segunda-feira, 28 de setembro de 2009

BB vai liberar R$ 100 milhões para Minha Casa, minha vida

Jornal do Commercio, Chiara Quintão, 28/set

O Banco do Brasil estima que os contratos de financiamento à produção nos moldes do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida a serem assinados pelo banco este ano com empresas do setor de construção vão somar R$ 100 milhões. Segundo o diretor de Empréstimos e Financiamentos da instituição, Nilson Martiniano Moreira, isso representa 10% do total de financiamento imobiliário que o banco pretende conceder em 2009.

A intenção é que de 3 mil a 4 mil unidades incluídas no Minha Casa, Minha Vida sejam financiadas este ano. Até 2011, o Banco do Brasil quer participar do financiamento de 10% do total de unidades do programa. A maior parte dos desembolsos deve ocorrer no ano que vem.

O primeiro contrato do Banco do Brasil de financiamento a produção enquadrado no programa, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), é com a Cyrela Brazil Realty, no valor de R$ 9,8 milhões.

Os recursos serão destinados à primeira fase do Marcco Sorocaba, da Living Construtora, empresa pela qual a Cyrela atua no segmento econômico, e da Plano & Plano Construções e Participações. Outras empresas como Rossi Residencial e Tenda já apresentaram projetos ao Banco do Brasil, segundo Moreira.

Os contratos de financiamento direto ao comprador pelo Banco do Brasil nos moldes do programa devem começar a ser assinados no fim do ano, com projeto-piloto. A liberação efetiva dos recursos para essa finalidade será a partir de 2010. A PDG Realty é uma das empresas interessadas nessa modalidade, de acordo com o representante do Banco do Brasil.

No programa habitacional, o banco vai atuar no crédito para empreendimentos do programa situados na faixa de três a dez salários mínimos, com financiamento de até 90% do valor do imóvel e prazo de até 30 anos.

O Banco do Brasil começou a atuar na concessão de crédito imobiliário com recursos próprios em 2007. Em junho do ano passado, a instituição financeira passou a operar no financiamento imobiliário também com recursos da poupança.

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