HOLDING ABYARA-VEREM0NTE
Vide, abaixo, extrato de matéria trazida em 31/12/08 aqui, neste blog da ADMIRA.
Como se vê de outra matéria também há pouco trazida aqui ao blog, publicada na imprensa espanhola, o empresário valenciano que acaba de comprar a Abyara, Enrique Bañuelos, é de fato o fundador da Astroc, mas a vendeu ao empresário de nome Nozar, o qual é também seu sócio, com 2,20% de participação, na nova empresa AFIRMA Grupo Inmobiliario.
O próprio Bañuelos detém apenas 3,45% do capital dessa imobiliária AFIRMA, cujos demais sócios são o majoritário, Rayet, com 55,06%, Martibalsa, que é do grupo valenciano Sedesa (25,32%), a Caixa Galícia (4,08%) e Amancio Ortega (2,72%).
A AFIRMA acaba de conseguir no mercado 38,6 milhões de euros, que destinará a reduzir parte de sua dívida atual, bem como a obter novos recursos para seu projeto de desenvolvimento no Brasil e na Romênia (em Bucareste), e a participar das oportunidades que surjam no mercado.
“HOLDING ABYARA-VEREMONTE.
docbr - 22/Dez/2008 16:07
Gráfico Intraday
Ele já foi chamado de Donald Trump espanhol e "senhor dos tijolos", como são conhecidos na Espanha os magnatas da construção.
Dono de uma trajetória nada invejável de ascensão e queda - uma fortuna de mais de US$ 7 bilhões quase evaporou depois de denúncias de operações que inflaram os papéis da sua empresa imobiliária (Astroc) na Espanha - o valenciano Enrique Bañuelos é o homem que está arquitetando, nos bastidores, a tacada mais ousada do mercado imobiliário brasileiro.
O polêmico empresário está em contato com pelo menos seis companhias do setor - e estaria em conversas mais avançadas com Agra e Abyara - para montar uma holding, que já ganhou até um nome: Veremonte.
A grande dúvida do mercado é se a proposta é factível e se Bañuelos, que já desistiu de outros negócios aqui, conseguiria levá-la adiante. Empresário valenciano, (ex) dono da Astroc, desistiu da compra do Complexo Costa do Sauípe no dia da assinatura do contrato.
Além de Agra e Abyara, o (jornal)Valor Econômico apurou que Bañuelos já sondou a Inpar, Even, Klabin Segall, Tecnisa e Rossi. A bordo de seu jato particular, avaliado em mais de US$ 8 milhões - que usa para levar os empresários brasileiros para visitar terrenos e empreendimentos no Nordeste em uma única tarde - Enrique tem mostrado uma habilidade invejável para discorrer sobre seu plano de negócios. E, em função da complicada situação não só do mercado, como de várias empresas, tem encontrado ressonância nas empresas. "Ele tem pouca credibilidade, mas é sedutor e muitas companhias, que estão praticamente sem saída, viram nessa holding uma promessa de salvação", diz uma fonte do setor.
O Valor teve acesso ao plano de negócios da holding, que se vende como a plataforma líder de "real estate" no país. A apresentação impressiona pela complexidade e pela ambição.
Para reduzir os custos operacionais e conseguir economia de escala, a idéia é criar uma empresa única centralizada, com uma sede e uma única estrutura financeira, administrativa, de marketing, construção e vendas. Uma companhia saudável, não contaminada pelas dívidas das companhias abertas, que fica com parte dos ativos das empresas, e que a médio prazo abriria capital lá fora: 40% nas bolsas de Londres e Nova York (sendo 20% de oferta secundária e 80% de oferta primária). "Os recursos da oferta primária serão destinados preferencialmente para o pagamento dos ativos adquiridos das S.A listadas e para eliminar as dívidas corporativas das companhias", discorre o plano.”
quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
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