$ 143 milhões enquanto teve R$ 283 milhões em vendas contratadas. A Gafisa foi outra empresa que também foi bem no trimestre. Lançou R$ 160 milhões e vendeu R$ 558 milhões. A Klabin Segall não fez lançamentos e vendeu R$ 117 milhões. A Camargo Corrêa Desenvolvimento Imobiliário (CCDI) e a Tenda fizeram o mesmo: não lançou, mas venderam bem. A primeira vendeu R$ 121 milhões de estoque e a outra, R$ 252 mil.

A empresa que mais vendeu foi a PDG, com R$ 719 milhões. E a Cyrela foi a única que lançou mais do que vendeu no período, somando R$ 60 milhões ao estoque. "A Tecnisa teve recuperação das vendas do quarto trimestre, a Rossi, por sua vez, teve recuperação na velocidade de vendas e a Gafisa teve um dos maiores lucros, de R$ 37 milhões", afirma Correa. O analista diz que a estratégia de queimar estoque foi motivada "pela prioridade dada aos projetos rentáveis e com margens maiores".

O analista diz ainda que 83% dos terrenos da Gafisa são elegíveis ao pacote habitacional do governo, enquanto da MRV chegam a 75% e da Rodobens, 95%. "Todas as empresas tiveram lucro, menos a Inpar, que teve R$ 18 milhões de prejuízo. Mas é bom lembrar que ela está capitalizada", afirma.

Para David Lawant, analista da Itaú Corretora, o resultado operacional das empresas foi fraco, "mas eu esperava que fosse ainda mais fraco". As boas surpresas do trimestre, na opinião do analista, foram a PDG, MRV e a Gafisa. Mas ele espera que nos próximos três meses os resultados vão ser mais fortes. "Acho que o pacote ajudou bastante, tanto é que algumas empresas mudaram o seu guidance", afirma.

Empresas

Luiz Rogélio Tolosa, diretor executivo de Relações Institucionais e com Investidores da Brascan, diz que o grande feito da companhia foi conseguir ler o mercado. "Percebemos que iria cair a oferta, mas não a demanda. Então, quem tivesse produtos na prateleira se sairia muito bem." Por isso mesmo, a Brascan aumentou em 110% o número de lançamentos, em relação ao primeiro trimestre de 2008. Foram R$ 267 milhões de lançamento e R$ 307 milhões em vendas contratadas. "Provamos que não havia tragédia no mercado", completa.

"Do ponto de vista contábil, embora o faturamento tenha aumentado, reprogramamos as nossas obras, o que não significa atraso. Caixa é fundamental e o crédito estava muito difícil." O caixa da empresa está tranquilo com R$ 2,5 bilhões. No momento da fusão com a Company, no terceiro trimestre de 2008, a dívida líquida da Brascan já era de R$ 436,6 milhões. A parceria utilizou R$ 200 milhões de caixa, elevando a dívida líquida para R$ 636,6 milhões. Ao final do primeiro trimestre de 2009, a dívida líquida era de R$ 796,1 milhões, que representa apenas 46,0% do Patrimônio Líquido.

Desta forma, "a Brascan entende que a dívida cresceu de forma lenta, refletindo principalmente o aumento nos lançamentos e as despesas que são naturais de uma fusão, como por exemplo investimento em sistema e consultorias".

Eduardo Cytrynowicz, diretor-adjunto de Relações com Investidor da Even, diz que do ponto de vista de receita o volume de vendas foi muito parecido com o do fim do ano passado. "A gente segurou os lançamentos. Só lançamos quando o financiamento está contratado, a demanda é garantida e há construtibilidade", diz.

Segundo ele, o custo operacional está controlado. "Readequamos a nossa estrutura e a nossa posição de caixa é confortável, com R$ 288 milhões, no primeiro trimestre de 2009. Fizemos uma capitalização de R$ 150 mil no fim do ano e não temos amortização de debêntures por agora. Só em outrubro de 2010", afirma. A dívida líquida da empresa é de R$ 617 milhões, sendo R$ 330 milhões de dívida líquida.

A comercialização dos imóveis retomou, segundo Cytrynowicz, no mês de março. O estoque é de R$ 1,4 bilhões, "mas vem diminuindo".

Na CCDI, o volume de vendas no primeiro trimestre foi bastante inferior em comparação ao mesmo período de 2008, quando foi vendido um empreendimento no Rio de Janeiro. "Mas tivemos uma velocidade de vendas melhor, a partir de março", afirma Fernando Bergamin, gerente de Relações com Investidores da CCDI. A companhia não fez lançamentos, com o intuito de vender estoque. "A taxa de endividamento é muito baixa, de apenas 15%, o que é bastante importante em um cenário de escassez", diz Leonardo Rocha, diretor de Finanças e Relações com Investidores da companhia
Argentinos investem no alto padrão no litoral catarinense

Gazeta Mercantil, Juliana Wilke, 28/mai/09

Os apartamentos maiores terão área de 830 metros quadrados, sendo 550 metros de área privativa e suíte máster de 86 metros quadrados. Os imóveis, de alto padrão, têm preços entre R$ 1,7 milhão a R$ 2,3 milhões e podem ser financiados pela própria construtora em 48 vezes. Também poderão ser entregues equipados com cozinha, armário, eletrodomésticos e ar condicionado. "Trata-se de um serviço inovador na construção civil da região. Além de trabalhar com materiais sofisticados, como esquadrias de vidro duplo ainda não utilizadas em prédios residenciais no Brasil, oferece como acabamentos cozinhas Formaplas, metais Altero, móveis de interior Florense, eletrodomésticos italianos da Ariston e mobília da marca argentina Fontenla", diz Azcuy.

Os diferenciais do imóvel vão desde automação ao conceito de construção verde - com reaproveitamento de água da chuva, tecnologia de condicionamento de ar, isolamento acústico, térmico e aquecimento solar para três piscinas - até serviços de hotel cinco estrelas. Com 1.600 metros quadrados, a área de lazer localiza-se na cobertura e no segundo pavimento, o que socializa a vista privilegiada e panorâmica da praia de Itapema e Porto Belo a todos os condôminos, assim como o heliponto. O salão de festas ainda possui minicinema e boate.

Arsa Internacional foi fundada em 1992 e faturou US$ 7 milhões no ano passado. Não registrou crescimento em relação a 2007 e não espera expansão na receita em 2009. Segundo Gerardo Azcuy a construção civil na Argentina está em ritmo lento, mas já está acostumado com as crises. "No Brasil, as expectativas são as melhores, é o País da América do Sul que mais cresce", diz. Os sócios de Gerardo Azcuy, Alberto Rosato e Hector Arditti buscam mais penetração no mercado brasileiro com outros empreendimentos.

O empresário diz que há projetos imobiliários em Santa Catarina, em Governador Celso Ramos, praia do Santinho, em Florianópolis e Balneário Camboriú. No total, somam mais de R$ 100 milhões em investimentos. Em Itapema, a Arsa já vendeu oito apartamentos, para italianos, americanos, brasileiros e argentinos.

A escolha da localidade para o investimento é estratégica. Itapema está na rota de crescimento urbano e industrial do estado catarinense, às margens da BR 101. Próximo de cidades como Florianópolis, Joinville, Brusque, Blumenau, Balneário Camboriú e Itajaí, o município abriga o principal balneário da região conhecida como Costa Esmeralda. O potencial econômico, imobiliário e turístico da cidade, que já é o terceiro destino mais visitado em Santa Catarina, também foi um dos fatores que atraíram o grupo.

Para projetar o Poseidon Tower Residencial Club, a Arsa Internacional estudou o padrão residencial brasileiro e acrescentou às necessidades litorâneas automação e serviços diferenciados.

O presidente do Sindicato da Indústria de Construção de Itapema (Sinduscon), João Formento, afirma que a chegada dos argentinos faz parte do "boom" imobiliário que vive o município. Ele diz que parte dos investidores deste setor não encontra mais áreas vagas em Balneário Camboriú e migra para municípios vizinhos. Itapema está recebendo esses recursos. Ele calcula que atualmente estão em construção 400 mil metros quadrados, o dobro da média anual.
Cobertura indevassável

O Globo, Júlia Dias Carneiro, 28/mai/09

A sua casa dos sonhos pode estar à sua espera numa ilha paradisíaca em Angra dos Reis, num cantinho de serra em Itaipava, numa praia reclusa em Búzios ou numa cobertura escancarada para o mar do Leblon. O desafio é encontrá-la entre as infinitas ofertas do mercado imobiliário - ou pelo menos era. A abertura do escritório da Sotheby's International Realty no Rio chama a atenção para o florescente mercado imobiliário de alto luxo - o que os gringos gostam de chamar de high-end - em território nacional. Um mercado em que, se o céu é o limite, o patamar mínimo também fica lá em cima, seja em qual for o quesito: serviço, discrição, localização, exclusividade, vista, projeto arquitetônico e preços. Mesmo a concorrência é do mais alto nível. A Sotheby's Rio vai concorrer diretamente com a Christie's Great Estates, estendendo para cá a sadia disputa nutrida pelas duas casas de leilão há mais de 200 anos.

A Sotheby's Rio, aberta no fim de março passado, integra um projeto ambicioso da Sotheby's International Realty (SIR) para o Brasil: inaugurar oito escritórios regionais no país até 2010. Hoje, além de no Rio, a grife já tem franquias em São Paulo (onde está a matriz), Recife, Natal, João Pessoa e Campo Grande. Os franqueados são escolhidos pela empresa, que procura profissionais que se enquadrem em seu perfil. No Rio, o escritório recém-inaugurado no Shopping Leblon é dirigido por Ignácio Robles, que tem 30 anos de experiência no mercado imobiliário. Até junho, Robles espera reunir um portfólio de 200 imóveis de alto padrão.

Assim como a SIR, a Christie's Great Estates - braço imobiliário da casa de leilões Christie's - entrou no Brasil em 2007. Mas a empresa não trabalha com franquias, e sim com afiliadas: sua estratégia global é eleger imobiliárias líderes no mercado de alto padrão, aproveitando a expertise local de suas parceiras. No Brasil, as escolhidas foram a Judice & Araujo, no Rio, e a Coelho da Fonseca, em São Paulo, que desde 2007 fazem parte da rede mundial de afiliados com o selo de qualidade Christie's.

Nos dois casos, o prestígio e a credibilidade construídos ao longo de séculos pelas casas de leilão foram passados a suas subsidiárias no setor imobiliário.

- A Sotheby's criou seu departamento imobiliário há 30 anos, quando percebeu que também poderia trabalhar os imóveis desses clientes que eram grandes compradores de arte, móveis, antiguidades... - conta Ignácio Robles, da Sotheby's Rio. - É uma questão de grife.

Apesar de a matriz da SIR estar em São Paulo, a empresa considera o Rio a porta de entrada para os estrangeiros. Afinal, aqui estão alguns dos destinos mais cobiçados no país: Angra dos Reis, Búzios e a orla Ipanema-Leblon. Location, location, location... Esse é meio caminho andado no mercado de alto luxo. Mas, para um imóvel pertencer a esse nicho classe AAA, os pré-requisitos começam no preço. O valor de base trabalhado pela SIR no Brasil é de US$500 mil; semelhante ao da Christie's, que considera imóveis de alto padrão aqueles acima de R$1 milhão (no exterior, esse piso já pula para US$1 milhão). Depois do preço (e muito em função dele), vêm os atributos.

- O imóvel deve ter uma estrutura compatível com o alto padrão. Se for uma casa, deve ter vários quartos, cômodos espaçosos, um bom terreno... Se for cobertura, uma vista bonita e privacidade são fundamentais - exemplifica Patricia Judice de Araujo Esteves, diretora comercial da Judice & Araujo para a região serrana e Búzios.

A exclusividade também reside no projeto arquitetônico. Não raro os imóveis de alto padrão ostentam assinaturas de arquitetos de renome, como Cadas Abranches, Lia Siqueira e até o célebre Affonso Eduardo Reidy - a casa onde o autor do projeto do MAM viveu em Jacarepaguá está sendo vendida pela Sotheby's Rio, com direito a jardins projetados por Roberto Burle Marx. E quem são os clientes desses imóveis? A resposta vem genericamente: banqueiros, artistas, advogados, jogadores de futebol...

- O cliente de alto padrão, seja estrangeiro ou brasileiro, está preocupado com a privacidade - diz Patricia, que só revela nomes de alguns clientes que deram autorização expressa à afiliada da Christie's, entre eles Luciano Huck, Antonio Bernardo, Alberto de Orleans e Bragança, Maitê Proença e Zeca Grabowsky.

Estrangeiros também são parte importante da clientela, ainda que em menor proporção. Ignácio Robles, da Sotheby's Rio, estima que 80% dos negócios da empresa serão realizados com clientes locais, e apenas 20% com estrangeiros. Na Judice & Araujo, a procura de imóveis por estrangeiros vinha registrando um crescimento "espantoso", segundo Rodolfo Judice Araujo, diretor do escritório carioca - isso até setembro do ano passado.

- Depois da crise, os clientes estrangeiros travaram. Mas já estamos esperando uma retomada a partir desse mês - diz ele.

A crise prejudicou as vendas sobretudo no último trimestre de 2008. Mas, já nos primeiros quatro meses deste ano, os números da Judice & Araujo superaram o mesmo período do ano passado. Talvez por causa do crescimento vertiginoso que vem sendo registrado desde que a empresa virou afiliada da Christie's Great Estates.

- A empresa vem crescendo na faixa de 80% ao ano - diz ele, um dos membros da família que fundou a Judice & Araujo há 35 anos em Petrópolis.

A presença dos nomes da Christie's e da Sotheby's no Brasil também marca a inserção dos imóveis de alto padrão brasileiros na glamourosa rede internacional de propriedades high-end das duas empresas (a Christie's Great Estates tem 900 afiliados em 41 países; a Sotheby's International Realty, 540 escritórios em 39 países). Dos 500 maiores milionários do mundo, a Sotheby's calcula ter 440 entre seus clientes. E se acaso um deles procurar a Sotheby's de Nova York interessado em comprar uma casa em Angra, será encaminhado à equipe carioca, que lhe apontará as opções condizentes com seus desejos.

- Da mesma forma, se um carioca quiser comprar um imóvel em Aspen, Nova York ou Paris, em vez de ele ligar para fora, basta vir aqui que faremos todos os contatos por ele, e o representante da Sotheby's lá fora vai lhe apresentar todas as opções - assegura Ignácio Robles.

Patricia conta que um dos negócios mais interessantes que fechou este ano foi a venda de uma fazenda perto de Valença - a Santa Luzia, que pertencia ao jornalista Márcio Moreira Alves - para um advogado inglês que mora no Oriente Médio. Ele visitou o imóvel no carnaval e fechou o negócio poucas semanas depois, em março. Pagamento à vista, como ocorre na grande maioria dos casos:

- Essa porta internacional que a Christie's nos proporciona trouxe um cidadão inglês que mora em Dubai para comprar uma fazenda no interior do Rio de Janeiro. E isso é muito legal.
Construção civil contrata 18 mil em abril e 65% das vagas foram no Sudeste

Valor Econômico, 28/mai/09

O emprego na construção civil voltou a registrar alta em abril, com a contratação de 18 mil empregados em todo o país, segundo dados do SindusCon-SP (sindicato do setor em São Paulo) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). O ritmo é semelhante ao registrado no mês de março, quando foram abertas 18.341 vagas com carteira assinada no setor.

A pesquisa do sindicato, baseada nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na semana passada, mostra que o crescimento no ritmo de abertura de vagas foi de 0,85% em abril, 0,2 pontos percentuais menor do que em março. No ano, o volume de vagas no setor da construção brasileira cresceu 2,63%, com a abertura de 54.761 vagas. O total de contratados no setor é de 2,14 milhões.

"O desempenho reflete os contratos assinados antes da crise e mostra uma recuperação parcial da queda ocorrida em novembro e dezembro do ano passado", afirmou Sergio Watanabe, presidente do sindicato. Em São Paulo, o nível de emprego na construção em abril aumentou 1,21% frente a março, com a abertura de 7.344 vagas, segundo o levantamento. Na comparação o mesmo mês do ano passado, o acumulado de vagas criadas é de 616 mil (alta de 8,97%).

Por região, somente o Norte registrou queda do nível de emprego do setor em abril: com 142 demissões (0,15%). Em compensação, o Centro-Oeste contratou 2.966 trabalhadores (alta de 1,87%) e o Sudeste abriu 11.840 vagas (alta de 0,99%).
CAIXA - SELO VERDE

O Globo, Flávia Oliveira, 29/mai/09


A Caixa Econômica lança terça, em Brasília, o selo do Programa Construção Sustentável. Vai certificar empreendimentos que sigam critérios ambientais, como eficiência energética. A classificação se dividirá em ouro, prata e bronze. Leva ouro quem atender 24 de 46 condições.

Recompensa

No futuro, o selo deve render mais que boa imagem aos imóveis certificados. É que o banco já trabalha na formatação de um fundo de incentivo a essas construções.
Argentina usa fundos de pensão estatizados para financiar imóveis

Valor Econômico, Eliana Raszewski, 29/mai/09


A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, vai usar dinheiro dos fundos de pensão estatizados para dar financiamento para compra da casa própria a juros baixos e incentivar a construção civil, num esforço de enfrentar a primeira recessão do país desde 2002.

Cristina disse anteontem à noite que o governo argentino vai usar até 5% dos fundos da Administração Nacional de Seguridade Social (Anses) para ajudar os argentinos a comprar ou construir imóveis residenciais nos próximos dois anos. Os empréstimos serão feitos pelo Banco Hipotecario, que é estatal.

"Este é um grande dia para os argentinos. Os fundos de aposentadoria dos nossos trabalhadores serão usados para gerar mais empregos", afirmou Cristina. "A chave da economia é gerar mais e mais empregos bem pagos, para que esses fundos continuem crescendo."

A presidente busca revitalizar a economia por meio do fortalecimento do setor de construção civil. Ela também anunciou planos para incentivar a compra de uma variedade de bens duráveis, de máquinas de lavar roupas a automóveis. Um pacote de incentivo econômico de 13,2 bilhões de pesos argentinos (US$ 3,5 bilhões) foi anunciado em dezembro, seguido por uma iniciativa de 300 milhões de pesos para estimular o turismo.

Eduardo Elsztain, presidente do Banco Hipotecario, disse que a instituição de crédito vai oferecer financiamentos de até 300 mil pesos para a compra de novos imóveis residenciais, a serem pagos em 20 anos. Os empréstimos terão juros baixos, de 10%, disse Elsztain.

A Argentina, segunda maior economia da América do Sul, estatizou em 2008 dez empresas privadas de aposentadoria que tinham cerca de US$ 24 bilhões em ativos, medida descrita por Cristina como um "resgate" para os 9 milhões de argentinos detentores das contas.

Até 30 de abril, o governo havia direcionado cerca de 3% dos 102 bilhões de pesos de poupança da Anses para projetos com o objetivo de incentivar a economia, segundo relatório postado no site do órgão.

"Eles estão usando os nossos fundos, os fundos dos futuros aposentados, para realizar esse investimento", disse Fernando Marengo, economista da Estudio Arriazu & Asociados, de Buenos Aires. "Não está claro se haverá um retorno positivo para nós no futuro."

O número de imóveis residenciais vendidos em Buenos Aires caiu 39% no primeiro trimestre, em relação ao mesmo período de 2008, segundo a Associação de Tabeliões de Buenos Aires. A atividade da construção civil na Argentina recuou 1,3% no primeiro trimestre do ano, em relação ao mesmo período do ano passado, segundo informou o Instituto Nacional de Estatística.

"Esta medida mal vai reativar a construção e não resolve o déficit habitacional da Argentina", disse Marengo. "O governo procura evitar que a economia caia ou que caia mais, mas essa medida não vai mudar nada."

quarta-feira, 20 de maio de 2009

IPO da Brasil Foods

Segundo Leopoldo Saboya, diretor de RI da Perdigão, a oferta pública de ações da Brasil Foods (nova empresa criada através da junção da Sadia e Perdigão) acontecerá até o final de julho deste ano e terá como objetivo a captação de R$ 4 bilhões em recursos. O pedido de registro para esta oferta deve ser protocolado no início do próximo mês, onde o mercado terá acesso a informações detalhadas.

Após ser questionado sobre o objetivo bilionário a ser captado no mercado, Saboya revelou que o aumento de capital não será algo difícil de ser executado, uma vez que a metade da oferta já ficará provavelmente reservada aos atuais acionistas da empresa, onde, além disto, o BNDES provavelmente participará com investimentos também, concluindo que "O que vai efetivamente a mercado não é um valor grande".

terça-feira, 19 de maio de 2009

Perdigão não espera surpresas vindas do Cade, diz Secches

Valor Online - Murillo Camarotto e Fernando Torres - 19/05/2009 17:27

SÃO PAULO - O presidente do conselho de administração da Perdigão, Nildemar Secches, disse hoje que "não espera surpresas" acerca da aprovação da fusão com a Sadia no âmbito do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Para ser concretizada, a operação anunciada hoje ainda terá que passar pelo crivo do órgão antitruste.

A avaliação do negócio promete ser complexa, tanto em razão do tamanho da nova empresa, quanto pelo grande número de segmentos onde atua dentro do setor de alimentos.

Apesar disso, Secches se disse confiante quanto à aprovação e lembrou que metade do faturamento da Brasil Foods virá de operações no exterior. "Foram feitas análises preliminares que nos dão bastante segurança com relação a este assunto (aprovação do Cade)", afirmou o executivo.

Ele informou ainda que as administrações de Sadia e Perdigão permanecerão independentes até a aprovação do Cade e a conclusão de algumas questões contábeis.

Mais tarde, durante conferência com analistas, o diretor de Relações com Investidores da Perdigão, Leopoldo Saboya, informou que as empresas terão 15 dias para enviar a documentação sobre a fusão para o Cade, que então pedirá mais informações para as companhias.

Saboya ressaltou ainda que as pesquisas que revelam as participações de mercado das duas empresas em determinados segmentos não retratam a realidade em segmentos menores e regionalizados, já que os dados seriam calculados por extrapolação.
Ministério Público move ação contra Ambev por comercial com Ronaldo
Empresa pode ser obrigada a pagar indenização porque o anúncio desrespeitaria princípio da responsabilidade social, segundo a Procuradoria

Portal EXAME - 15.05.2009 | 16h19

O MPF (Ministério Público Federal) em São José dos Campos está movendo uma ação pública contra a Ambev e a África Publicidade com pedido de condenação por danos morais coletivos por conta do anúncio em que o jogador Ronaldo aparece como garoto-propaganda da Brahma.

O comercial feriria o Código de Autorregulamentação Publicitária ao desrespeitar o princípio da responsabilidade social, induzindo as pessoas ao consumo de bebida alcoólica. Na ação, pede-se que a indenização seja fixada em valor "condizente com o milionário volume financeiro envolvido".

A segunda colocada no mercado de cervejas Schincariol havia encaminhado uma denúncia junto ao Conar (Conselho de Autorregulamentação Publicitária), pedindo a suspensão do anúncio.

Segundo a concorrente, Ronaldo tem forte influência sobre o público infantil, o que deveria impedi-lo de aparecer em comercial de cerveja. Além disso, o vínculo do jogador de futebol, um esporte olímpico, a bebidas se encaixaria em um tipo de associação condenada pelo Conar.

Procurada pelo Portal EXAME, a assessoria da AmBev afirmou que a companhia ainda não foi notificada sobre a ação que está sendo movida pelo MPF.

Regulamentação

O Código do Conselho de Autorregulamentação Publicitária impõe que a publicidade de cerveja se estruture de maneira socialmente responsável com a finalidade de difundir a marca e a característica do produto, sem induzir o consumo da bebida.

"Não há nenhuma dúvida de que o comercial, através de sua mensagem, induz o consumidor a pensar, de forma consciente e inconsciente, que aquele produto está de alguma forma associado a um maior êxito profissional e induz no consumidor o pensamento de que aquele que é batalhador deve beber a cerveja anunciada", destacou Fernando Dias, procurador da República.

Segundo o autor da ação, a propaganda desrespeita também a determinação de que os anúncios de cerveja não contenham sugiram ou apresentem a ingestão do produto. "Oferecer um copo de cerveja diretamente ao consumidor que assiste ao comercial é, obviamente, sugerir a ingestão do produto o que, no caso, é muito mais grave, pois quem sugere é simplesmente o jogador Ronaldo, cuja imagem à população é altamente positiva", afirmou.
Perdigão fecha compra da Sadia

Graziella Valenti, Vanessa Adachi e Alda do Amaral Rocha, de São Paulo
19/05/2009

Os acionistas de Sadia e Perdigão assinaram ontem, por volta das 22h, os contratos que dão origem à Brasil Foods. A empresa resultará da compra da Sadia pela concorrente por meio da troca de ações. O que atrasou a assinatura foi o destino a ser dado ao Banco Concórdia, que pertence à Sadia. A instituição ficou de fora da nova empresa. As negociações começaram após as perdas bilionárias da Sadia com derivativos. As últimas pendências foram equacionadas no fim de semana. Os controladores da Sadia ficarão com cerca de 11,5% da nova empresa. A Previ será a maior acionista individual.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Brazil and China: Moves Towards a New Economic order?

Rachel Ziemba | May 18, 2009

Brazilian President Lula is the latest world leader (after Wen Jiabao and Vladimir Putin) to call for moving away from the US dollar in trade and and for a new monetary and financial order. On the eve of his trip to China this week, Lula suggested in an interview with Caijing (and other news sources) that the two countries should conduct more of their trade in their own currencies rather than the US dollar.

“Between Brazil and China, we need to establish a trade that is paid for in our own currencies. We don't need dollars. Why do two important countries like China and Brazil have to use the dollar as a reference, instead of our own currencies? We've already started doing this with Argentina. Our trade is taking place in our own currencies. Otherwise, we'll be in an absurd situation, where the country that caused this crisis will be the country that gets the most dollars. It's crazy that the dollar is the reference, and that you give a single country the power to print that currency. We need to give greater value to the Chinese and Brazilian currencies.”

Early this year, China supplanted the U.S. to become Brazil’s largest trading partner, as its commodity demands resumed and Brazil’s trade with the U.S. slumped. At the moment, Brazil is one of the few countries with which China runs a significant deficit which rose to $11 billion for all of 2008. Chinese imports are almost all raw materials.

Greater use of the RMB in trade with Brazil would be yet another step China has recently taken to increase the use of the RMB outside of China. China has been signing 3-yr RMB/local currency swaps with a range of emerging and frontier markets including Argentina, Brazil’s neighbor. As Nouriel Roubini notes in a recent oped, these swaps are small steps towards a possible greater international role of the RMB – pilot projects to use RMB as a settlement currency in Hong Kong Macau and Asean are other such steps. These deals are also another way to provide a bit of trade finance to key trading partners. The swap with Argentina might help finance China’s extensive trade with the country. As a result, even if US dollars are not used, it could well be the RMB and not the BRL that is used, especially if China wanted to avoid bearing the exchange rate risk.

In addition to the Petrobras-CDB deal the Brazilian development bank BNDES is reportedly seeking a credit line from China. BNDES, like other trade credit providers globally, has taken on a higher profile in the face of the withdrawal of private trade finance. Such a loan could be conducted in RMB/BRL. While that would be major, there are significant preconditions before the RMB internationalization progresses further. In particular, the more the RMB is used outside of China’s border the less control the central bank has. In this way China’s shorter-term goals of economic stabilization and longer term goal of more sustainable consumption driven growth may conflict.

While using their domestic currencies in bilateral trade would be significant, and could affect demand for US dollar assets, the currency is used as a store of value by Brazil and China is even more important. That is, how these countries manage their savings or if they (especially China) begin consuming more and saving less abroad, will have a greater impact on foreign exchange markets. The increased use of currencies as a unit of account, can over time increase demand for a currency as a store of value, but that is not always the case.(Note: This same dynamic holds for OPEC and other oil exporting countries who every so often start talking about pricing oil in another currency. It is the asset allocation of oil exporters savings that affects asset markets not the currency in which their exports are prices). China clearly wants to start diversifying its savings, especially on a going forward basis but at the moment, it seems loath to switch away from US dollars. The most recent data from the US treasury (March) shows that China has continued to add to its US government bond and bill holdings in Q1 adding $15b of US long-term treasuries in March 2009 and a total of $34 bn in long-and short-term US claims. T-bill holdings have particularly increased As Brad Setser notes, close scrutiny of the flow of funds shows that the growth of central banks (including China) holdings of the safest US assets has outstripped that of foreign exchange reserves.

Much of the same story can be told about Japan… despite recent opposition threats to dump the dollar, at least as recently as March, Japan was still buying treasuries (a net $23 billon of them in fact). So at least so far the scary scenario depicted by Ambrose Evans-Pritchard in the Telegraph is not yet coming to pass.

In China’s case the increased demand for T-bills in recent months likely reflects a decision to swap between different US assets, shifting both from agencies to treasury bonds but also from money market funds to even safer assets. Switching to more liquid assets could be the first step before investing in more real assets but it is also a reflection of the fact that China is still buying U.S. government bonds. Brazil is a bit of a different story. It has been reducing its holdings of US assets both Long-term and short-term treasuries. However on the margins, even China is diversifying its assets, increasing its holding of gold from a low base. It has also extended loans worth over $50b to resource rich but cash poor companies, especially national oil companies like Petrobras, in one of several deals that should be signed on Lula’s Chinese jaunt. While the details are not firmed up, the loan is expected to be for about $10 billion, with the China development bank contributing to Brazil’s war chest to further exploit the recent finds in the deepwater pre-salt layer. As with deals with Kazakhstan, Russia and Venezuela, along with the loan comes a more extensive oil supply contract. Such deals not only seem to be part of the general Chinese government support of commodity purchases (through foreign acquisitions, building up of domestic reserves) but also more strategic investments by Chinese oil companies which had been split between acquisitions in many countries.

As far as can be told, this deal may be in dollars not in RMB and could be part of deeper cooperation between Petrobras and Chinese oil companies. Petrobras is also angling for some contracts and joint ventures in Chinese offshore waters, perhaps hoping to use its newfound expertise in such areas.

China and Brazil have common interest in seeking changes in the institutions of global economic governance. Both have sought an increasing role at the IMF and other institutions. It was the Brazilian finance minister that called most strongly publicly for emerging economies to be integrated into the financial stability forum (FSF) a process that is ongoing. Both are key members of the G20 which is now the key institution for responding to the financial crisis.

They may also both purchase a significant amount of any new SDR bonds issued by the IMF. As Eswar Prasad notes, buying SDR bonds seems like a good calculus for Emerging economies as it allows them to diversify their reserves slightly (given the SDR’s lower dollar share) and allows them to provide short-term (12-18 months) of funding to the IMF – enough to help the institution’s cash flow needs, but short enough to wield leverage on governance discussions.

The countries are also increasingly cooperating on security issues from military supplies and especially a joint satellite program. How this will be used is uncertain but it is a sign of the deeper ties that may evolve over the next few years and decades and could provide a challenge to the U.S.

But there are some lingering issues between China and Brazil. Thorny issues may include the ongoing price negotiation for 2010 iron ore between China and the Brazilian company Vale. In the last year, positions have shifted and consumers like China have shifted from being price takers to price setters. Despite the partial revival in commodity imports and reduction in shipping costs from 2008 highs, iron ore demand and prices remain under pressure. The Chinese fiscal stimulus will provide some support, but perhaps not as much as the big iron producers hope.

The bulk of China’s imports from Brazil are raw materials, especially iron ore and soya. In the longer term there are several questions about the complementarity of trade between China and Brazil, the majority of trade and even more of the increase in trade has been in raw materials, both metals and agricultural ones. Shifting too much production to meet Chinese material needs could lead, as Wickenbockel argues, to a slight Dutch disease effect as other sectors are crowded out. Moreover, as China moves up the value chain especially with respect to technology exports, it may be increasing compete with Brazil. Given that China has set developing aircraft as a key economic development goal, it may only be interested in so much cooperation with a Brazilian company like Embraer.

Perhaps the biggest issue pervading Lula’s trip is whether China will invest more in Brazil. As Andre Soliani of Bloomberg notes yesterday, only about 2% of the Chinese investment promised on Hu Jintao’s 2004 trip to Brazil has been made. And Lula noted also that there are more Brazilian JVs in China than the reverse. Despite the existing joint ventures, it is uncertain if China will allow much investment by foreign countries, if that means a stronger RMB in the short-term when trade continues to be weak. Brazil might not appreciate a stronger real. However, in the longer term, a more significant role in the global economy will likely mean stronger currencies of such key emerging market economies. But these are not changes which would happen over night. Related RGE Content
Will Lula's Visit Deepen the Brazil- China Economic Relationship?

May 18, 2009

Brazilian President Lula hopes to increase Brazil -China trade and investment linkages in his May 2009 visit to China, which became the country's largest single trading partner in 2009. Brazil is a key supplier of soybeans, iron ore and other raw materials to China. In addition to boosting trade and especially investment, China and Brazil may also coordinate in seeking a greater role in global economic governance and in attempts to gradually diversify their savings and trade flows away from the US dollar.

Lula:With trade between Brazil and China increasing more of it should be conducted in reais or yuan not in USD.

Lula: Agreements signed on this visit likely to include sharing of images from satellites, agreement between China Development Bank and Petrobras, cooperation in trade and civil law, for ports and waterways. Brazil has more JVs in China (431 at the end of 2007) than China has in Brazil (94). (via Caijing)

China, the world’s third-biggest economy, became Brazil’s leading trade partner in 2009 after the global recession choked sales to the U.S. Yet China, buys almost exclusively raw materials to manufacture goods that compete with Brazil’s finished products, particularly in Latin America. Of the $7b in deals promised by Chinese companies after Hu Jintao's 2004 visit, only about $141.6 million or about 2 cents on the dollar has been invested. (Bloomberg)

Ziemba: Even more than the currency in which bilateral trade is conducted, how Brazil and China manage their savings will affect asset markets. Further use of the RMB in trade with brazil could be the latest step in which the RMB is used overseas following pilot projects in Asia and swaps with other EMs including Argentina.

DB: While Chinese trade with Brazil has been increasing from a low base especially given China's resource demands, Chinese investment in Brazil has been limited. China may also become a threat to Brazil’s manufacturing sector and future economic development as it increases its high-tech manufacturing exports
Chinese plans to develop aerospace technology domestically might limit the amount of opportunities for Brazilian companies like Embraer.
Lula is traveling with an entourage of 180 business leaders, the government's ministers of mines and energy, industry and commerce, agriculture, health, and the space agency, as well as a number of state governors, all of whom have either visited or worked with China. (Caijing)

China promised to loan $10b to Petrobras, the state oil company which is seeking new funds to finance its extensive investment program especially as it plans to exploit the new pre-salt layer oil finds which could be quite costly. The deal is expected to be finalized on this May visit, one of several loans to resource-rich but cash strapped companies (Ziemba) China has also been signing RMB currency swaps with several emerging and frontier market economies including Argentina which may increase the amount of trade conducted in RMB.
Both countries are now seeking more significant roles in the governance of international institutions like the IMF and may buy IMF bonds.
China is now engaged in pricing debate with Brazilian iron ore exporter Vale, asking it to lower the cost for the raw material.

Wickenbockel: China’s booming demand for goods of Brazilian origin over the period 2001 to 2006 concentrated heavily on a narrow range of primary commodities, contributing to a noticeable “Dutch disease” pattern, which in nonetheless relatively limited from the economy-wide perspective. The share of manufacturing value added in GDP may drop by a around 0.3-0.4 percentage points in favour of the primary sectors.

domingo, 17 de maio de 2009

Balanços acendem a luz amarela

Daniele Camba e Cesar Felício, de São Paulo e Belo Horizonte
15/05/2009

Os resultados ruins nos balanços do primeiro trimestre em alguns segmentos econômicos, notadamente das siderúrgicas, estão sendo usados por analistas de investimentos como um sinal de alerta de que a crise está longe de acabar e é preciso cautela em relação à bolsa de valores.

Os balanços de duas empresas chamaram a atenção. A CSN ainda teve lucro líquido de R$ 369 milhões, mas registrou queda de 52% ante o primeiro trimestre do ano passado. Já a Usiminas teve prejuízo líquido de R$ 112 milhões, o primeiro resultado negativo trimestral desde 2002. Seu presidente, Marco Antonio Castello Branco, disse que começa a estudar medidas drásticas para garantir a rentabilidade. Um dos problemas é o elevado nível de estoques, da ordem de R$ 5 bilhões.
Cade avaliará a fusão de Sadia e Perdigão

Juliano Basile, Alda do Amaral Rocha e Graziella Valenti, de Brasília e São Paulo
15/05/2009

Fusão é um dos maiores desafios já enfrentados pelo órgão, por envolver diversos mercados no setor alimentício.

A fusão entre Sadia e Perdigão criará uma empresa gigante, a Brazil Foods, com forte poder de mercado em carnes, margarinas e na compra de grãos - ela deve consumir 20% do farelo de soja produzido no país. Mas quando confirmada, a fusão deverá ser suspensa pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) até que o caso seja analisado. O negócio é visto como um dos maiores desafios já enfrentados pelo órgão, tanto pelo tamanho da nova empresa quanto por envolver diversos mercados no setor de alimentos, o que aumenta a complexidade da análise da operação.

Nos últimos anos, o Cade tem determinado a suspensão de fusões e aquisições com características semelhantes. O objetivo é evitar o fato consumado, preservando as estruturas das empresas em separado para que, caso conclua que deva vetar o negócio, a decisão possa ser implementada. Isso ocorreu com a compra da Garoto pela Nestlé, com a aquisição da Varig pela Gol e com o segmento de provedores de internet na compra da Brasil Telecom pela Oi.

A nova companhia terá quase 33% do abate nacional de aves e 31% do de suínos. No varejo, sua força também impressiona: 65% no mercado de margarinas, 57% em industrializados de carnes, 68,3% em pizzas e 88% em massas prontas.

Até o fechamento desta edição, o contrato entre Sadia e Perdigão ainda não estava assinado. Mas já estava na fase de revisão, sem pendências de nenhuma ordem. O anúncio da operação está previsto para hoje. As companhias divulgaram seus balanços trimestrais ontem à noite, sem comentá-los. A composição da nova empresa será de 33% dos acionistas da Sadia e o restante da Perdigão.

A fusão foi providencial para a Sadia. Ela fechou o primeiro trimestre com patrimônio líquido de R$ 176,9 milhões, uma queda de 57% ante dezembro. Em junho de 2008, antes das perdas com derivativos, ele era de R$ 3,1 bilhões. Mais um trimestre como esse e ficaria com o patrimônio líquido negativo.
Sadia e Perdigão fazem campanha para anunciar fusão

16 de Maio de 2009 | 08:30

A protagonista do anúncio da união entre Sadia e Perdigão, que ontem permanecia emperrada em alguns pontos que os acionistas da Sadia resolveram rediscutir, será a atriz Marieta Severo, que interpreta uma dona de casa de classe média, dona Nenê, na série "A Grande Família", transmitida pela TV Globo. A contratação da atriz indica que a operação está na reta final, mas os detalhes de última hora atrasaram a assinatura dos contratos, aguardada para ontem pelos próprios negociadores.

Segundo fontes que acompanham a negociação, membros das famílias Fontana e Furlan, da Sadia, resolveram rediscutir a estrutura de venda de seus ativos para a Perdigão, algo que já parecia resolvido. "O preço e o que entra na operação já está fechado, mas são detalhes que é preciso resolver. Nada sério, mas toma tempo e não deu para assinar os contratos na sexta (ontem)", disse ontem uma dessas fontes.

Outra informação que já circula desde quinta-feira (dia 7), e também é dada como certa por quem participa dos preparativos, é o nome da nova empresa - Brasil Foods. Um nome que não privilegia nenhuma uma das duas assinaturas, Perdigão e Sadia, que devem seguir como marcas independentes no portfólio da nova empresa.

A estratégia a ser usada para a notícia da fusão não é novidade no meio empresarial. A compra da cervejaria brasileira AmBev pela cervejaria belga Interbrew, que resultou na megacervejaria InBev, em 2004, teve ação semelhante, tendo como garoto-propaganda o também ator global Antonio Fagundes, na época protagonista da série Carga Pesada. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Brasil pode ser dar bem com a crise, diz Edward Prescott
País tem bons fundamentos, mas precisa se abrir mais e incentivar novas multinacionais brasileiras, diz Nobel de Economia

Portal EXAME - 11.05.2009 | 10h20

O Brasil pode ser um dos maiores beneficiados pela crise que sacode o mundo atualmente. A avaliação é do economista Edward Prescott, prêmio Nobel de Economia de 2004 e um dos participantes do EXAME Fórum, nesta segunda-feira (11/5). “Eu acho que o Brasil vai se dar bem. Porque a essência está aqui, os fundamentos estão aqui”, afirmou durante sua apresentação.

Para Prescott, se o Brasil seguir o atual ritmo de recuperação, poderá alcançar as nações industriais em curto prazo. Mas o economista observou que o governo ainda precisa melhorar suas políticas. Entre as medidas aconselhadas por Prescott para acelerar a recuperação brasileira, estão a descentralização dos pólos econômicos, estimulando a competição entre os estados. Prescott reconheceu que o país está mais inserido no comércio internacional, mas destacou que “ele deve se integrar ainda mais”. “É preciso exportar mais bens de alta tecnologia, ter mais multinacionais brasileiras”, disse.

Segundo o economista, à medida que isso ocorrer, mais empresas estrangeiras também serão encorajadas a trazer sua tecnologia ao país, alimentando o ciclo. Prescott acrescentou que o número de países industrializados ricos não deve parar de crescer, e demonstrou confiança em relação à capacidade de o Brasil entrar para o clube. “Não é mais uma questão de se, mas de quando”, afirmou.

Estados Unidos

Lembrando o exemplo do Japão – que, para muitos analistas, pode ser o caminho que os americanos seguirão nesta crise -, Prescott afirmou que um dos motivos do atraso da recuperação japonesa foi que o governo impediu a falência de alguns bancos. “Eram bancos zumbis. Os clientes pagavam os juros para que não declarassem as dívidas como impagáveis. Houve um subsídio à ineficiência”, disse. Para o economista, isso tem implicações diretas no modo como o país reage na fase pós-crise.

Os americanos estão numa situação difícil, mas Prescott não acredita que uma depressão profunda os afete. “Não vamos ter uma grande depressão”, afirmou. Isso não quer dizer, contudo, que o economista preveja um cenário tranqüilo para o país. Para Prescott, “Os Estados Unidos perderão uma década de crescimento, como aconteceu com o Japão”. Após uma fase de queda, a renda per capita do país estagnará. Para o economista, a reação virá quando, em algum momento, o governo cortar tributos para estimular a economia.

Para o Nobel, a causa da atual crise financeira mundial foi a aposta de banqueiros e consumidores americanos de que o preço dos imóveis continuaria a subir sem interrupção. Ele lembrou a facilidade com que os americanos, mesmo sem uma renda estável, conseguiam um financiamento imobiliário – o que fomentou a bolha do subprime americano.

Prescott também criticou os modelos de previsões que sustentavam a economia do país. “Os modelos falharam. Qualquer que fosse a imperfeição, as histórias não são consistentes”, afirmou.
Perdigão pretende obter capital de giro com o BNDES

15 de Maio de 2009 | 17:05

A Perdigão pretende obter um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para capital de giro. Em abril, o governo federal anunciou o lançamento de um pacote de ajuda à agroindústria, com a criação de uma linha de crédito de R$ 10 bilhões para o setor melhorar seu capital de giro.

"A companhia pretende usar esta linha", disse o presidente da Perdigão, José Antônio Fay, em teleconferência com analistas. Segundo ele, a Perdigão está trabalhando para captar estes recursos. A companhia não fez nenhum comentário sobre a negociação para incorporar a Sadia. O presidente José Antônio Fay reiterou apenas o comunicado divulgado no último dia 12, segundo o qual nenhum acordo foi fechado até o momento.

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da companhia, Leonardo Saboya, disse que a alavancagem (relação entre a dívida líquida e o Ebitda - lucro antes de despesas financeiras, impostos, depreciação e amortizações) da companhia não está em um nível "desejável ou adequado". Sua dívida líquida era de R$ 3,6 bilhões no final do trimestre, ante Ebitda anual de R$ 1,159 bilhão no ano passado, o que representa uma alavancagem de 3,1 vezes. No primeiro trimestre deste ano, o Ebitda da Perdigão foi de R$ 117,8 milhões. Mesmo assim, ele acredita que o aumento da dívida foi "suave" quando se leva em conta o cenário de crise mundial. No final de 2008, a dívida líquida era de R$ 3,4 bilhões; no primeiro trimestre do ano passado, a dívida era de R$ 2,3 bilhões.

Corte de produção e exportações
A maior parte dos ajustes de produção necessários para adequar a oferta da Perdigão à demanda mais fraca já foi realizada no primeiro trimestre, segundo José Antônio Fay. No período, a empresa teve de quebrar ovos para reduzir a oferta de aves e conceder férias coletivas em suas unidades. De acordo com o executivo, os custos extras causados pelos ajustes de produção somaram cerca de R$ 80 milhões no trimestre.

Nos próximos meses, o corte ficará restrito ao segmento de perus, que tem o ciclo de vida mais longo e ainda não teve os ajustes necessários, conforme o presidente da companhia. Depois de um primeiro trimestre difícil no mercado externo, com quedas nos preços médios, a Perdigão prevê uma retomada das exportações no segundo semestre.

Segundo o diretor financeiro e de Relações com Investidores, Leonardo Saboya, os preços e volumes começaram a reagir em fevereiro e março. "Não é uma retomada linear em todos os mercados, mas o fundo do poço já foi atingido", disse, na teleconferência com analistas.

A região mais problemática para a Perdigão atualmente é a Europa, especialmente no segmento de perus. No Oriente Médio, no Japão, Hong Kong e Cingapura a companhia está registrando recuperação. Na Eurásia, a demanda por carne suína deve ser normalizada em três meses, segundo Saboya. Ele ressaltou que a doença influenza A, conhecida como gripe suína, teve um efeito "praticamente neutro" nas exportações da empresa até o momento.

Goiás
As operações da Perdigão na unidade de Rio Verde, em Goiás, atingida em março deste ano por um incêndio de grandes proporções, deve ter sua produção normalizada até junho, segundo o presidente da empresa. Fay informou que a companhia transferiu parte da produção de Rio Verde para fábricas na Região Sul. Os danos materiais registrados no incêndio serão cobertos por seguro, segundo o executivo.
PEC traz risco de descrédito ao país

Rio de Janeiro, 16/05/2009 -

A aprovação definitiva da Proposta de Emenda Constitucional 12/06 a PEC dos Precatórios, que já passou pelo Senado e está em tramitação na Câmara, pode acarretar, entre outras consequências, o descrédito do Brasil frente aos mercados financeiros internacionais.

"Na forma como saiu do Senado, a PEC é um atentado violento à democracia. O peso do Executivo sobre o Judiciário será desproporcional e quem tem direito levará até 70 anos para receber. É a institucionalização do calote", disse o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Cezar Britto.

sábado, 16 de maio de 2009

Abyara anuncia os resultados do 1T09

São Paulo, 15 de maio de 2009 - A Abyara Planejamento Imobiliário S.A. (Bovespa: ABYA3), divulga seus resultados referentes ao primeiro trimestre de 2009 (1T09).

Teleconferência em Português
Data: 21 de maio de 2009 (quinta-feira)
Horário: 10h00 (horário de Brasília) / 09h00 (EDT-NY)
Telefone de conexão: +55 (11) 2188-0188
Código de acesso: ABYARA
Replay: de 21 a 28 de maio de 2009 (quinta-feira). O acesso poderá ser feito pelo telefone +55 (11) 2188-0188 (código de acesso: ABYARA) ou em nosso website.

Teleconferência em Inglês
Data: 21 de maio de 2009 (quinta-feira)
Horário: 12h00 (horário de Brasília) / 11h00 (EDT-NY)
Telefone de conexão: +1 (973) 935-8893
Código de acesso: 98120279
Replay: de 21 a 28 de maio de 2009 (quinta-feira). O acesso poderá ser feito pelo telefone +1 (706) 645-9291 (código de acesso: 98120279) ou em nosso website.

Participarão desta Teleconferência:
Astério Vaz Safatle (Diretor Presidente)
Ana Graciela Granato (Diretora Financeira e de Relações com Investidores)

SLIDES E WEBCAST: Os slides da apresentação estarão disponíveis para visualização e download em nosso website www.abyara.com.br/ri a partir da data da teleconferência. O áudio das teleconferências será transmitido ao vivo pela Internet no mesmo site, onde ficará disponível após o evento. Os participantes devem se conectar aproximadamente 10 minutos antes do início das teleconferências. Essas teleconferências serão transmitidas simultaneamente via webcast, cujo link de acesso estará disponível no nosso website.

Para mais informações, por favor acesse nosso website www.abyara.com.br/ri.

CONTATO:
Ana Graciela Granato
Diretora Financeira e de Relações com Investidores
Tel.: (0xx11) 3027-8000
Fax: (0xx11) 3027-8211
E-mail: ri@abyara.com.br

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A REENCARNAÇÃO DE BAÑUELOS

O espanhol Enrique Bañuelos foi um expoente do mercado imobiliário de seu país. Seu negócio foi à lona - mas ele saiu bilionário. Comprando uma empresa após a outra, ele agora recomeça sua trajetória no Brasil

Por Eduardo Salgado, de São Paulo, e Rodrigo Mesquita, de Madri - 14/05/2009

No dia 22 de outubro, às 10 horas da noite, um avião Gulfstream G550 decolou do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, com destino a Valência, na Espanha. Na aeronave de 18 lugares, estavam apenas quatro passageiros: o empreendedor espanhol Enrique Bañuelos, dono do avião, Marcelo Paracchini, seu principal executivo no Brasil, e dois sócios da incorporadora paulista Agra, Luiz Roberto Pinto, presidente, e Ricardo Setton, diretor de finanças.

Sem escalas, após cerca de 15 horas o quarteto aterrissou no Aeroporto de Manises. O espanhol e os sócios da Agra tinham sido apresentados por funcionários do banco de investimento Credit Suisse, em São Paulo, cerca de dez dias antes. Bañuelos - empresário que fez fortuna no mercado imobiliário espanhol e viu sua empresa ir à lona - já era um nome conhecido em São Paulo. Há vários meses, ele estudava oportunidades no Brasil, seu principal foco após ter diminuído sua presença na Espanha. Em setembro, esteve próximo de comprar o resort Costa de Sauípe, na Bahia, e a quem quisesse ouvir dizia que tinha decidido vir para o Brasil para montar um grande negócio.

Seu objetivo ao viajar para Valência era tirar da cabeça dos sócios da Agra qualquer dúvida que pudesse existir sobre seu passado. Já os empresários brasileiros queriam saber mais sobre o nome comumente associado na Espanha à formação e ao estouro de uma bolha especulativa que ajudou a mergulhar a economia em uma das piores recessões da Europa.

Uma vez instalados na casa de Bañuelos em Valência, Luiz Roberto Pinto e Ricardo Setton tiveram uma programação intensa, que incluiu contatos com a equipe local do espanhol. Passados quatro dias, já na volta, ambos os lados consideraram a missão cumprida. Bañuelos conseguiu impressionar os brasileiros, que, por sua vez, decidiram formar uma parceria com ele. Antes do final de 2008, Bañuelos já havia desembolsado 50 milhões de reais em duas etapas por uma participação de 7% na Agra.

Desde então, a Veremonte, empresa de Bañuelos no Brasil, e a Agra, fizeram um verdadeiro strike no mercado imobiliário. Sempre com o espanhol como sócio majoritário, compraram o controle de duas outras incorporadoras paulistas - a Abyara e a Klabin Segall. Seis meses após a decolagem rumo a Valência, Bañuelos, em parceria com a Agra, já era um concorrente de peso no setor. Juntas, Agra, Abyara e Klabin Segall têm o terceiro maior estoque de terrenos entre as incorporadoras brasileiras. No ano passado, as três empresas juntas estiveram na liderança em vendas de apartamentos.

"Não pretendemos parar por aqui", diz Paracchini, principal executivo da Veremonte. (Procurado por EXAME no Brasil e na Espanha, Bañuelos se negou a dar entrevista.) O próximo alvo, segundo executivos de bancos de investimento, pode ser a paulista Inpar. A Veremonte também estuda negócios nas áreas de varejo e alimentos.
Sadia e Perdigão fecham acordo

14 de Maio de 2009 | 07:31

Os principais sócios da Sadia e da Perdigão chegaram a um acordo ontem para unir as duas empresas, mas até as 23 horas não haviam assinado contrato. A expectativa é que isso aconteça hoje ou amanhã e o negócio seja anunciado no máximo até a próxima segunda-feira (dia 18).

O contrato só não foi assinado por causa de exigências da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), responsável pela fiscalização das companhias de capital aberto. As exigências foram feitas ontem à tarde, durante visita de Luiz Furlan, presidente do Conselho de Administração da Sadia, e de Nildemar Secches, presidente do Conselho de Administração da Perdigão, à sede da CVM, no Rio de Janeiro. Advogados das duas empresas tiveram então de rever cláusulas dos contratos para se adequar às regras.

Embora o contrato não tenha sido assinado, as duas empresas dão como certa a operação. O acordo básico prevê uma troca de ações entre as duas companhias. No resultado final, a Perdigão ficaria com cerca de 70% do capital total, e a Sadia, com 30%. O capital será pulverizado no Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), mas dois grupos terão participação destacada na empresa. A Previ, fundo de pensão do Banco do Brasil, que hoje tem 14,16% do capital da Perdigão e 7,33% da Sadia, ficará com 12% das ações da nova empresas. As famílias Fontana e Furlan, que hoje controlam a Sadia com 23% do capital, ficarão com aproximadamente 10% do capital total da nova empresa.

Uma vez anunciada a união das duas empresas será feita uma emissão de ações para que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) faça um aporte de recursos, por meio de seu braço de investimentos, a BNDESpar. Esse novo aporte será usado para reduzir o endividamento da Sadia, que chegou a R$ 8,5 bilhões em dezembro do ano passado, depois das perdas com derivativos cambiais. Assinado o contrato, os representantes das duas empresas passarão a discutir a estratégia para a nova empresa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Lula, nombrado premio de la Paz de la Unesco
La organización de la ONU ha querido recompensar la labor del presidente de Brasil "en pro de la paz, el diálogo, la democracia, la justicia social y la igualdad de derechos"

EFE - París - 13/05/2009

El presidente de Brasil, Lula da Silva, ha sido galardonado este miércoles con el Premio de Fomento de La Paz Félix Houphouet-Boigny, según ha informado la Unesco en un comunicado.

El acto solemne de entrega tendrá lugar el próximo mes de junio, agregó la organización de la ONU para la Educación, la Ciencia y la Cultura, sin precisar la fecha exacta. Con él han querido recompensar, explica el texto, la labor del presidente de Brasil "en pro de la paz, el diálogo, la democracia, la justicia social y la igualdad de derechos".

El jurado quiso celebrar, igualmente, la "inestimable contribución" de Lula para a la erradicación de la pobreza y la protección de los derechos de las minorías.

La decisión del jurado de este galardón creado en 1989 fue anunciada por el ex presidente portugués Mario Soares.

El último galardonado con este premio por la Paz de la Unesco fue, en 2008, el ex presidente de Finlandia y fundador de la organización no gubernamental Crisis Management Initiative, Martti Ahtisaari, pocos meses antes de recibir el Premio Nobel de la Paz.

Entre los políticos que lo recibieron en ediciones anteriores figuran Nelson Mandela y Frederik W. De Klerk; Yitzhak Rabin, Shimon Peres y Yasser Arafat; el Rey de España, Juan Carlos I y el ex presidente estadoundense Jimmy Carter.
El Gobierno de Italia convierte en delito la inmigración clandestina
La nueva ley de seguridad de Berlusconi autoriza las patrullas ciudadanas

MÓNICA ANDRADE - Roma - 14/05/2009

El Gobierno de Silvio Berlusconi aprobó ayer en el Parlamento, entre las protestas de la oposición, nuevas medidas sobre inmigración, criminalidad y seguridad ciudadana que endurecen el polémico proyecto de Ley de Seguridad en torno al cual la Liga del Norte, socio de Berlusconi, ha trazado su proyecto político. El Gobierno sometió las tres enmiendas a una cuestión de confianza, lo que impidió el debate y la votación secreta.

Los 'sin papeles' no podrán registrar a sus hijos recién nacidos. Las enmiendas recogen viejas aspiraciones de la Liga del Norte: se convierte en delito la inmigración clandestina y se amplía el periodo actual de detención de los sin papeles en los centros de identificación y expulsión. Este plazo de detención, que en España es de 40 días y se ampliará a dos meses antes de final de año, en Italia ya alcanza los dos meses y con la nueva ley se extenderá hasta los seis meses, en línea con el máximo permitido por la UE.

Además, con la nueva ley, se legalizan las rondas ciudadanas, que colaborarán con la policía denunciando posibles situaciones de peligro, y se prohíbe realizar cualquier gestión administrativa a los inmigrantes sin permiso de residencia.

Esta última medida era uno de los grandes escollos, porque la oposición, la Iglesia y las organizaciones humanitarias han denunciado que los hijos de los sin papeles no serán inscritos en el registro y corren el riesgo de que se les declare en estado de abandono y sean dados en adopción.

El líder de la oposición, Dario Franceschini, expresó ayer su preocupación. "Es peligroso que se utilice una demanda legítima de seguridad por parte de los ciudadanos para volver atrás. Ya ha habido un momento en la historia italiana en la que se expulsaba a los niños del colegio por su religión. No podemos volver a las leyes raciales", afirmó.

El propio Gianfranco Fini, miembro del PDL y presidente de la Cámara de Diputados, dijo que el Gobierno debe rebajar el "exceso de propaganda" contra los inmigrantes.

A pesar de que en los últimos días se cayeron de la enmienda las normas que obligaban a los médicos y directores de colegio a denunciar a los clandestinos, la oposición teme que cualquier empleado público -enfermeras, profesores, guardias urbanos...- se vea constreñido a la denuncia. Muchos creen que los inmigrantes no llevarán a sus hijos al colegio o al médico cuando enfermen. "Aumentará el número de mujeres que dan a luz fuera de los hospitales y se elevarán los abortos clandestinos", vaticina Marco Impagliazzo, presidente de la Comunidad de San Egidio.

El decreto, que mañana será aprobado en su totalidad por el Parlamento, podría contener normas inconstitucionales, según Alessandro Pace, presidente de la Asociación Italiana de Constitucionalistas, que señala que el artículo 2 de la Carta Magna "reconoce y garantiza los derechos inviolables del hombre, no sólo de los ciudadanos italianos".

Entre las voces más críticas ayer se alzó la de los obispos. La Conferencia Episcopal Italiana criticó el delito de clandestinidad porque "se corre el riesgo de crear una franja de ciudadanos de serie B" y de hacer de los inmigrantes unas "no personas". Además, denunciaron que en el decreto no haya una sola palabra dedicada a "la integración de los inmigrantes en la sociedad".
GOVERNO PROPÕE TAXAR POUPANÇA

Luiz Guarnieri/Futura Press

Pela primeira vez desde os anos 90, o governo propôs a tributação dos rendimentos da poupança pelo Imposto de Renda. A medida, que precisará passar pelo Congresso, pretende desestimular a migração de grandes investidores para a caderneta diante da queda da taxa de juros básica, a Selic. Com a redução do juro básico para 10,25% ao ano, a poupança, que não é tributada, ficou mais atraente que os fundos de investimento.
Trabalho terceirizado será regulamentado em um mês

Brasília, 14 de Maio de 2009 -

O deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) garantiu ontem que o Projeto de Lei n 4.302, que disciplina o trabalho terceirizado no Brasil, será aprovado dentro de um mês. Segundo Mabel, será retirada do texto a obrigatoriedade da responsabilidade solidária, mecanismo que permite ao empregado acionar a empresa contratada e a contratante em caso de reclamações trabalhistas.

A alteração do texto agradou à Confederação Nacional da Indústria (CNI), que defendia a alteração do projeto. Segundo pesquisa da entidade realizada junto a 1.443 empresas sobre terceirização, 54% delas utilizam serviços de terceiros.

De acordo com Emerson Casali, gerente-executivo da CNI, este contingente representa 14% da mão de obra empregada na indústria. O estudo realizado pela confederação mostra que 91% das empresas buscaram a terceirização com o objetivo de reduzir custos e 58% encontraram qualidade dos serviços menor que a esperada.
DIs testam novas mínimas seguindo alterações na poupança

Valor Online - Eduardo Campos - 13/05/2009 16:23

SÃO PAULO - As alterações propostas para a caderneta de poupança e fundos de investimento levaram os contratos de juros futuros a testar novas mínimas na Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM & F).

Segundo o economista-chefe da SulAmérica Investimentos, Newton Rosa, com as medidas anunciadas hoje, o Banco Central tem o caminho aberto para dar continuidade no processo de afrouxamento monetário. Mas não é só isso que determinará o rumo da Selic.

Rosa destaca que a condução da política monetária continua sendo baseada no comportamento da inflação e na evolução da economia. "E, por ora, sabemos que tem espaço para novas reduções."

No encerramento do pregão, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2010, o mais líquido, recuava 0,04 ponto percentual, para 9,39%. O vencimento para janeiro de 2011 perdeu 0,09 ponto, para 9,97%, e janeiro 2012 apontava 10,94%, baixa de 0,11 ponto.

Na ponta curta, contrato para junho de 2009 destoou e subiu 0,01 ponto, para 10,13%. Julho de 2009 cedeu 0,02 ponto, a 9,88%, e agosto de 2009 devolveu 0,04 ponto, marcando 9,69%.

Até as 16h15, antes do ajuste final de posições, foram negociados 494.670 contratos, equivalentes a R$ 43,99 bilhões (US$ 21,30 bilhões), 25% a mais que o registrado ontem. O vencimento para janeiro de 2010 foi o mais negociado, com 130.150 contratos, equivalentes a R$ 12,28 bilhões (US$ 5,94 bilhões).

Como destacou o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, poderia ocorrer "um aperto de crédito", se houvesse uma migração de grandes investimentos para a caderneta de poupança.

Com a Selic recuando, a rentabilidade da poupança ficaria mais atraente que a oferecida pelos fundos, criando distorções no mercado de crédito e falta de interesse na compra de títulos públicos atrelados à taxa de juros.

O governo atacou o problema atacando por duas frentes. Na poupança, depósitos superiores a R$ 50 mil serão taxados a partir do ano que vem. O regime é complexo, envolvendo o nível da Selic, um redutor e a tabela progressiva de Imposto de Renda (IR). De forma mais simplificada, o mecanismo funcionará assim: quanto menor a Selic, mais alto o imposto pago sobre rendimento da poupança.

Como as alterações na poupança só podem ser efetivadas ano que vem, o governo também mudará o regime de tributação dos fundos ainda em 2009. A mudança no IR deve vir por Medida Provisória. Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ideia é criar "uma taxa de desconto" no IR a ser fixada pelo governo, no caso de continuidade da queda de juros.

As regras do governo garantem que o retorno do investimento em renda fixa será mais atraente que a poupança com a Selic até 7,25% ao ano. Caso o juro básico vá abaixo de 7,25%, o risco de migração de investimentos para as cadernetas voltaria, mas tanto Meirelles, quanto Mantega, consideram esse cenário pouco provável nos próximos anos.

Na gestão da dívida pública, o Tesouro realizou a segunda etapa do leilão de Notas do Tesouro Nacional Série B (NTN-B), que aconteceu via transferência de títulos. Também estava planejado o resgate antecipado de NTN-Bs, mas não houve interesse do mercado.
Veja a tabela de tributação da poupança

Valor Online - 13/05/2009 13:58

SÃO PAULO - Para evitar o risco político de mexer no rendimento de 0,50% ao mês mais TR para a poupança, o governo criou um complexo sistema de tributação para as cadernetas, com o objetivo de impedir que elas se tornem mais atrativas que a aplicação em instrumentos de renda fixa tradicionais.

A tributação, que incidirá sobre o rendimento da poupança - e não sobre o saldo -, vai depender do nível da Selic e só atingirá a parcela do saldo depositado acima de R$ 50 mil. A alíquota do imposto será a da tabela progressiva do Imposto de Renda, que pode ser de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, dependendo da faixa de renda.

A apuração e o recolhimento serão feitos no momento da declaração anual de ajuste do IR, para evitar que o investidor tenha várias poupanças com saldo abaixo do limite de R$ 50 mil. Como o novo imposto só valerá a partir de 2010, o primeiro ajuste só será feito quando o contribuinte entregar a declaração em 2011.

Vale destacar, no entanto, que o governo criou um redutor da base de cálculo do imposto. Quanto menor a Selic, mais alto será o imposto efetivo pago na poupança. Atualmente, a taxa básica está em 10,25%.

Veja a abaixo como fica a tributação, que incidirá sobre o rendimento da parcela do que saldo que for maior que R$ 50 mil:

- Selic acima de 10,50% - redutor de 100% e base de cálculo de 0%.

- Selic de 10,50% a 10,00% - redutor de 80% e base de cálculo de 20%.

- Selic de 10,00% a 8,75% - redutor de 70% e base de cálculo de 30%.

- Selic de 8,75% a 8,25% - redutor de 60% e base de cálculo de 40%.

- Selic de 8,25% a 7,75% - redutor de 40% e base de cálculo de 60%.

- Selic de 7,75% a 7,25% - redutor de 20% e base de cálculo de 80%.

- Selic abaixo de 7,25% - redutor de 0% e base de cálculo de 100%.

Em um exemplo, para uma Selic de 9,25% ao ano, o investidor com R$ 150 mil aplicados na poupança terá a seguinte tributação. A base de cálculo seria o rendimento obtido com os R$ 100 mil, mas como existe o redutor de 70%, a base cai para R$ 30 mil. O imposto a ser cobrado incidirá sobre o rendimento sobre esses R$ 30 mil ao longo do ano. Com uma taxa anual próxima de 7% da poupança, o rendimento será de R$ 2,1 mil. Sobre este valor é que haverá incidência de IR, conforme a renda tributável total do contribuinte.
The State of Housing Markets Around The World: Not Bottoming Yet?

Only two countries (Germany and Switzerland) out of 32 main property markets saw positive momentum in 2008 (a slower downward house price movement or faster upward movement), while 28 countries saw momentum deteriorating.

Around 8 out of 32 countries saw house prices rise, adjusting for inflation, while 20countries experienced house price falls with the sharpest in Latvia (37%), Lithuania (27%), U.S. (20%), UK (18%), Iceland (16%), Ireland (12%), and Ukraine (Kiev) (12%). Downward price momentum accelerated in Q4 2008 (Global Property Guide).

While stock market recoveries often precede an economic recovery, a key driver of property occupancy - employment - is often one of the last economic indicators to turn. This suggests that 2009 will remain a difficult year for commercial and residential property globally. (Jones Lasalle)
OAB vai aos EUA e fala a advogados de NY sobre calote dos precatórios

Brasília, 13/05/2009 -

O vice-presidente da Comissão Especial de Defesa dos Credores Públicos (Precatórios) da OAB Nacional, Flávio José de Souza Brando, e o membro da mesma Comissão, Eduardo Gouvea, farão hoje (13) palestra na New York Bar Association - congênere da OAB nos Estados Unidos - sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 12/06 (de número 351/09 na Câmara), que altera por completo o sistema de pagamento dos precatórios no Brasil.

A OAB foi convidada a explicar aos advogados norte-americanos como se dá o sistema de pagamento de dívidas por Estados e municípios, considerado hoje, no Brasil e fora do país, como um verdadeiro calote nas ordens judiciais brasileiras. Brando e Gouvea ministrarão a palestra por designação do presidente nacional da OAB, Cezar Britto.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Mantega confirma tributação na poupança para aplicações acima de R$ 50 mil

BRASÍLIA, 13 de maio de 2009 -

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou há pouco que a partir de 2010, as aplicações na caderneta de poupança acima de R$ 50 mil serão mesmo tributadas por Imposto de Renda (IR). Por outro lado, o governo fará uma desoneração do IR de sete pontos percentuais para todas as aplicações financeiras - os fundos de investimentos.
Folha Explica Roberto Carlos, sua carreira e sua brasilidade

Folha Online 11/05/2009 - 08h09

"Roberto Carlos é capaz de conciliar quantidade e qualidade, atravessando com desenvoltura a ponte que liga o Guinness ao Grammy" - Oscar Pilagallo - Folha Explica Roberto Carlos

O "rei" Roberto Carlos é o artista mais popular e bem-sucedido da música brasileira de todos os tempos. Chegou a vender mais de 100 milhões de álbuns no mundo todo; o único latino a atingir tal marca. E não é preciso gostar dele para reconhecer que ele é a cara do Brasil.

Folha Explica o mito, a carreira e a brasilidade do "rei" Roberto Carlos
"Roberto Carlos é uma espécie de guaraná. A metáfora de Caetano Veloso, em resposta a um crítico que falara em laranjada, reveste o artista mais popular da música brasileira de um atributo que, embora central em sua vida e obra, lhe tentaram freqüente e indevidamente confiscar: a brasilidade", afirma o jornalista da Folha Oscar Pilagallo. Ele é autor de "Roberto Carlos", novo volume da série Folha Explica, no qual apresenta a arte, a carreira e os mitos de Roberto Carlos.

O autor explica como Roberto se tornou o primeiro brasileiro a desfrutar de enorme popularidade atuando num ambiente dominado pela cultura de massa --fortalecida pela televisão e pelo mercado de consumo, especialmente o segmentado para os jovens--, daí a comparação com o guaraná. Ao mesmo tempo, "com a pressão derivada de seu próprio talento musical, Roberto Carlos ajudou a formar o gosto médio do brasileiro, modernizando-o", afirma Pilagallo.

O "ensaio musical-biográfico", como o autor define o título, traça um panorama da vida e da carreira de Roberto Carlos, desde a juventude em Cachoeiro do Itapemirim, quando era apenas um "jovem promissor em formação", passando pela Jovem Guarda, o iê-iê-iê e pelos anos 70, marcados pela inspiração e pelas baladas românticas. Há ainda uma espécie de "roteiro", em que o autor separa os estilos --rock, soul, românticas-- e elenca os artistas que já regravaram suas composições, como Maria Bethânia, Titãs, Skank, o próprio Caetano Veloso, Gal Costa e Ná Ozzetti.

Folha Explica Roberto Carlos traz também uma discografia, que começa em 1959 e inclui álbuns em espanhol, inglês, italiano e francês, e a filmografia do cantor.
"Leite Derramado"
Chico Buarque - 1a. edição, 2009

Em seu novo e esperado romance "Leite Derramado" (Companhia das Letras, 2009), o cantor, compositor e escritor carioca Chico Buarque atinge o ponto alto de sua produção literária.

Munido de prosa elegante, fluente e divertida, ele narra a saga dos Assumpção, família de elite liderada pelo moribundo Eulálio Montenegro d'Assumpção. De seu leito de morte, em meio a delírios e devaneios, o protagonista relembra sua vida. O ponto central é seu amor possessivo e egoísta pela mulata Matilde, uma garota incrivelmente desejável com quem Eulálio se casa e vive uma relação corroída pelo ciúme.

Paralelamente, Eulálio narra a saga de sua família, uma sucessão de calhordas que desembarca no Brasil nos tempos da corte portuguesa e atravessa as décadas comandando negócios escusos, fazendo quase tudo fora da lei e exibindo truculência para levar vantagem em tudo.

"Chico cutuca e devassa com olhar cortante as mazelas da vida brasileira: a desigualdade obscena; a promiscuidade público-privada; a subserviência colonizada; o preconceito velado pela cordialidade", aponta o cientista social Eduardo Gianetti em resenha do livro publicada na Folha de S.Paulo.

O cenário da trama é o Rio de Janeiro e o enredo dá vida a objetos e lugares que habitam as lembranças do autor, como vitrolas, colégios para moças, ritmos de época e o futebol.

"Leite Derramado" é o quarto romance de Chico Buarque. Os outros três são "Estorvo" (1991), "Benjamim" (1995), e "Budapeste" (2003).
Comissão do Senado sabatina amanhã indicados da OAB para CNJ e CNMP

Brasília, 12/05/2009 -

A Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado Federal deverá apreciar durante sabatina que começa em sessão amanhã (13), a partir das 10h, as indicações de nomes para a nova composição do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP). Os indicados pelo Pleno da OAB para o CNJ são os advogados JEFFERSON LUIS KRAVCHYCHYN, DE SANTA CATARINA, e Jorge Hélio Chaves de Oliveira, do Ceará. Para o CNMP as indicações da entidade da advocacia são Adilson Gurgel de Castro, do Rio Grande do Norte, e Almino Afonso Fernandes, do Mato Grosso.
OAB-RS quer fitas sobre suposto desvio de governadora Yeda

São Paulo, 12/05/2009 -

A Seccional gaúcha da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) vai requerer hoje ao Ministério Público Federal a divulgação das gravações que ligam a governadora Yeda Crusius (PSDB-RS) e assessores importantes da campanha ao caixa dois de campanha. Segundo a revista "Veja", gravações feitas pelo empresário Lair Ferst, um dos coordenadores de campanha do PSDB, em 2006, foram entregues à procuradoria. Os áudios mostrariam que as empresas de fumo Alliance One e CTA-Continental entregaram R$ 400 mil "por fora" no segundo turno. Yeda nega a existência do caixa dois. A Alliance afirma que fez uma doação legal de R$ 200 mil, com recibo, e a CTA declarou que não doou para a campanha da tucana.
Copa Davis: Sorteio faz nº 1 do Brasil comemorar

Folha de S.Paulo - 13/05/2009 - 09h52

Depois de dois anos jogando a repescagem da Copa Davis fora de casa, o Brasil voltou a ser favorecido pelo sorteio. Ontem, na sede da Federação Internacional de Tênis, em Londres, ficou estabelecido que o Brasil disputará em casa, contra o Equador, uma vaga no Grupo Mundial em 2010. Com isso, o país evitou confrontos mais complicados, como com a Suíça de Roger Federer, a Sérvia de Novak Djokovic ou a França de Gilles Simon.

O duelo com os equatorianos está marcado para 18 a 20 de setembro, em local a ser definido. "O sorteio foi bastante favorável a nós", festejou Thomaz Bellucci, 117º do ranking mundial e número um do Brasil.

Será a quarta vez consecutiva que os brasileiros tentarão retornar à elite do tênis. Anteriormente, o país perdeu a chance de ascender ao ser derrotado por Suécia (2006), em casa, e por Áustria (2007) e Croácia (2008), como visitante. O país não disputa a primeira divisão da Davis desde 2003, quando foi derrotado pela Suécia na primeira rodada do Grupo Mundial. Naquele ano, a equipe também caiu, diante do Canadá, na repescagem.

Brasileiros e equatorianos já se enfrentaram seis vezes na Davis, com quatro triunfos nacionais - todos os confrontos foram realizados no saibro, o piso mais lento do tênis. O Equador não derrota o Brasil há 26 anos. Não bastasse isso, a equipe adversária triunfou somente uma vez no país, em 1982, em Fortaleza. No último confronto entre os dois, pelo Zonal Americano da Copa Davis, há três anos, os brasileiros venceram por 4 a 0, mesmo jogando em Cuenca.

Apesar da apregoada vantagem, Bellucci não quer assumir o favoritismo. "Em [Copa] Davis é sempre difícil falar em favoritismo, porque as equipes crescem muito durante o confronto", pondera o tenista.

Os principais nomes do Equador são os irmãos Nicolás, 32, e Giovanni Lapentti, 26. Nicolás, que já foi semifinalista do Aberto da Austrália, em 1999, chegou a ser sexto do ranking. Mais bem ranqueado do Equador, atualmente está em 106º. Para atingir essa fase, o Equador superou o Peru pelo Zonal Americano da Davis por 4 a 1. Já os brasileiros derrotaram a Colômbia, no último fim de semana, pelo mesmo placar, em partidas em Tunja.
Parreira elogia Ronaldo e prevê jogo "alucinante" no Pacaembu

Folha de S.Paulo, no Rio de Janeiro - 13/05/2009 - 09h18

O atacante Ronaldo não terá marcação especial do Fluminense na partida de hoje, no Pacaembu, pela Copa do Brasil. O técnico Carlos Alberto Parreira decidiu evitar colocar um zagueiro em cima do atleta durante toda a partida. Será a primeiro vez que Ronaldo enfrentará um time do Rio desde a sua chegada ao Corinthians.

"Ronaldo tomou conta do Brasil e da torcida do Corinthians. É um homem de grandes decisões e que tem o poder de decidir os jogos à sua maneira. Não vai ter marcação especial porque ele sempre sabe fugir dela", declarou Parreira. "Vai ser marcação setorizada. Mas Ronaldo deve ser olhado de perto, seja em que setor for, ou ele desequilibra. Vamos incomodá-lo na zona onde é decisivo. Se ele for para a defesa, ficará sem marcação", acrescentou o treinador do Brasil no Mundial de 2006 e que prevê um jogo "alucinante".

Parreira, que foi treinador de Ronaldo em duas das quatro Copas do Mundo que ele disputou, vai manter a mesma formação que venceu o São Paulo, por 1 a 0, domingo, no Maracanã, pelo Brasileiro. Com isso, o atacante Maicon ganhou vaga de titular ao lado de Fred.

"Acredito que o jogo será decidido nos detalhes, como em jogadas de bola parada e contra-ataques com velocidade. A genialidade de jogadores como Ronaldo, Thiago Neves, Douglas e Fred também pode desequilibrar a partida", disse Parreira, que enfrentará o clube pelo qual conquistou o título da Copa do Brasil, em 2002.

Parreira ensaiou jogadas em velocidade para surpreender o Corinthians no Pacaembu.

Além de rever um time carioca, Ronaldo irá reencontrar hoje Fred, seu reserva na Copa da Alemanha, há três anos. Diferentemente do corintiano, o atacante do Fluminense, depois de um bom início no clube, não mostra regularidade depois que voltou da Europa, onde defendia o francês Lyon. Nos últimos dois jogos, por exemplo, ele passou em branco.
Após classificação, Luxemburgo ironiza dirigente do Sport

Folha de S.Paulo - 13/05/2009 - 10h07

Após a classificação do Palmeiras às quartas-de-final da Taça Libertadores da América, o técnico Vanderlei Luxemburgo não poupou críticas ao vice-presidente de futebol do Sport, Guilherme Beltrão.

"Queria agradecer ao Guilherme Beltrão, o nosso melhor centroavante. Ele nos dá munição. Ele fala tanta asneira, tanta bobagem, que o adversário não precisa de motivação", disse.

O dirigente do clube pernambucano se notabilizou desde o ano passado por criticar publicamente o trabalho de Luxemburgo. É o porta-voz do Sport em questões polêmicas.

"Você não pode subestimar a capacidade de um técnico, de jogadores, de um time tão grande como o Palmeiras", afirmou Luxemburgo. "Em todos os lugares existem boas pessoas e existem os idiotas. O torcedor do Sport deveria olhar para ele e pensar se vale a pena ter um vice-presidente que expõe tanto o clube", completou.

Silvio Guimarães, presidente do Sport, rebateu. "O Luxemburgo é moleque. E tem uma vida cheia de problemas".
Renault se junta à Ferrari contra a FIA e diz que sairá da F-1

Folha Online - 13/05/2009 - 11h02

A Renault engrossou o coro da Ferrari nesta quarta-feira e também divulgou um comunicado afirmando que deixará a F-1 no fim da temporada caso a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) não mude o regulamento previsto para o Mundial-2010, que institui regulamentos diferentes para as escuderias que adotarem ou não o teto orçamentário de 40 milhões de libras (cerca de R$ 129 milhões).

Ontem, a Ferrari fez a mesma ameaça. BMW Sauber, Toyota, Red Bull e Toro Rosso também disseram que não pretendem continuar por conta da nova regra, que diz que o time que se submeter ao limite receberá vantagens técnicas, como utilizar asas móveis e contar com um motor sem limite de giros, além de poder testar seus carros durante todo o ano.

"Se as decisões anunciadas pelo Conselho Mundial [da FIA] no dia 29 de abril [que incluem o teto orçamentário] não forem revisadas, não temos chance a não ser abandonar o Mundial de F-1 no fim de 2009", disse o chefe da Renault, Flavio Briatore, no comunicado. "Nossa meta é reduzir os custos, mantendo os altos padrões que fazem a F-1 uma das marcas mais prestigiadas no mercado", completou Briatore. "Queremos atingir isso de uma maneira coordenada com os órgãos regulamentares e comerciais, e nos recusamos a aceitar um governo unilateral da FIA", disparou o dirigente.

O presidente da equipe, Bernard Rey, fez coro às críticas. "Continuamos compromissados ao esporte, no entanto, não podemos estar envolvidos em um campeonato com diferentes tipos de regras, que se postas em prática, nos forçarão a sair no fim desta temporada."

Frustração

No comunicado, a Renault ainda informa que a decisão da FIA introduziu dois tipos de regulamentos técnicos da F-1, o que fez com a reconsiderasse sua entrada no Mundial-2010. "Existe uma frustração porque as propostas construtivas da Fota, que incluem grandes medidas de corte de custos que serão adotadas progressivamente entre 2009 e 2012, elaboradas de forma cuidadosa pelos membros da Fota, foram completamente ignoradas sem nenhuma consulta da FIA às equipes", criticou a equipe. "Deve-se reforçar que a Fota tem os mesmos, senão menores, objetivos financeiros da FIA, mas a Renault acredita que isso deve ser introduzido de forma diferente, em acordo com todas as partes", completou a escuderia, que pediu um equilíbrio maior entre custos e os rendimentos.

Boicote

Ontem, a Ferrari se opôs ao novo regulamento e disse que não pretende se inscrever no Mundial-2010. "(...) As decisões tomadas [pela FIA] significam que, pela primeira vez na história da F-1, a temporada 2010 verá a introdução de dois regulamentos diferentes baseados em regras técnicas arbitrárias e parâmetros econômicos." "O conselho [da Ferrari] considera que se este for o regulamento da F-1 para o futuro, então as razões que levaram a Ferrari a ter participação ininterrupta no Campeonato Mundial nos últimos 60 anos - o único construtor a ter participado desde 1950-- chegariam a um fim", informou o comunicado.

A Ferrari também se disse "desapontada com os métodos adotados pela FIA para tomar decisões de natureza tão séria e sua recusa em atingir de forma efetiva um entendimento com os construtores e equipes". "As regras que contribuíram para o desenvolvimento da F-1 nos últimos 25 anos foram prejudicadas, assim como as obrigações contratuais entre Ferrari e FIA no que diz respeito à estabilidade do regulamento", acrescentou a equipe.

Na segunda-feira, o dono da Red Bull, Dietrich Mateschitz, que também controla a Toro Rosso, afirmou que se retiraria da categoria caso o teto orçamentário opcional fosse mantido. Toyota e BMW Sauber também anunciaram publicamente sua insatisfação com o regulamento, e o boicote das equipes pode contar com o apoio da McLaren-Mercedes. Apenas Williams, Brawn GP e Force India consideram a entrada.
Volta de Ronaldinho ao Brasil: Empresário não descarta, mas nega propostas.

Folha Online - 13/05/2009 - 11h01 - Lancepress

O irmão e empresário do meia-atacante Ronaldinho, Roberto de Assis, disse que o jogador não recebeu nenhuma proposta de clubes brasileiros, mas não descartou que o jogador do Milan possa voltar ao país de origem.

Nesta semana, alguns rumores deram conta de que Ronaldinho negocia com alguns clubes do país, como São Paulo e Flamengo.

"Ele tem contrato com o Milan até 2011 e um respeito muito grande pelo clube. Mas não posso descartar absolutamente nada, porque não houve conversas a respeito disso e nem ninguém me procurou para falar sobre isso", disse Assis. "Não troquei ainda uma só palavra com meu irmão sobre isso, mas realmente não houve contato", continuou Assis.

Ao saber da mudança do discurso de Assis, Delair Dumbrosck, presidente em exercício do Flamengo, mostrou empolgação, mas lembrou que o clube ainda não tem condições de bancar a vinda de um jogador como Ronaldinho. "O Flamengo ainda não o procurou. Não descarto, mas precisamos buscar um patrocinador. Querer eu quero, mas não é assim", falou Dumbrosck.

Ronaldinho marcou um dos gols do empate por 3 a 3 entre o Milan e Albânia, na terça-feira, em Tirana.
Imposto sobre a poupança começa a ser cobrado em 2010

Folha Online - 13/05/2009 - 08h41

O governo decidiu pela cobrança de IR (Imposto de Renda) nas aplicações em caderneta de poupança a partir do ano que vem.

O Ministério da Fazenda programou para hoje a divulgação das mudanças, mas isso ainda depende de uma reunião com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Nesta reunião seria decidido se serão taxadas as contas com depósitos acima de R$ 50 mil, como pretende a Fazenda, ou com outros dois valores que serão apresentados ao presidente.

Lula optou pela cobrança de IR nas cadernetas, o mais popular instrumento de investimento do país, apesar de sua equipe ser favorável a uma mudança definitiva nas regras da poupança - os técnicos preferiam acabar de uma vez com os juros tabelados em 6% anuais. Se prevalecer o limite de R$ 50 mil, 99% dos aplicadores estariam isentos de tributação. Mas o governo conseguiria recolher IR sobre quase 40%dos R$ 270,7 bilhões depositados na poupança.

Já a redução no IR dos fundos de investimentos não deverá ser adotada imediatamente. Para evitar críticas de que estaria beneficiando aplicadores de maior renda, que investem em fundos, o governo discutia baixar o imposto, que hoje chega a 22,5% ao ano, para 15% ao ano apenas se houver sinais de migração dos fundos de renda fixa para a caderneta de poupança.

Ontem, o ministro Paulo Bernardo (Planejamento) disse que a discussão sobre a mudança na caderneta de poupança está na reta final e uma solução deveria ser apresentada nos próximos dias. Já Lula negou ontem que esteja para definir essas mudanças. "Não tem discussão ainda. Quando esse tema estiver sendo discutido no governo, temos o maior interesse em comunicar à imprensa sobre o que vai acontecer. Por enquanto não tem discussão amanhã [hoje]", disse durante evento em Cubatão (SP).